Miscelâneas do Eu

Expressar as ideais, registrar os pensamentos, sonhos, devaneios num pequeno e simplório blog desta escritora amadora que vos fala são as formas que encontrei para registrar a existência neste mundo.

Não cabe a mim julgar certo ou errado e sim, escrever o que sinto sobre o que me cerca.

A única coisa que não abro mão é do amor pelos seres humanos e incompreensão diante da capacidade de alguns serem cruéis com sua própria espécie.

Nana Pimentel

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sábado, 14 de maio de 2016

Se eu fosse Cinderela...

Se eu fosse a Cinderela, de Gislaine Oliveira, é um livro de leitura leve e flui sem percebermos o tempo passando. Vale muito a pena desfrutar das páginas. A estória leva o leitor a uma análise de quem é bom ou mau no conto. Um novo olhar sob conceitos preestabelecidos. De forma divertidíssima e bem século XXI temos nas páginas uma releitura do conto de fadas da Cinderela. Tudo contado por uma menina chamada Cinddy. Ela questiona a necessidade de se ter um príncipe e a forma como isto é imposto. De repente, se vê dentro de Cinderela. A menina questiona o que é real e imaginário. Claro, não vou dizer o final, entretanto falo que é surpreendente.



Fazendo uma análise psicológica de alguns trechos do livro, digo que fez me pensar em alguns atos que já cometi. Entre estes, está à atrocidade de colocar nome “estranho” a minha filha. Problema vivido por Cinddy. Este parágrafo me trouxe momentos hilários ao imaginar a Cinddy com seus dois DD explicando aos amigos o porque de seu nome. Concomitantemente lembrando da minha filha Giovanna com dois NN fazendo o mesmo. Uma situação difícil para quem vive. Pobre das crianças com suas mães. RSRSRS. Continuei a leitura, refletindo mais uma vez nas páginas em que Cinddy fala não querer um príncipe. Fiquei pensando na minha geração, cheia de mulheres que sofreram com o “Complexo de Cinderela ou “Feminismo masculinizado”. Eu era do time das que queriam ser princesas, mas acreditava que seria ótimo ter os sapos para namorar, pois os príncipes corriam o risco de se tornarem sapos. 

Depois de mais alguns trechos veio outra reflexão. Desta vez foi referente a uma fala de Cinddy a sua mãe: “ Mãe, papai não é um príncipe”. Foi a vez de pensar em nós, mulheres, quando estamos em uma relação, julgamos o nosso ser amado como príncipe, tomando a palavra como sinônimo de perfeição. Cobramos e queremos que o ser amado torne-se o retrato de nossos anseios e conceitos. Obviamente, que na maioria das vezes inconscientemente. E assim prossegui minha leitura, ora superficialmente, ora refletindo sob conceitos e vivências. Se eu fosse Cinderela... é fantástico. Agora, se eu, Adriana, fosse Cinderela, nossa o mundo viraria do avesso. Boa leitura e curtam o livro.

Conheçam mais no blog da escritora Gislaine: http://profissao-escritor.blogspot.com.br/ 

5 comentários:

  1. Adriiiii, amei essa postagem <3 Muito obrigada pelo carinho e pela atenção que você dedicou a mim e a minha menina <3
    Fico feliz que o final tenha te surpreendido =D
    Um beijão
    http://profissao-escritor.blogspot.com.br/

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    Respostas
    1. Foi um prazer imenso. A Cinddy é uma graça e a mãe da Cinddy é um encanto.

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  2. Nana! Curti. Beijos, Carina Luft

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  3. Nana! Eu curti. Beijos. Carina Luft

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Beijo da Nana Pimentel

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