Se eu fosse a Cinderela, de Gislaine Oliveira, é um livro de leitura leve
e flui sem percebermos o tempo passando. Vale muito a pena desfrutar das
páginas. A estória leva o leitor a uma análise de quem é bom ou mau no conto.
Um novo olhar sob conceitos preestabelecidos. De forma divertidíssima e bem
século XXI temos nas páginas uma releitura do conto de fadas da Cinderela. Tudo
contado por uma menina chamada Cinddy. Ela questiona a necessidade de se ter um
príncipe e a forma como isto é imposto. De repente, se vê dentro de Cinderela.
A menina questiona o que é real e imaginário. Claro, não vou dizer o final,
entretanto falo que é surpreendente.
Fazendo uma análise psicológica de alguns trechos do livro, digo que fez
me pensar em alguns atos que já cometi. Entre estes, está à atrocidade de
colocar nome “estranho” a minha filha. Problema vivido por Cinddy. Este
parágrafo me trouxe momentos hilários ao imaginar a Cinddy com seus dois DD
explicando aos amigos o porque de seu nome. Concomitantemente lembrando da
minha filha Giovanna com dois NN fazendo o mesmo. Uma situação difícil para
quem vive. Pobre das crianças com suas mães. RSRSRS. Continuei a leitura, refletindo
mais uma vez nas páginas em que Cinddy fala não querer um príncipe. Fiquei
pensando na minha geração, cheia de mulheres que sofreram com o “Complexo de
Cinderela ou “Feminismo masculinizado”. Eu era do time das que queriam ser
princesas, mas acreditava que seria ótimo ter os sapos para namorar, pois os
príncipes corriam o risco de se tornarem sapos.
Depois de mais alguns trechos
veio outra reflexão. Desta vez foi referente a uma fala de Cinddy a sua mãe: “
Mãe, papai não é um príncipe”. Foi a vez de pensar em nós, mulheres, quando
estamos em uma relação, julgamos o nosso ser amado como príncipe, tomando a
palavra como sinônimo de perfeição. Cobramos e queremos que o ser amado torne-se
o retrato de nossos anseios e conceitos. Obviamente, que na maioria das vezes
inconscientemente. E assim prossegui minha leitura, ora superficialmente, ora
refletindo sob conceitos e vivências. Se eu fosse Cinderela... é fantástico.
Agora, se eu, Adriana, fosse Cinderela, nossa o mundo viraria do avesso. Boa
leitura e curtam o livro.
Conheçam mais no blog da escritora Gislaine: http://profissao-escritor.blogspot.com.br/
Adriiiii, amei essa postagem <3 Muito obrigada pelo carinho e pela atenção que você dedicou a mim e a minha menina <3
ResponderExcluirFico feliz que o final tenha te surpreendido =D
Um beijão
http://profissao-escritor.blogspot.com.br/
Foi um prazer imenso. A Cinddy é uma graça e a mãe da Cinddy é um encanto.
ExcluirNana! Curti. Beijos, Carina Luft
ResponderExcluirValeu! Que bom que gostastes. Beijos
ExcluirNana! Eu curti. Beijos. Carina Luft
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