No
artigo “Os limites da semântica e da pragmática” de Aline Soler
Parras são abordadas as questões da semântica e pragmática. A
autora diz que os limites destas baseiam-se nas teorias de linguistas
como Austin, Ducrot e Grice.
Segundo
o artigo, Ducrot recebe influencia do ambiente.
Cita
Ilari e Geraldi que falam da importância da dêixis que se
apresentam no ato da fala. Frisa que as palavras modificam seu
sentido.
O
artigo refere se aos critérios do uso da língua que Austin tenta
definir.
A
autora diz que Austin formula uma distinção entre constativo e
performativos.
A
autora aborda as teorias linguísticas e fala que os linguistas
definem e compartilham regras. Diz que o ato ilocucionário que pode
ser contativo e performativo.
“
[...]Ao ato de produzir sons, emitir
palavras que pertençam a um sistema gramatical e que possuam sentido
e referência, Austin chama de ato locucionário. O ato
perlocucionário é o efeito produzido pelo que se disse, que pode,
muitas vezes, não atingir o feito esperado. O ilocucionário, ao
contrário, é convencional,[...]”
Cita
neste artigo exemplos de ato ilocucionário.
Critica
o trabalho de Austin por restringir-se a estrutura e quando refere-se
a Paul Grice, frisa o fato deste considerar o sujeito. Faz uma
abordagem da teoria de Grice e das regras necessárias a linguagem
que chama de máximas conversacionais, reunidas sob o Princípio da
Cooperação. Então, a partir disto estabelece os critérios
conversacionais. Mostra que o ouvinte ao escutar um enunciado,
procura um sentido e tenta deduzir o sentido do que foi dito pelo
locutor.
Já,
segundo o artigo, para Ducrot, a língua é representada
subjetivamente e este, constrói procedimentos da semântica. Diz
também que, Ducrot é influenciado por Bakhtin, Austin e Grice.
Portanto, a enunciação é a atividade de linguagem exercida por
aquele que fala no momento em que fala. No entanto, com o passar do
tempo, Ducrot descentraliza o sujeito.
O
artigo de Parra cita as várias distinções entre as cadeias
enunciativas feitas por Ducrot e levanta a questão do pressuposto na
construção dos discursos. Diz que “o posto e o pressuposto são
as ferramentas utilizadas pelos locutores para resgatar os referentes
comuns entre os interlocutores”.
Diz
que o ato de falar é o modo de haver coesão do discurso. Então, os
enunciados e frase têm sentido. No entanto, para que ocorra algum
elemento semântico precisam ser considerados.
A
autora conclui que as definições linguísticas consideram aspectos
sociais, políticos e ideológicos. Refere-se a Ducrot como quem mais
se aproximou da análise do discurso e este, como defensor da
construção da linguagem a partir do sujeito.
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Beijo da Nana Pimentel