O
conto a “Casa Tomada” é uma crítica política realizada por
Júlio Cotázar escrita em 1946 e publicada em 1947, no livro
Bestiário. Sua abordagem é sutil e inteligente.
Júlio
Florêncio Cotázar é um dos maiores mitos da literatura moderna.
Nasceu na Bélgica, em 1914. Aos nove anos escreveu seu primeiro
livro mas a família desconfiou da autoria. Em 1984, morre devido a
complicações da leucemia, é enterrado na França.
A
sua literatura fez sucesso com Jogo de Amarelinhas, um dos maiores
clássicos do século 20.
O
autor criticava o governo de Perón, tomando-o como opressor,
repressivo e a todo tipo de ditadura latino americanas.
Em
a Casa tomada conta a história de dois irmãos (Irene e o narrador)
moravam em uma casa na cidade de Buenos Aires.
A
casa era grande (poderiam morar mais de 8 pessoas tranquilamente),
antiga e nela haviam muitas recordações dos seus antepassados.
Os
irmãos moravam sozinhos e tinham mais ou menos 40 anos. Nunca
casaram e se bastavam assim. Também, não trabalhavam porque
possuíam renda dos campos.
Irene
era uma mulher comum que passava os dias tricotando e desfazendo seu
tricô.
O
irmão passava lendo literatura francesa e aos sábados, ia ao centro
comprar lãs para a irmã e olhar as livrarias, embora houvessem
dificuldades para encontrar livros franceses porque não chegavam a
Argentina desde 1939.
No
living da casa havia uma porta que ao ser fechada separava a casa da
parte mais afastada, dando a impressão de ser um apartamento.
Um
dia, à noite, ouviram sons vindos da parte mais afastada da casa,
então, trancaram a porta que ia para esta ala. Parte da casa havia
sido tomada.
Nos
primeiros dias foi difícil para eles porque deixaram muitas coisas
no lado tomado, no entanto habituaram-se. A limpeza que antes era
demorada, tornou-se rápida. Pois, Buenos Aires é uma cidade limpa
por causa dos habitantes porque a poeira no ar da cidade. Irene
passou a ter mais tempo livre para tricotar e o irmão continuou
desorientado pela falta de seus livros.
Com
o passar dos dias, falavam alto no banheiro, na cozinha, e Irene,
chagava a cantar. Do quarto em que dormia o irmão, ele ouvia os sons
da casa e a voz de Irene falando enquanto dormia.
Certo
dia, o irmão escutou sons na parte da casa onde moravam. Percebendo
que está parte da casa também havia sido tomada, pegou o braço da
irmã e saiu com ela para fora da casa, fechando a porta com a chave
e jogando-a em um bueiro, pois assim, ninguém poderia roubar a casa
Para
mim, concordo com a autora no que se refere que a linguística não
pode deter-se só a estruturas da linguagem, pois considerando a
língua viva é necessário ir além. Precisa-se considerar o
universo que permeia a língua. O sujeito precisa ser considerado
junto com o meio em que está inserido. Mas quanto a análise do
discurso ainda é cedo para me posicionar devido ao conhecimento
ínfimo que possuo hoje.
BIBLIOGRAFIA
PARRA,
Aline Soler. OS LIMITES DA SEMÂNTICA E DA PRAGMÁTICA.
http://www.unicamp.br/iel/site/alunos/publicacoes/textos/l00003.htm.
Acessado em: 08/11/2006.
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Beijo da Nana Pimentel