Miscelâneas do Eu

Expressar as ideais, registrar os pensamentos, sonhos, devaneios num pequeno e simplório blog desta escritora amadora que vos fala são as formas que encontrei para registrar a existência neste mundo.

Não cabe a mim julgar certo ou errado e sim, escrever o que sinto sobre o que me cerca.

A única coisa que não abro mão é do amor pelos seres humanos e incompreensão diante da capacidade de alguns serem cruéis com sua própria espécie.

Nana Pimentel

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terça-feira, 23 de junho de 2020

Tempos de hoje e o COVID 19

 


imagem retirada do site: http://pioneiro.clicrbs.com.br/ 


Tempos atuais e a pandemia.

 

O mundo está diante de mudanças incontestáveis. No âmbito social, financeiro, emocional e filosófico. Temos um período em que as modificações estão acentuadas. Questões religiosas, sociais e econômicas entrelaçam-se na tentativa de uma direção correta de enfrentamento de um vírus novo que se alastra pelos quatro cantos do planeta.

Observando o modo de vida das pessoas constatam-se discrepâncias entre o que se faz e o que se diz fazer quanto a prevenções e cuidados na proliferação do COVID 19. Escutam-se opiniões equivocadas e recheadas de incoerências. Posicionamentos errôneos diante do que a mídia informa – com ou não sensacionalismos – sobre os dados do coronavírus. Os religiosos a favor de suas ideologias de juntarem-se para o Senhor vos escutar aos que dizem pra preservar-se, pois Deus ouve sem precisar de aglomerações. E os políticos que dizem para ficar em casa ou não – sem e/ou com conhecimento científico – apenas objetivando votação em urnas. Ainda, há os leigos que expressam conhecimentos empíricos e condutas conforme seus interesses sociais – seja em ir a uma festa, um jogo/praia a ficar recluso em sua residência. Estas pessoas leigas, muitas vezes, são repetidores de frases feitas sem discernimento, reflexão ou conhecimento do real e o imaginário. Repetem por muitos fatores: por dificuldade intelectual ou para apoiarem conceitos pré-estabelecidos.

Nestes grupos sociais citados, ainda temos dois de fundamental importância, cientistas e profissionais da saúde. Eles, em suas ânsias de  preservação pessoal e humana, tentam colocar a todos uma realidade vivenciada diariamente em suas profissões. Estes, que na sociedade deveriam ser escutados com muita mais atenção. Deveriam ser os “mandantes de ações” neste momento caótico. Sendo os executores rígidos para que fossem cumpridas as orientações. Todavia, grande parte da sociedade em sua rasa formação peca em não ouvi-los. Veremos na história das próximas gerações estes resultados.

Penso que o modo de vida que leva cada um a tomar suas atitudes está ligado fortemente à formação recebida no seu meio social, educacional e religioso. Insiro aqui, o político também.

Os conceitos e preconcepções intrínsecas em cada um levam as diferenças no modo de encarar e vivenciar o seu cotidiano.

A esperança que o ser humano pare de pensar em si mesmo, deixe de ser imediatista, antes que o mundo entre em uma decadência irrecuperável, me leva a acreditar que em algum momento, seja pela dor ou pelo amor, o homem consiga rever suas atitudes e com novas condutas aja em prol da nossa raça.

Permito-me a sonhar com tempos melhores. Embora, esteja com receio que isso possa não ser vivido pelas futuras gerações pelo egoísmo de muitos.

 



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