Tempos atuais e a pandemia.
O mundo está diante de mudanças
incontestáveis. No âmbito social, financeiro, emocional e filosófico. Temos um
período em que as modificações estão acentuadas. Questões religiosas, sociais e
econômicas entrelaçam-se na tentativa de uma direção correta de enfrentamento
de um vírus novo que se alastra pelos quatro cantos do planeta.
Observando o modo de vida das pessoas
constatam-se discrepâncias entre o que se faz e o que se diz fazer quanto a
prevenções e cuidados na proliferação do COVID 19. Escutam-se opiniões
equivocadas e recheadas de incoerências. Posicionamentos errôneos diante do que
a mídia informa – com ou não sensacionalismos – sobre os dados do coronavírus. Os
religiosos a favor de suas ideologias de juntarem-se para o Senhor vos escutar
aos que dizem pra preservar-se, pois Deus ouve sem precisar de aglomerações. E os
políticos que dizem para ficar em casa ou não – sem e/ou com conhecimento
científico – apenas objetivando votação em urnas. Ainda, há os leigos que
expressam conhecimentos empíricos e condutas conforme seus interesses sociais –
seja em ir a uma festa, um jogo/praia a ficar recluso em sua residência. Estas
pessoas leigas, muitas vezes, são repetidores de frases feitas sem
discernimento, reflexão ou conhecimento do real e o imaginário. Repetem por
muitos fatores: por dificuldade intelectual ou para apoiarem conceitos
pré-estabelecidos.
Nestes grupos sociais citados, ainda
temos dois de fundamental importância, cientistas e profissionais da saúde. Eles,
em suas ânsias de preservação pessoal e
humana, tentam colocar a todos uma realidade vivenciada diariamente em suas
profissões. Estes, que na sociedade deveriam ser escutados com muita mais atenção.
Deveriam ser os “mandantes de ações” neste momento caótico. Sendo os executores
rígidos para que fossem cumpridas as orientações. Todavia, grande parte da
sociedade em sua rasa formação peca em não ouvi-los. Veremos na história das
próximas gerações estes resultados.
Penso que o modo de vida que leva
cada um a tomar suas atitudes está ligado fortemente à formação recebida no seu
meio social, educacional e religioso. Insiro aqui, o político também.
Os conceitos e preconcepções
intrínsecas em cada um levam as diferenças no modo de encarar e vivenciar o seu
cotidiano.
A esperança que o ser humano pare de
pensar em si mesmo, deixe de ser imediatista, antes que o mundo entre em uma
decadência irrecuperável, me leva a acreditar que em algum momento, seja pela
dor ou pelo amor, o homem consiga rever suas atitudes e com novas condutas aja
em prol da nossa raça.
Permito-me a sonhar com tempos
melhores. Embora, esteja com receio que isso possa não ser vivido pelas futuras
gerações pelo egoísmo de muitos.
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Beijo da Nana Pimentel