Neste “Sangue
Quente”, nono livro de uma muito sólida carreira, Claudia Tajes
torna a mostrar o quanto há de absolutamente sério e grave nas
coisas engraçadas. Revelando a leveza graciosa do drama – da
raiva, melhor dito –, nossa autora demonstra um domínio
extraordinário do conto, incluídas as particularidades e sutilezas
que o gênero demanda. São histórias cheias de ironia finíssima,
construídas com uma linguagem simples e elegante; chega a parecer
que escrever é fácil. E dá-lhe a denunciar desde os fiascos
causados pela variação dos hormônios ao sentimento de culpa que só
um belo ataque de raiva pode proporcionar. O ridículo humano
escancarado. Claro que quem conhece a Claudia sabe que, naqueles
acessos de genuína modéstia que lhe são característicos, quase se
desculpando por fazer os outros se divertirem, ela vai dizer que esse
livro é mais um acidente de percurso do que, digamos, “literatura
séria”. O modus vivendi claudiano tem disso: de achar pouca coisa
joias que qualquer autor adoraria assinar, de não dar a mínima para
rapapés e de olhar o mundo de uma perspectiva oblíqua e quase
absurda de tão verdadeira. Ela não se leva a sério exatamente por
saber onde mora o perigo.
Miscelâneas do Eu
Expressar as ideais, registrar os pensamentos, sonhos, devaneios num pequeno e simplório blog desta escritora amadora que vos fala são as formas que encontrei para registrar a existência neste mundo.
Não cabe a mim julgar certo ou errado e sim, escrever o que sinto sobre o que me cerca.
A única coisa que não abro mão é do amor pelos seres humanos e incompreensão diante da capacidade de alguns serem cruéis com sua própria espécie.
Nana Pimentel
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sábado, 14 de janeiro de 2017
Sangue Quente
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LEITURAS PARA 2017
Uma brasileira que está passando pela vida com garra, luta e tentando aprender mais sobre si e dos outros.
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