Falando em bonecas e infância, recordo das que mais significaram pra mim.
Começando por uma boneca preta de pano, chamda Gilda. Nome da minha babá quando tinha uns 3 ou 4 anos.
Eu tinha medo da boneca a noite mas durante o dia, era minhas paixões.
Anos mais tarde a tia Elaine fez uma boneca parecida com a Gilda pra mim. Só que está era branca e carregava um bico colado na boca. Também tive meus momentos com ela.
Bah, lembrei de uma das minhas peripécias.
Eu devia ter uns 4 anos e a Kombi escolar dos meus coleguinhas passou no momento que eu e minha mãe estávamos em uma praça na rua Borges de Medeiros, perto do viaduto, e em frente de um mercado, quando eu fui dar “tchau” aos colegas e um acidente aconteceu. Fui abanado e andando pra trás, tropecei e cai em um arbusto de espinhos. Lembro como se fosse hoje deste dia. Chorei muito e a mãe entrou comigo no mercado. O gerente me presenteou com duas bonecas de corda lindas. Não sei se pra eu ficar caladinha ou se porque ficou com pena. Talvez as duas coisas. HAHAHA.
Essas bonecas me acompanharam por muito tempo e gostaria de tê-las novamente. Elas rodavam dançando quando eu puxava a corda e chamavam-se DANCINHA. Ah, saudade.
Além disso eu tinha as bonecas da Estrela que eram sensacionais e o que é melhor, eu tinha. Quando tive mais ou menos uns 16 anos resolvi doá-las. Interessante é que a atitude foi nobre mas minha imperfeição humana se arrepende de não tê-las ao meu lado. Humm. Que horror mas é verdade. Sou totalmente imperfeita.
Beijoca – apertava os bracinhos e ela dava beijo.
Amelinha – era a pilha, passava a roupa, tirava pó, passava o aspirador e para mim sempre será MELINHA sem esse A. Essa boneca eu queria de secretária do lar aqui em casa, pois sou péssima dona de casa. rsrsrs
Tippy – tinha uma bicicleta e um cavalinho. Ela andava neles. Quando colocada no chão, engatinhava, era a pilha também.
Fraldeca – ela tomava mamadeira de continha e fazia xixi. Chorava feito louca e era a pilhas. Minha mãe adorava essa boneca. Rsrsrs.
NÃO ACHEI UMA FOTO!
Susi – essa eu carregava pra todo lado, era pequeninha e eu podia brincar com ela em qualquer lugar. Claro, sempre carregava as roupinhas dela. Imagina que ela não teria suas roupas pra trocar!
Miscelâneas do Eu
Expressar as ideais, registrar os pensamentos, sonhos, devaneios num pequeno e simplório blog desta escritora amadora que vos fala são as formas que encontrei para registrar a existência neste mundo.
Não cabe a mim julgar certo ou errado e sim, escrever o que sinto sobre o que me cerca.
A única coisa que não abro mão é do amor pelos seres humanos e incompreensão diante da capacidade de alguns serem cruéis com sua própria espécie.
Nana Pimentel
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domingo, 31 de maio de 2009
As bonecas da infância
Uma brasileira que está passando pela vida com garra, luta e tentando aprender mais sobre si e dos outros.
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