Não é fácil sair do sedentarismo e permitir se entregar a uma nova arte e a um novo estilo de vida. Para quem é gordinha, se imaginar com uma roupa de dançarina do ventre, se apresentando com charme, sensualidade e elegância, pode ser difícil de se concretizar.
Já vi pessoas comentarem que as gordinhas são mais lentas, desajeitadas, não têm fôlego para dançar muito tempo e que sofrem dos joelhos.
Qualquer pessoa de vida sedentária tem essa dificuldade no começo, gorda ou magra. Sinceramente, o que mais atrapalha é a nossa mente, sejamos gordas ou magras.
Se você se empenha, gosta do que faz, algo bom acontece, nós é que estragamos quando não nos consideramos capazes. Ter o pensamento de “gorda” atrapalha no desempenho, achar que irão rir da dança. Só que ser gordinha deixa alguns movimentos muito mais graciosos, coisas que as muito magras sofrem para fazer aparecer.
Culturalmente, as dançarinas do ventre do oriente são mais gordinhas, os árabes valorizam as mulheres “avantajadas”, é uma questão cultural: sinal de saúde, nobreza e que ela seria uma ótima mãe.
Uma das bailarinas mais famosas, Fifi Abdo, tem um corpo lindo e as mulheres mais "cheinhas" e mais velhas são consideradas as melhores bailarinas, por já possuírem bastante experiência de vida e poder transmití-la na dança. Possuem mais capacidade de realizar uma "Interpretação Musical".
Engana-se quem idealiza que para se dançar, é preciso ser nova e esbelta.
Mas não está dentro dos padrões ocidentais e esses, infelizmente, têm influenciado no corpo das bailarinas do mundo todo.
Hoje, comercialmente falando, há muito preconceito com as gordinhas. Não importa se arrasam, o que importa é que é gorda. Se é magra, pode ser uma dançarina ruim, mas é magra.
Muitas mulheres se sentem insatisfeitas com seu corpo, achando-se gordas demais, magras demais, barrigudas, velhas, etc.
E com a mídia dando versão da mulher perfeita e inatingível, "obriga" cada vez mais através de cirurgias plásticas, ginástica, pílulas, etc - a procura de um corpo perfeito, esquecendo do verdadeiro valor.
Através da dança, a mulher redescobre o universo feminino, aprende a se gostar mais, aflora sua beleza, muda sua postura e desenvolve uma magia única e individual. É uma dança para todas as idades e todos os tipos físicos.
Na dança do ventre não existe mulher feia. As roupas, os movimentos, as maquiagens exóticas e o que você passa ao público enquanto dança, deixam-na mais bonita, sensual e atraente...
fonte: Monah
www.monahbellydance.com
Miscelâneas do Eu
Expressar as ideais, registrar os pensamentos, sonhos, devaneios num pequeno e simplório blog desta escritora amadora que vos fala são as formas que encontrei para registrar a existência neste mundo.
Não cabe a mim julgar certo ou errado e sim, escrever o que sinto sobre o que me cerca.
A única coisa que não abro mão é do amor pelos seres humanos e incompreensão diante da capacidade de alguns serem cruéis com sua própria espécie.
Nana Pimentel
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segunda-feira, 6 de abril de 2009
Dança do Ventre para gordinhas
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Uma brasileira que está passando pela vida com garra, luta e tentando aprender mais sobre si e dos outros.
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