Conversei com um presidente de empresa que gosta de se envolver com os processos seletivos de seus executivos. Quando lhe perguntei o que ele valorizava nos candidatos, ele me respondeu sem titubear: "São duas as variáveis: capacidade de entregar resultado e vontade de aprender permanentemente".
Campeão de assertividade esse presidente. Ele sabe que a empresa vive de resultados, mas está interessado em resultados sustentáveis e crescentes, e isso só se consegue com gente que está evoluindo sempre. Por isso, o desejo genuíno de aprender passou a ser uma qualidade desejada no mundo corporativo.
Em função de visões como esta é que as empresas estão virando escolas. Mas há uma diferença entre elas e a faculdade que você acabou de cursar. Lá havia um professor, alguém especializado em ensinar, que compartilhava com você a responsabilidade por sua formação. Na empresa essa responsabilidade está muito mais colocada sobre seus ombros.
Se as empresas apreciam quem quer aprender, têm especial predileção por quem não espera que alguém venha ensinar. Aprender é seu ofício. Nesse sentido, a curiosidade, a inquietação intelectual, a busca do conhecimento passaram a ser as características apreciadas, pelo menos nas empresas bem geridas.
Considerando o que disse o presidente, temos duas variáveis, portanto são quatro as possibilidades. Vejamos: quem tem baixo desempenho e grande vontade de aprender é um potencial - a empresa investe. Quem tem bom desempenho, mas perdeu a vontade de aprender está acomodado - a empresa se preocupa. Quem tem desempenho alto e grande vontade aprender é um talento - a empresa reconhece e quer reter. E quem tem baixas essas duas variáveis não tem mais espaço - a empresa elimina.
Esta é uma planilha muito útil, especialmente para os líderes de equipes, mas também para quem está construindo uma carreira e não quer vacilar. Perceba que no mundo dos recursos humanos, ser um talento não significa ter uma habilidade especial, um dom artístico ou uma inteligência superior. Ser um talento significa ser possuidor da combinação entre o desempenho e o desejo de aprender e evoluir. Ser um talento, portanto, é uma questão de vontade.
Campeão de assertividade esse presidente. Ele sabe que a empresa vive de resultados, mas está interessado em resultados sustentáveis e crescentes, e isso só se consegue com gente que está evoluindo sempre. Por isso, o desejo genuíno de aprender passou a ser uma qualidade desejada no mundo corporativo.
Em função de visões como esta é que as empresas estão virando escolas. Mas há uma diferença entre elas e a faculdade que você acabou de cursar. Lá havia um professor, alguém especializado em ensinar, que compartilhava com você a responsabilidade por sua formação. Na empresa essa responsabilidade está muito mais colocada sobre seus ombros.
Se as empresas apreciam quem quer aprender, têm especial predileção por quem não espera que alguém venha ensinar. Aprender é seu ofício. Nesse sentido, a curiosidade, a inquietação intelectual, a busca do conhecimento passaram a ser as características apreciadas, pelo menos nas empresas bem geridas.
Considerando o que disse o presidente, temos duas variáveis, portanto são quatro as possibilidades. Vejamos: quem tem baixo desempenho e grande vontade de aprender é um potencial - a empresa investe. Quem tem bom desempenho, mas perdeu a vontade de aprender está acomodado - a empresa se preocupa. Quem tem desempenho alto e grande vontade aprender é um talento - a empresa reconhece e quer reter. E quem tem baixas essas duas variáveis não tem mais espaço - a empresa elimina.
Esta é uma planilha muito útil, especialmente para os líderes de equipes, mas também para quem está construindo uma carreira e não quer vacilar. Perceba que no mundo dos recursos humanos, ser um talento não significa ter uma habilidade especial, um dom artístico ou uma inteligência superior. Ser um talento significa ser possuidor da combinação entre o desempenho e o desejo de aprender e evoluir. Ser um talento, portanto, é uma questão de vontade.
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Beijo da Nana Pimentel