Miscelâneas do Eu

Expressar as ideais, registrar os pensamentos, sonhos, devaneios num pequeno e simplório blog desta escritora amadora que vos fala são as formas que encontrei para registrar a existência neste mundo.

Não cabe a mim julgar certo ou errado e sim, escrever o que sinto sobre o que me cerca.

A única coisa que não abro mão é do amor pelos seres humanos e incompreensão diante da capacidade de alguns serem cruéis com sua própria espécie.

Nana Pimentel

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terça-feira, 12 de agosto de 2008

Recordando anos 80 em meus apetrechos



No verão sempre eu dava um jeito de pegar um pedaço de madeira, pregos e linhas coloridas para fazer uma pulseirinhas de linha. Aliás minha filha a um tempo atrás andou comprando uma por aí. Agora se for lembrar de roupas da minha infância e adolescência, eu posso dizer que tive e usei coisas que hoje seriam muito estranhas. Vou citar algumas, mas antes preciso registrar um ação que foi vital para minhas pernas serem retas hoje, embora, fosse horroroso ter de usar. Tu não imaginas o que eram as tais botas ortopédicas. Eram pesadas na cor preta e branca. As crianças com problemas de “pé chato”, pernas tortas precisavam usar por muitos anos interruptos. Eu usei uma. Foi feita por meu avô que era um hiper super sapateiro quem as fez pra mim. Tirando o fato de meu avô ter conforme a receita do médico ortopedista e que eu sempre fui apaixonada por tudo que se referi a ele, de resto, é só horror as tais botas. Elas eram feias pra caramba. Não só as minhas botas ortopédicas mas todas as que existiam na época. As meninas da minha escolinha usavam sapatinhos lindos que eu sonhava todos os dias com o momento de poder ter um nos meus pés. Talvez seja por isso que hoje em dia, detesto qualquer sapato com um estilo mais masculino, por mais confortáveis que possam parecer. Simplesmente, sou apaixonada por saltos altos, cores e delicados designs. Agora sim, lá vai algumas recordações de roupas que usei nos anos 80 e uma lista de outras coisinhas:
Saia Balonê - minha mãe fez uma lindas em rosa choc e verde limão com renda nas pontinhas.
Calça Semi-Bag – era uma delicia usar, só que tu parecia ter uns 10kg a mais. rsrsrs;
Sandália de plástico com meia soquete prateada; - esses são do tempo da novela da globo Dancing Days, onde a Sônia Braga era a atriz principal.
Calça Deandê – a gente ficava fantástica dentro de uma. Eram listadinhas de preto com branco ou marinho com branco. Tudo colado ao corpo em um cotton de primeira qualidade. A gente passava e tanto os meninos quanto as meninas, babavam. As meninas porque queriam igual e os meninos...
Saruel – é um tipo de calça saia que é moda nos dias de hoje mas eu tinha um lindo branco com uma abertura dos lados, da metade das coxas até início da canela. Ele dava um movimento super bonito quando andávamos.
Calça e jaqueta de tactel – bah, essa era uma mão na roda. Eu tive um conjunto cinza muito legal que agasalhava um monte no inverno. Ele existiu por muitos anos até que foi se exterminando pois eu gostava de usar ele para patinar no inverno. Mesmo não sendo a roupa adequada a patinação.
Melissinha sabor Coca-Cola – eu amava cheirá-la. Hummm delicia.
Botas da Xuxa – Ganhei do meu pai 3 pares no lançamento dos primeiros modelos. Eram lindas, umas com tirinhas de amarrar por cima das botas e outras de babadinhos. Tinha cinza, bege e preta
Roupas estilo New Wave, eram roupas coloridas, verde limão, abóbora, roxas, com muitos quadriculados e nós nas blusas – não lembro quem me deu, se pai ou mãe mas adorei o verão da moda new wave. Tive blusas e calças muito interessantes nas suas modelagens e cores. Um bom exemplo do estilo que eram essas roupas era esse da Madonna, aliás que eu era fã.
Camisas Rato de Praia da OP – essa era linda para usar de mini saia jeans e tênis Nyke.
Calças da OP com bolsos na lateral – complementada com a camiseta
Blusão de lã da Korrigan – esse lembro que o pai me levou até a korrigan pra comprarmos junto com uma calça jeans muito legal, luvas, cachecol e gorro porque naquela noite eu iria para o show do Canta Brasil no Beira Rio e seria uma daquelas noites de inverno rigorosamente frias.
Mochila emborrachada Company – lutei pra conseguir convencer que “precisava de uma”. Consegui.
Blusinhas da Pichuli – era uma marca de Caxias do Sul – RGS que eu amava usar. Eram blusas, vestidos (aliás sou louca por vestidos) que simplesmente tinham um bom gosto inquestionável.
Batbut, uma sandália de couro- tu não vai acreditar mas eu usei essa sandália comprada na Gang com uma camiseta escrito “James Carter permite maconha” com o desenho dela e tudo mais na camiseta. Quem via até que eu parecia com aquela camiseta, jeans e sandália, uma rippie anos 70. Só que eu sempre tive amigos maluquinhos mas nunca curti esse tipo de “praia brega, vulgo, maconha”
Tênis Nyke de todas as cores – eu amava meus Nikes;
Tênis All Star – bah, esses o pessoal usa até hoje. Eu tinha um creme, um amarelo, um vermelho pra combinar com minhas camisas e suspensórios. Sério, suspensórios. Eu adorava usar uns muito diferentes customizados com minhas minissaias jeans.
Conga, Bamba e kichute,amarrar por baixo da sola ou em volta do tornozelo junto com os uniformes Adidas para Educação Física que tinham listras na lateral e eram azul marinho, eu usei por volta de 9/10 anos de idade. Sinceramente eu gostava.

Relógio Champion para meninas que trocavam as pulseiras. Eu tinha uma coleção de pulseirinhas de todas as cores possíveis para complementar a carteira emborrachada OP e as camisetas da OP.

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