Miscelâneas do Eu
Expressar as ideais, registrar os pensamentos, sonhos, devaneios num pequeno e simplório blog desta escritora amadora que vos fala são as formas que encontrei para registrar a existência neste mundo.
Não cabe a mim julgar certo ou errado e sim, escrever o que sinto sobre o que me cerca.
A única coisa que não abro mão é do amor pelos seres humanos e incompreensão diante da capacidade de alguns serem cruéis com sua própria espécie.
Nana Pimentel
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domingo, 25 de setembro de 2016
A velha e os ladrões
Era uma vez uma velha que morava nos arredores de um povoado. Uma noite estava se aquecendo junto ao fogo tendo como única companhia as chamas ardentes quando, de repente, ouviu ruídos em cima, em seu quarto. Surpresa, disse:
- Eu diria que há ruídos lá em cima... ou será impressão minha?
Depois, ouviu claramente passos que iam de um lado para o outro e compreendeu que se tratava de ladrões que tinham ido rouba-la. Como estava sozinha e ninguém podia ajuda-la, começou a pensar:
- O que é que eu poderia fazer para esses ladrões irem embora? Ah, já sei!
E, decidida, dirigiu-se para o pé da escada e começou a gritar:
-Bernardo, suba para o terraço! Maria, pegue a espingarda!
-Juan, cace-o!
-E você, Pedro, bata neles!
-Ramon, conte quantos são!
Ao ouvir os gritos da velha, os ladrões se assustaram muito e
disseram:
-Olhe que não tem pouca gente nesta casa... É melhor ir embora[...]
Mais tarde, a velha, sentada diante do fogo, começou a gargalhar... e contam que ainda continua rindo.
( Isabel Sole )
Entendendo o texto
Complete o quadro.
Quem é a personagem principal da história?
Onde se passa a história?
Qual foi o problema da história?
Como foi resolvido o problema?
Responda.
1-Onde você acha que estavam Bernardo, Maria, Juan, Pedro e
Ramón?
R:______________________________________________________________________________________________________________
2- Por que a velha riu tanto?
R:______________________________________________________________________________________________________________
3- Procure no dicionário o significado de:
arredores:
_______________________________________________________________________________
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português

quarta-feira, 21 de setembro de 2016
Numeral
Leia e resolva com atenção:
1) Faça conforme o modelo: 40º - quadragésimo
a) 42º __________________________________________
b) 55º__________________________________________
c) 63º__________________________________________
d) 75º__________________________________________
e) 48º__________________________________________
f) 58º__________________________________________
2) Reescreva as frases abaixo, substituindo as expressões destacadas por numerais multiplicativos.
a) Ela nunca consegue comprar só um, sempre compra três vezes.
_____________________________________________________________________
b) Neste ano, os empresários estimam que a economia cresça quatro vezes mais.
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
c) Em uma década, a cidade aumentou dez vezes seus limites.
_____________________________________________________________________
3) Escreva por extenso os numerais:
a) XI - _________________ e) XV - __________________________
b) IXXX - ______________________ f) XXVI - ________________________
c) VIII - __________________ g) IV - ___________________________
d) VI - _______________
4) Escreva por extenso:
a) 663.512 __________________________________________________
b) 5.456 ____________________________________________________
c) 435.938 __________________________________________________
d) 1.824 ____________________________________________________
1) Faça conforme o modelo: 40º - quadragésimo
a) 42º __________________________________________
b) 55º__________________________________________
c) 63º__________________________________________
d) 75º__________________________________________
e) 48º__________________________________________
f) 58º__________________________________________
2) Reescreva as frases abaixo, substituindo as expressões destacadas por numerais multiplicativos.
a) Ela nunca consegue comprar só um, sempre compra três vezes.
_____________________________________________________________________
b) Neste ano, os empresários estimam que a economia cresça quatro vezes mais.
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
c) Em uma década, a cidade aumentou dez vezes seus limites.
_____________________________________________________________________
3) Escreva por extenso os numerais:
a) XI - _________________ e) XV - __________________________
b) IXXX - ______________________ f) XXVI - ________________________
c) VIII - __________________ g) IV - ___________________________
d) VI - _______________
4) Escreva por extenso:
a) 663.512 __________________________________________________
b) 5.456 ____________________________________________________
c) 435.938 __________________________________________________
d) 1.824 ____________________________________________________

segunda-feira, 19 de setembro de 2016
A DESPEDIDA
Zeca entendeu tudo na hora. Deu um grande abraço no irmão. Trocaram um olhar, e meio que combinaram tudo, sem dizer nenhuma palavra. Foram detrás do prédio. Não acharam nenhum lugar de que gostassem. Caminharam um pouco mais e chegaram num terreno baldio. Pararam perto duma árvore, cavaram a terra com as pazinhas que tinham trazido. Enterraram o hamster no maior silêncio.
Cobriram a cova com a terra. Com tristeza, com dor, Zeca fez uma cruz com dois paus de madeira que encontrou pelo caminho e amarrou com elástico. Com uma caneta escreveram: “Olhos vermelhos. Dez meses de idade. Saudades de Edu e Zeca.”
Voltaram para casa chorando. Edu se apoiava em Zeca, que caminhava devagarinho, sentindo que a ocasião não era pra nenhuma estabanação. Deu o tempo que o Edu precisava. Não disse nada, nem ouviu nada. Só silêncio e lágrimas rolando.
Em casa, Edu se trancou no quarto. Não quis saber de mais nada. Nem de jantar, muito menos de conversar ou ver tevê. Zeca até emprestou o seu videogame, mas nem isso animou o Edu. Deitado na cama, olhos fechados, coberto até o pescoço, porque estava sentindo frio, só pensava na falta que Olhos Vermelhos ia fazer. Chorou até dormir. Dormiu de cansaço.
Edu sofria, Zeca chamava o irmão pra ler suas revistinhas, mas Edu nem se interessava... A mãe insistia pra que ele fosse dar umas voltas, brincar com os amigos, jogar futebol, apostar corrida, pedalar na bicicleta. Ele só queria ficar em casa. Pensando.
Resolveu desenhar num caderno grosso tudo o que lembrava as aprontações e da carinha marota de Olhos Vermelhos. Ficava horas nisso... Tinha perdido alguém que adorava! E quem perde alguém tão querido não sai dando voltas por aí, procurando um jogo de futebol ou tomando sorvete na esquina. Os pais tinham que entender que perder o melhor amigo era duro. Muito duro. Talvez mais tarde encontrasse alguma coisa que o consolasse. Agora, por enquanto, nesse momento, não tinha nada, nadinha! Só um coração vazio.
(ABRAMOVICH, FANNY.IN: OLHOS VERMELHOS .SÃO PAULO: MODERNA ,1995.)
Interpretação e análise
1.Qual é a autoria do texto? Em qual livro está publicado?
2.Qual o tema principal de A despedida?Assinale apenas uma alternativa:
( ) animal de estimação ( ) lidar com as perdas de algo ou alguém
( ) amizade ( ) afeto entre irmãos
3. Quem era Olhos Vermelhos?
4. Quem eram Edu e Zeca?
5.Qual dos dois meninos ficou mais triste pela perda? Qual poderia seria o motivo?
6.Qual a relação entre o título A despedida e o texto? Explique com suas palavras
7. Que outro título você daria, considerando a relação com o texto?
8. Escreva duas ações que estão no texto comprovando que Zeca se importava com o sofrimento do irmão.
9.”E quem perde alguém tão querido assim não sai dando voltas por aí, procurando um jogo de futebol ou tomando sorvete na esquina.” Você concorda com essa ideia? Justifique sua resposta.
10. Você já sofreu uma grande perda? Se quiser, relate em um parágrafo a sua experiência e como lidou com isso.
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português,
redação

domingo, 18 de setembro de 2016
Redação
Leia as orientações com atenção
Prova deve ser feita com caneta azul ou preta.
Não deve conter rasuras. Use um rascunho se necessário e passe a limpo.
Os rascunhos devem ser entregues juntos.
Serão avaliados os seguintes itens: ortografia, concordância verbal e nominal, acentuação, parágrafo, letra maiúscula quando necessário e uso da língua padrão (sem uso de gírias ou linguagem de internet).
1) Escreva um resumo do primeiro capítulo do livro que você leu, citando qual o nome do livro, o que acontece com o personagem logo no início, o que ele fala ou pensa ou agi. ( 12 linhas)
2) REDAÇÃO TEMA: O PERIGO DO LIXO PARA O MEIO AMBIENTE
Leia o texto abaixo.
Qual é o problema do lixo?
Todos temos ouvido falar muito que o lixo é um problema. Mas ao cidadão comum parece que o problema do lixo só existe quando há interrupção na coleta do lixo e os lixeiros deixam de passar na sua porta.
O que é preciso entender é que, mesmo quando o lixo é recolhido pelos lixeiros, ele não desaparece, apenas é levado para outro lugar. E é preciso muito cuidado para que ele não cause os problemas que estava causando na porta de sua casa e em outro lugar. Afinal, a cidade também é nossa casa, assim como o país, o continente e... o Planeta.
O lixo, como os demais problemas ambientais, tornou-se uma questão que excede à capacidade dos órgãos governamentais e necessita da participação da sociedade para sua solução. Disponível em: http.www.institutogea.org.br|oproblemadolixo.html. Acesso em: 1junho2012. Fragmento. Com base no texto apresentado e nos conhecimentos individuais, redija um texto, na modalidade culta da Língua Portuguesa, com aproximadamente (20 linhas), sobre o seguinte tema: O PERIGO DO LIXO PARA O MEIO AMBIENTE.
Fale sobre a responsabilidade de cada pessoa em relação ao lixo, mostrando quais problemas ele pode trazer futuramente para a sociedade e o que precisa ser feito para que o lixo não provoque estragos ainda maiores ao meio ambiente e, conseqüentemente, à vida no planeta.
Prova deve ser feita com caneta azul ou preta.
Não deve conter rasuras. Use um rascunho se necessário e passe a limpo.
Os rascunhos devem ser entregues juntos.
Serão avaliados os seguintes itens: ortografia, concordância verbal e nominal, acentuação, parágrafo, letra maiúscula quando necessário e uso da língua padrão (sem uso de gírias ou linguagem de internet).
1) Escreva um resumo do primeiro capítulo do livro que você leu, citando qual o nome do livro, o que acontece com o personagem logo no início, o que ele fala ou pensa ou agi. ( 12 linhas)
2) REDAÇÃO TEMA: O PERIGO DO LIXO PARA O MEIO AMBIENTE
Leia o texto abaixo.
Qual é o problema do lixo?
Todos temos ouvido falar muito que o lixo é um problema. Mas ao cidadão comum parece que o problema do lixo só existe quando há interrupção na coleta do lixo e os lixeiros deixam de passar na sua porta.
O que é preciso entender é que, mesmo quando o lixo é recolhido pelos lixeiros, ele não desaparece, apenas é levado para outro lugar. E é preciso muito cuidado para que ele não cause os problemas que estava causando na porta de sua casa e em outro lugar. Afinal, a cidade também é nossa casa, assim como o país, o continente e... o Planeta.
O lixo, como os demais problemas ambientais, tornou-se uma questão que excede à capacidade dos órgãos governamentais e necessita da participação da sociedade para sua solução. Disponível em: http.www.institutogea.org.br|oproblemadolixo.html. Acesso em: 1junho2012. Fragmento. Com base no texto apresentado e nos conhecimentos individuais, redija um texto, na modalidade culta da Língua Portuguesa, com aproximadamente (20 linhas), sobre o seguinte tema: O PERIGO DO LIXO PARA O MEIO AMBIENTE.
Fale sobre a responsabilidade de cada pessoa em relação ao lixo, mostrando quais problemas ele pode trazer futuramente para a sociedade e o que precisa ser feito para que o lixo não provoque estragos ainda maiores ao meio ambiente e, conseqüentemente, à vida no planeta.

sábado, 17 de setembro de 2016
A assembléia dos ratos
A assembleia dos ratos
Um gato de nome Faro-Fino deu de fazer tal destroço na rataria duma casa
velha que os sobreviventes, sem ânimo de sair das tocas, estavam a ponto de morrer de fome.
Tornando-se muito sério o caso, resolveram reunir-se em assembleia para o
estudo da questão. Aguardaram para isso certa noite em que Faro-Fino andava aos miados pelo telhado, fazendo sonetos à lua.
— Acho – disse um deles - que o meio de nos defendermos de Faro-Fino é lhe
atarmos um guizo ao pescoço. Assim que ele se aproxime, o guizo o denuncia e pomo-nos ao fresco a tempo.
Palmas e bravos saudaram a luminosa ideia. O projeto foi aprovado com
delírio. Só votou contra um rato casmurro, que pediu a palavra e disse:
— Está tudo muito direito. Mas quem vai amarrar o guizo no pescoço de Faro-Fino?
Silêncio geral. Um desculpou-se por não saber dar nó. Outro, porque não era tolo.
Todos, porque não tinham coragem. E a assembleia dissolveu-se no meio de geral consternação.
Dizer é fácil - fazer é que são elas!
(LOBATO, Monteiro). In Livro das Virtudes – William J. Bennett – Rio de
Janeiro: Nova Fronteira, 1995. p. 308.)
01. Na assembleia dos ratos, o projeto para atar um guizo ao pescoço do gato foi
(A) aprovado com um voto contrário.
(B) aprovado pela metade dos participantes.
(C) negado por toda a assembleia.
(D) negado pela maioria dos presentes.
Um gato de nome Faro-Fino deu de fazer tal destroço na rataria duma casa
velha que os sobreviventes, sem ânimo de sair das tocas, estavam a ponto de morrer de fome.
Tornando-se muito sério o caso, resolveram reunir-se em assembleia para o
estudo da questão. Aguardaram para isso certa noite em que Faro-Fino andava aos miados pelo telhado, fazendo sonetos à lua.
— Acho – disse um deles - que o meio de nos defendermos de Faro-Fino é lhe
atarmos um guizo ao pescoço. Assim que ele se aproxime, o guizo o denuncia e pomo-nos ao fresco a tempo.
Palmas e bravos saudaram a luminosa ideia. O projeto foi aprovado com
delírio. Só votou contra um rato casmurro, que pediu a palavra e disse:
— Está tudo muito direito. Mas quem vai amarrar o guizo no pescoço de Faro-Fino?
Silêncio geral. Um desculpou-se por não saber dar nó. Outro, porque não era tolo.
Todos, porque não tinham coragem. E a assembleia dissolveu-se no meio de geral consternação.
Dizer é fácil - fazer é que são elas!
(LOBATO, Monteiro). In Livro das Virtudes – William J. Bennett – Rio de
Janeiro: Nova Fronteira, 1995. p. 308.)
01. Na assembleia dos ratos, o projeto para atar um guizo ao pescoço do gato foi
(A) aprovado com um voto contrário.
(B) aprovado pela metade dos participantes.
(C) negado por toda a assembleia.
(D) negado pela maioria dos presentes.
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quinta-feira, 15 de setembro de 2016
MINSK
Quando tio Severino voltou da fazenda trouxe para Luciana um periquito. Não era um cara-suja ordinário, de uma cor só, pequenino e mudo. Era um periquito grande, com manchas amarelas, andava torto, inchado e fazia: ___ “Eh! Eh!”
Luciana recebeu-o, abriu os olhos espantados, estranhou que aquela maravilha viesse dos dedos curtos e nodosos de tio Severino, deu um grito selvagem, mistura de admiração e triunfo. Esqueceu os agradecimentos, meteu-se no corredor, atravessou a sala de jantar, chegou à cozinha, expôs à cozinheira e a Maria Júlia as penas verdes e amarelas que enfeitavam uma vida trêmula. A cozinheira não lhe prestou atenção, Maria Júlia franziu os beiços pálidos num sorriso desenxabido. Luciana desorientou-se, bateu o pé, mas receou estragar o contentamento, desdenhou incompreensões,afastou-se com a ideia de batizar o animalzinho. Acomodou no fura-bolo e entrou a passear pela casa, contemplando-o, ciciando beijos, combinando sílabas, tentando formar uma palavra sonora. Nada conseguindo, sentou-se à mesa de jantar, abriu um Atlas. O periquito saltou-lhe da mão, escorregou na folha de papel, moveu-se desajeitado, percorreu lento vários países, transpôs rios e mares, deteve-se numa terá de cinco letras.
___ Como se chama este lugar, Maria Júlia?
Maria Júlia veio da cozinha, soletrou e decidiu:
___ Minsk.
___ Esquisito. Minsk?
___ É.
Não confiando na ciência da irmã, Luciana pegou o livro, avizinhou-se da mãe, apontou o nome que negrejava na carta, junto aos pés do periquito:
___ Diga isto aqui, mamãe.
___ Minsk.
___ Engraçado. Pois fica sendo Minsk, sim senhora. Caminhou muito e parou em Minsk. É Minsk.
( Graciliano Ramos )
1- Qual o significado da palavra em destaque?
a- “...viesse dos dedos curtos e nodosos de tio Severino...”
( ) sujos ( ) ásperos ( ) grossos
b- “... que enfeitavam uma vida trêmula.”
( ) medrosa ( ) insegura ( ) dócil
c- “... Maria Júlia franziu os beiços pálidos ...”
( ) mostrou ( ) contraiu ( ) mordeu
d- “... num sorriso desenxabido.”
( ) sem graça ( ) suave ( ) tranquilo
e- “... mas receou estragar o contentamento ...”
( ) temeu ( ) quis ( ) pareceu
f- “ ... desdenhou incompreensões ...”
( ) desprezou ( ) aceitou ( ) recebeu
g- “... deteve-se numa terra de cinco letras.”
( ) pisou ( ) encontrou ( ) parou
3- Luciana recebeu um periquito diferente de seu tio.
a- indique as propriedades (características - adjetivos) que não pertenciam ao seu periquito.
b- indique as propriedades que pertenciam ao seu periquito.
4- Luciana agradeceu o presente ao tio?_______________________________________
5- A quem Luciana foi mostrar o presente que recebera?
( ) à mãe ( ) a Maria Júlia ( ) à cozinheira ( ) à cozinheira e a Maria Júlia
6- Quem era Maria Júlia?____________________________________________________
7- Relacione:
a- desprezo b- indiferença c- revolta
( ) “Luciana desorientou-se, bateu o pé ...”
( ) “A cozinheira não lhe prestou atenção.”
( ) “Maria Júlia franziu os beiços pálidos num sorriso desenxabido.”
8- O que Luciana procurou fazer para esquecer a atitude de Maria Júlia e da cozinheira
9- A escolha de Minsk foi: ( ) casual ( ) premeditada.
10- Do texto, você pode concluir que Luciana não sabia ler? Por quê?
11- Por que mostrou para sua mãe o mapa em que estava escrito a palavra “ Minsk”?
12- A menina gostou do nome “Minsk” pelo: ( ) som da palavra ( ) significado da palavra.
13- Que tipo de narrador o texto apresenta? Onde acontecem os fatos narrados? Quem é a personagem principal? Que tipo de narrador o texto apresenta?
lugar:____________________________________________________________________
personagem principal:______________________________________________________
tipo de narrador:___________________________________________________________
14- Adjetivo é a palavra que indica qualidade, características dos seres, ou seja, dos substantivos. Grife nos trechos abaixo todos os adjetivos.
a- “Era um periquito grande, com manchas amarelas.”
b- “Luciana abriu os olhos espantados, estranhou que aquela maravilha viesse dos dedos curtos e nodosos de tio Severino.”
c- “Expôs à cozinheira e a Maria Júlia as penas verdes e amarelas que enfeitavam uma vida trêmula.”
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terça-feira, 13 de setembro de 2016
O menino e o arco-íris
Era uma vez um menino curioso e entediado. Começou assustando-se com as cadeiras, as mesas e os demais objetos domésticos. Apalpava-os, mordia-os e jogava-os no chão: esperava certamente uma resposta que os objetos não lhe davam. Descobriu alguns objetos mais interessantes que os sapatos: os copos – estes, quando atirados ao chão, quebravam-se. Já era alguma coisa, pelo menos não permaneciam os mesmos depois da ação. Mas logo o menino (que era profundamente entediado) cansou-se dos copos: no fim de tudo era vidro e só vidro.
Mais tarde pôde passar para o quintal e descobriu as galinhas e as plantas. Já eram mais interessantes, sobretudo as galinhas, que falavam uma língua incompreensível e bicavam a terra. Conheceu o peru, a galinha-d´Angola e o pavão. Mas logo se acostumou a todos eles, e continuou entediado como sempre.
Não pensava, não indagava com palavras, mas explorava sem cessar a realidade.
Quando pôde sair à rua, teve novas esperanças: um dia escapou e percorreu o maior espaço possível, ruas, praças, largos onde meninos jogavam futebol, viu igrejas, automóveis e um trator que modificava um terreno. Perdeu-se. Fugiu outra vez para ver o trator trabalhando. Mas eis que o trabalho do trator deu na banalidade: canteiros para flores convencionais, um coreto etc. E o menino cansou-se da rua, voltou para o seu quintal.
O tédio levou o menino aos jogos de azar, aos banhos de mar e às viagens para a outra margem do rio. A margem de lá era igual à de cá. O menino cresceu e, no amor como no cinema, não encontrou o que procurava. Um dia, passando por um córrego, viu que as águas eram coloridas. Desceu pela margem, examinou: eram coloridas!
Desde então, todos os dias dava um jeito de ir ver as cores do córrego. Mas quando alguém lhe disse que o colorido das águas provinha de uma lavanderia próxima, começou a gritar que não, que as águas vinham do arco-íris. Foi recolhido ao manicômio.
E daí?
(GULLAR, Ferreira. O menino e o arco-íris. São Paulo: Ática, 2001. p. 5)
Após ler atentamente o texto, identifique:
Título: Autor:
Obra da qual faz parte:
2.“Mas logo se acostumou a todos eles”.O termo em destaque refere-se no texto a
(A) animais no quintal. (B) cadeiras e mesas.
(C) sapatos e copos. (D) jogos de azar.
3. Pode-se concluir que o tema do texto é
(A) a curiosidade. (B) a insatisfação.
(C) a natureza. (D) a saudade.
4. De acordo com o texto, o menino procurava, desde criança, por
(A) alguma coisa surpreendente. (B) galinhas e plantas interessantes.
(C) um arco-íris. (D) banhos de mar.
5. “E daí?” A frase final do texto demonstra que a opinião do narrador sobre o destino do menino é de (A) pena e desespero. (B) simpatia e aprovação.
(C) indiferença e conformismo. (D) esperança e simpatia.
6. “Desceu pela margem, examinou: eram coloridas!”
No trecho, os sinais de pontuação empregados assinalam
(A) o tédio do menino. (B) a surpresa do menino.
(C) a dúvida do narrador. (D) o comentário do narrador.
7. Esse texto é:
(A) uma crônica (B) uma notícia (C) informativo (D) fábula
8. Como você descreveria o menino?
9. Por que o menino sempre abandonava as coisas que encontrava?
10. Comente sobre o desfecho do texto, dando sua opinião.
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6º ano,
Interpretação de texto,
português

segunda-feira, 5 de setembro de 2016
O menino e o arco-íris
Era uma vez um menino curioso e entediado. Começou assustando-se com as cadeiras, as mesas e os demais objetos domésticos. Apalpava-os, mordia e jogava-os no chão: esperava certamente uma resposta que os objetos não lhe davam. Descobriu alguns objetos mais interessantes que os sapatos: os copos – estes, quando atirados ao chão, quebravam-se. Já era alguma coisa, pelo menos não permaneciam os mesmos depois da ação. Mas logo o menino (que era profundamente entediado) cansou-se dos copos: no fim de tudo era vidro e só vidro.
Mais tarde pôde passar para o quintal e descobriu as galinhas e as plantas. Já eram mais interessantes, sobretudo as galinhas, que falavam uma língua incompreensível e bicavam a terra. Conheceu o peru, a galinha-d´angola e o pavão. Mas logo se acostumou a todos eles, e continuou entediado como sempre.
Não pensava, não indagava com palavras, mas explorava sem cessar a realidade.
Quando pôde sair à rua, teve novas esperanças: um dia escapou e percorreu o maior espaço possível, ruas, praças, largos onde meninos jogavam futebol, viu igrejas,automóveis e um trator que modificava um terreno. Perdeu-se. Fugiu outra vez para ver o trator trabalhando. Mas eis que o trabalho do trator deu na banalidade: canteiros para flores convencionais, um coreto etc. E o menino cansou-se da rua, voltou para o seu quintal.
O tédio levou o menino aos jogos de azar, aos banhos de mar e às viagens para a outra margem do rio. A margem de lá era igual à de cá. O menino cresceu e, no amor como no cinema, não encontrou o que procurava. Um dia, passando por um córrego, viu que as águas eram coloridas. Desceu pela margem, examinou: eram coloridas!
Desde então, todos os dias dava um jeito de ir ver as cores do córrego. Mas quando alguém lhe disse que o colorido das águas provinha de uma lavanderia próxima, começou a gritar que não, que as águas vinham do arco-íris. Foi recolhido ao manicômio.
E daí?
(GULLAR, Ferreira. O menino e o arco-íris. São Paulo: Ática, 2001. p. 5)
Após ler atentamente o texto,
1.Identifique: Título; Autor; Obra da qual faz parte.
2.“Mas logo se acostumou a todos eles”.O termo em destaque refere-se no texto a:
(A) animais no quintal. (B) cadeiras e mesas.
(C) sapatos e copos. (D) jogos de azar.
3. Pode-se concluir que o tema do texto é:
(A) a curiosidade. (B) a insatisfação.
(C) a natureza. (D) a saudade.
4. De acordo com o texto, o menino procurava, desde criança, por:
(A) alguma coisa surpreendente. (B) galinhas e plantas interessantes.
(C) um arco-íris. (D) banhos de mar.
5. “E daí?” A frase final do texto demonstra que a opinião do narrador sobre o destino do menino é de:
(A) pena e desespero. (B) simpatia e aprovação.
(C) indiferença e conformismo. (D) esperança e simpatia.
6. “Desceu pela margem, examinou: eram coloridas!”
No trecho, os sinais de pontuação empregados assinalam:
(A) o tédio do menino. (B) a surpresa do menino.
(C) a dúvida do narrador. (D) o comentário do narrador.
7- Em relação ao trecho “ que o colorido das águas provinha de uma lavanderia próxima”, o que podemos concluir em relação ao córrego?
8- Identifique:
a- narrador: tipo, foco narrativo:
b- características do menino ( primeiro parágrafo):
c- adjetivo atribuído à galinha e à língua que elas falavam:
d- qualidade atribuída às águas do córrego:
9- Faça o que se pede:
a- assinale a alternativa em que todas as palavras apresentam dígrafo:
( ) córrego, terra, cessar, trabalho.
( ) vidro, provinha, flores, assustando.
b- assinale a alternativa em que todas as palavras apresentam encontro consonantal:
( ) tarde, passar, vinham, margem.
( ) domésticos, mordia, esperança, largos.
10- Circule os encontros vocálicos, a seguir, separe as palavras abaixo de acordo com o tipo de encontro que apresentam:
*entediado, começou, mordia, chão, rua, automóveis, língua, realidade, quando, lavanderia, canteiros, tédio, viagens, dia, desceu, desceu.
Ditongo:
Hiato:
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encontros vocálicos,
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português

domingo, 4 de setembro de 2016
Natal
Leia
o texto com muita atenção.
_________________________________________
Vladimir
recebeu muitos presentes no Natal, entre livros, discos, jogos de
computador, mas gostou sobre tudo do equipamento para caçar
borboletas. O equipamento incluía uma rede, um frasco de vidro,
algodão, éter, uma caixa de madeira com fundo de cortiça e muitos
alfinetes coloridos.
Aquilo
o deixou entusiasmado. Ele gostava de insetos, mas não sabia que era
possível colecioná-los, como quem coleciona selos, conchas ou
postais, talvez até trocar exemplares repetidos com os amigos.
Nessa
mesma tarde, saiu para caçar borboletas. Foi para o matagal, junto
ao rio, atrás de casa, um lugar onde se juntavam insetos de todo o
tipo. Já tinha apanhado cinco borboletas, que guardara dentro do
frasco de vidro, quando ouviu alguém cantar numa voz de algodão
doce – uma voz tão doce e tão macia que ele julgou que sonhava.
Observou e viu, pousada numa flor, uma borboleta linda como um
arco-íris, mas ainda mais colorida e luminosa. Sentiu o que deve
sentir em momentos assim todo o caçador: sentiu que o ar lhe
faltava, sentiu que as mãos tremiam, sentiu uma espécie de alegria
muito grande. Lançou a rede e viu a borboleta soltar-se da flor num
vôo curto e depois se debater, já presa, nas malhas de nylon.
Passou-a para o frasco e ficou um longo momento a olhar para ela.
– Agora
você é minha! – disse-lhe – Toda a sua beleza me pertence.
A
borboleta agitou as asas muito levemente e ele ouviu a mesma voz que
há instantes o encantava:
– Isso
não é possível! – era a borboleta que falava. – Sabe como
surgiram as borboletas? Foi há muito, muito tempo, na Índia. Vivia
então ali um homem sábio e bom, chamado Buda...
Vladimir
esfregou os olhos:
– Meu
Deus! Estou sonhando?
A
borboleta riu:
– Isso
não tem importância. Ouve a minha história. Buda, o tal homem
sábio e bom, achou que faltava alegria ao ar. Então, colheu uma mão
cheia de flores e lançou-as ao vento e disse: voem! E foi assim que
surgiram as primeiras borboletas. A beleza das borboletas é para ser
vista no ar, entende? É uma beleza para ser voada.
– Não!
– disse Vladimir abanando a cabeça. – Eu sou um caçador de
borboletas. As borboletas nascem, voam e morrem, e, se não forem os
colecionadores, como eu, desaparecem para sempre.
– Está
enganado. Há certas coisas que não se podem guardar. Por exemplo,
não pode guardar a luz do luar, ou a brisa perfumada de um pomar de
macieiras. Não pode guardar as estrelas dentro de uma caixa. No
entanto, pode colecionar estrelas. Escolhe uma quando a noite chegar.
Será sua. Mas deixa-a guardada na noite. É ali o lugar dela.
– Se
eu libertar-lhe agora... – perguntou Vladimir – Você será
minha?
A
borboleta fechou e abriu as asas iluminando o frasco com uma luz
colorida.
– Já
sou sua. – disse – E você já é meu. Sabe? Eu coleciono
caçadores de borboletas.
Vladimir
regressou à casa alegre como um pássaro. O pai quis saber se ele
tinha feito uma boa caçada. O menino mostrou-lhe, com orgulho, o
frasco vazio:
– Muito
boa! – disse. – Está vendo? Deixei fugir a borboleta mais bela
do mundo.
Responda
ao que lhe é pedido sobre o texto que você leu de José Eduardo
Agualusa (adapt.).
1.
Quais
foram os presentes que Vladimir recebeu no Natal?
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
3.
Por
que razão Vladimir achou que estava sonhando? Complete a frase,
assinalando com X
a
resposta correta. Vladimir julgou que estava sonhando, porque...
(
) a voz que falava era doce e macia. ( )
sentia os olhos fechando.
(
) sabia que as borboletas não falam.
( ) tinha acordado há muito pouco tempo.
4.
Que
história contou a borboleta à Vladimir?
5.
A
borboleta falou a Vladimir de «certas coisas que não se podem
guardar» . Descubra-as na lista seguinte e assinala-as com X.
(
) A alegria do caçador ( ) A luz do luar
(
) O perfume das macieiras ( ) A beleza
das flores
(
) A frescura dos regatos ( ) As
estrelas do céu
(
) O cantar dos pássaros ( ) O calor do
sol
6.
Assinale
com um X
a
frase que completa a afirmação seguinte, de acordo com o texto.
Vladimir
só libertou a borboleta, quando ela...
(
) lhe contou a história de um homem chamado Buda.
(
) lhe disse que a beleza das borboletas é para ser vista
no ar.
(
) lhe falou das coisas que não se podem guardar.
(
) lhe explicou que já pertenciam um ao outro.
7.
Ligue
as duas partes das frases que lhe contam resumidamente a história.
Escreva o número à frente da letra. Siga os exemplos.
(
A ) Esta
história começa
(
1
) a
borboleta mais bela do mundo.
(
B ) De
todos os presentes, Vladimir preferiu (
2
) para
junto do rio.
(
C ) Logo
nessa tarde, saiu
( 3 )
com
a rede.
(
D ) Foi
assim que conheceu (
4
) a
falar com ele.
(
E ) Apanhou-a
(
5
) no
Natal.
(
F ) Ela
começou (
6
) que
há coisas que não se podem guardar.
(
G ) A
borboleta ensinou-lhe
(
7
) libertar
as borboletas.
(
H ) Então
Vladimir decidiu (
8
) o
equipamento para caçar borboletas.
A
–
____ B
–
____ C
–
____ D
–
____ E
–
____ F
–
____ G
–
____ H
–
____
8.
Escolha um lindo título para este texto. Escreva-o na linha que está
no início do texto.
Gramática
1)
Reescreva as frases substituindo os artigos
definidos por artigos indefinidos.
a)
“A borboleta agitou a asa muito levemente e ele ouviu a mesma voz
que há instantes o encantava:”
_____________________________________________________________________________________
b)
“O menino mostrou-lhe, com orgulho, o frasco vazio:”
____________________________________________________________________________________
2)
Preencha a tabela abaixo pesquisando palavras do texto:
Monossílaba
|
Dissílaba
|
Trissílaba
|
Polissílaba
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
3)
Observe as palavras abaixo com muita atenção, reescreva as mesmas
no quadro de acordo com a classificação, e circule os dígrafos ou
encontros consonantais existentes.
empenho carrossel
escada açougue quindim
exceção águia quilo charuto aspargo
eletricista
amargo
piscina troféu carretel passarela esteira
assado
Dígrafos
na mesma sílaba
|
Dígrafos
em sílabas separadas
|
Encontro
consonantal
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
4)
Classifique as palavras abaixo quanto ao encontro vocálico. Ditado
das palavras:
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Ditongo
|
Tritongo
|
Hiato
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Produção
de texto:
Você
pode conquistar todas as coisas que quiseres na vida. Basta que sejas
honesto, trabalhes e estudes respeitando sempre as pessoas que te
cruzarem o caminho e mostrando suas opiniões sem violências físicas
ou morais. Então, brilhe no mundo e não desista nunca de seus
sonhos.
Nas
linhas abaixo escreva um texto narrando as pessoas que você mais
admira e porque elas são tão importantes em sua vida. Capriche e
escreva a caneta, lembrando-se que deve haver parágrafo com
pontuação e letra maiúscula ao iniciá-los.
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sexta-feira, 2 de setembro de 2016
A VELHA CONTRABANDISTA
Atividade: Interpretação de texto - 6ºano - Texto: A Velha Contrabandista.
Diz que era uma velhinha que sabia andar de lambreta. Todo dia ela passava pela fronteira montada na lambreta, com um bruto saco atrás da lambreta. O pessoal da Alfândega – tudo malandro velho – começou a desconfiar da velhinha.
Um dia, quando ela vinha na lambreta com o saco atrás, o fiscal da Alfândega mandou ela parar. A velhinha parou e então o fiscal perguntou assim pra ela:
- Escuta aqui, vovozinha, a senhora passa por aqui todo dia, com esse saco aí atrás. Que diabo a senhora leva nesse saco?
A velhinha sorriu com os poucos dentes que lhe restavam e mais os outros, que ela adquirira no odontólogo e respondeu:
- É areia!
Aí quem sorriu foi o fiscal. Achou que não era areia nenhuma e mandou a velhinha saltar da lambreta para examinar o saco. A velhinha saltou, o fiscal esvaziou o saco e dentro só tinha areia. Muito encabulado, ordenou à velhinha que fosse em frente. Ela montou na lambreta e foi embora, com o saco de areia atrás.
Mas o fiscal ficou desconfiado ainda. Talvez a velhinha passasse um dia com areia e no outro com muamba, dentro daquele maldito saco. No dia seguinte, quando ela passou na lambreta com o saco atrás, o fiscal mandou parar outra vez. Perguntou o que é que ela levava no saco e ela respondeu que era areia, uai! O fiscal examinou e era mesmo. Durante um mês seguido o fiscal interceptou a velhinha e, todas as vezes, o que ela levava no saco era areia.
Diz que foi aí que o fiscal se chateou:
- Olha, vovozinha, eu sou fiscal de alfândega com 40 anos de serviço. Manjo essa coisa de contrabando pra burro. Ninguém me tira da cabeça que a senhora é contrabandista.
- Mas no saco só tem areia! – insistiu a velhinha. E já ia tocar a lambreta, quando o fiscal propôs:
- Eu prometo à senhora que deixo a senhora passar. Não dou parte, não apreendo, não conto nada a ninguém, mas a senhora vai me dizer: qual é o contrabando que a senhora está passando por aqui todos os dias?
- O senhor promete que não “espaia” ? – quis saber a velhinha.
- Juro – respondeu o fiscal.
- É lambreta.
(Stanislaw Ponte Preta)
##########################################
Interpretação do texto
1) O que a velhinha carregava dentro do saco, para despistar o guarda?
_________________________________________________________________________________
2) O que o autor quis dizer com a expressão “tudo malandro velho”?
_________________________________________________________________________________
3) Leia novamente o 4º parágrafo do texto e responda:
Quando o narrador citou os dentes que “ela adquirira no odontólogo”, a que tipo de dentes ele se referia?
_________________________________________________________________________________
4) Explique com suas palavras qual foi o truque da velhinha para enganar o fiscal.
_________________________________________________________________________________
5) Quando a velhinha decidiu contar a verdade?
_________________________________________________________________________________
6) Qual é a grande surpresa da história?
7) Numere corretamente as frases abaixo, observando a ordem dos acontecimentos.
( ) O fiscal verificou que só havia areia dentro do saco.
( ) O pessoal da alfândega começou a desconfiar da velhinha.
( ) Diante da promessa do fiscal, ela lhe contou a verdade: era contrabando de lambretas.
( ) Todo dia, a velhinha passava pela fronteira montada numa lambreta, com um saco no bagageiro.
( ) Mas, desconfiado, o fiscal passou a revistar a velhinha todos os dias.
( ) Durante um mês, o fiscal interceptou a velhinha e, todas as vezes, o que ela levava no saco era areia.
( ) Então, ele prometeu que não contaria nada a ninguém, mas pediu à velhinha que lhe dissesse qual era o contrabando que fazia.
Diz que era uma velhinha que sabia andar de lambreta. Todo dia ela passava pela fronteira montada na lambreta, com um bruto saco atrás da lambreta. O pessoal da Alfândega – tudo malandro velho – começou a desconfiar da velhinha.
Um dia, quando ela vinha na lambreta com o saco atrás, o fiscal da Alfândega mandou ela parar. A velhinha parou e então o fiscal perguntou assim pra ela:
- Escuta aqui, vovozinha, a senhora passa por aqui todo dia, com esse saco aí atrás. Que diabo a senhora leva nesse saco?
A velhinha sorriu com os poucos dentes que lhe restavam e mais os outros, que ela adquirira no odontólogo e respondeu:
- É areia!
Aí quem sorriu foi o fiscal. Achou que não era areia nenhuma e mandou a velhinha saltar da lambreta para examinar o saco. A velhinha saltou, o fiscal esvaziou o saco e dentro só tinha areia. Muito encabulado, ordenou à velhinha que fosse em frente. Ela montou na lambreta e foi embora, com o saco de areia atrás.
Mas o fiscal ficou desconfiado ainda. Talvez a velhinha passasse um dia com areia e no outro com muamba, dentro daquele maldito saco. No dia seguinte, quando ela passou na lambreta com o saco atrás, o fiscal mandou parar outra vez. Perguntou o que é que ela levava no saco e ela respondeu que era areia, uai! O fiscal examinou e era mesmo. Durante um mês seguido o fiscal interceptou a velhinha e, todas as vezes, o que ela levava no saco era areia.
Diz que foi aí que o fiscal se chateou:
- Olha, vovozinha, eu sou fiscal de alfândega com 40 anos de serviço. Manjo essa coisa de contrabando pra burro. Ninguém me tira da cabeça que a senhora é contrabandista.
- Mas no saco só tem areia! – insistiu a velhinha. E já ia tocar a lambreta, quando o fiscal propôs:
- Eu prometo à senhora que deixo a senhora passar. Não dou parte, não apreendo, não conto nada a ninguém, mas a senhora vai me dizer: qual é o contrabando que a senhora está passando por aqui todos os dias?
- O senhor promete que não “espaia” ? – quis saber a velhinha.
- Juro – respondeu o fiscal.
- É lambreta.
(Stanislaw Ponte Preta)
##########################################
Interpretação do texto
1) O que a velhinha carregava dentro do saco, para despistar o guarda?
_________________________________________________________________________________
2) O que o autor quis dizer com a expressão “tudo malandro velho”?
_________________________________________________________________________________
3) Leia novamente o 4º parágrafo do texto e responda:
Quando o narrador citou os dentes que “ela adquirira no odontólogo”, a que tipo de dentes ele se referia?
_________________________________________________________________________________
4) Explique com suas palavras qual foi o truque da velhinha para enganar o fiscal.
_________________________________________________________________________________
5) Quando a velhinha decidiu contar a verdade?
_________________________________________________________________________________
6) Qual é a grande surpresa da história?
7) Numere corretamente as frases abaixo, observando a ordem dos acontecimentos.
( ) O fiscal verificou que só havia areia dentro do saco.
( ) O pessoal da alfândega começou a desconfiar da velhinha.
( ) Diante da promessa do fiscal, ela lhe contou a verdade: era contrabando de lambretas.
( ) Todo dia, a velhinha passava pela fronteira montada numa lambreta, com um saco no bagageiro.
( ) Mas, desconfiado, o fiscal passou a revistar a velhinha todos os dias.
( ) Durante um mês, o fiscal interceptou a velhinha e, todas as vezes, o que ela levava no saco era areia.
( ) Então, ele prometeu que não contaria nada a ninguém, mas pediu à velhinha que lhe dissesse qual era o contrabando que fazia.
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terça-feira, 30 de agosto de 2016
Exercícios de adjetivos e substantivos
TEXTO PARA COMPLETAR COM ADJETIVOS: "O PRÍNCIPE E A PRINCESA"
- Participe dessa história, fazendo as personagens serem do jeito que você quiser.
O Príncipe e a Princesa podem ser heróicos, atrapalhados, bravos, engraçados, românticos...
Preste atenção e escreva nas lacunas apenas adjetivos ou locuções adjetivas.
Era uma vez um Príncipe _________________ e __________________
que morava num país _____________________, às margens de um rio _____________________ . Do outro lado do rio eram as terras de outro país que não era tão ______________________ . Lá morava uma Princesa que era tão _______________________________ quanto ______________________.
O __________________ amigo do Príncipe era um Dragão __________
_______________ e _________________ que morava na floresta mais _____
_______________ do lugar, que também ficava às margens do rio.
Todos os dias o Príncipe se banhava nele; ele era um ___________________
nadador.E todos os dias a Princesa tomava sol na margem oposta, sem nunca se encontrarem porque as margens eram muito ________________________ .
Um dia o Príncipe decidiu atravessar o rio nadando para conhecer a _________
____________Princesa. Pediu ao seu amigo Dragão que o ajudasse na travessia nadando por baixo da água que ele não afundasse caso se cansasse. E assim foram. Acontece que lá pelo meio do caminho o __________________Príncipe, de tão cansado, começou a engolir água e quase se afogou. O Dragão, pensando em ajudá-lo, subiu à tona e nesse instante foi visto pela Princesa, que pensou que um monstro ______
_____________ estava atacando o ____________________Príncipe. Imediatamente mandou seus guardas capturarem o Dragão e levarem-no para uma caverna _____________________, mantendo preso o _____________________
Dragão.
O __________________Príncipe teve que explicar tudinho para esclarecer a _____________________ confusão.
O Príncipe ficou __________________ e a Princesa __________________, mas no final acabaram se entendendo. O Dragão nem ligou e dormiu preguiçosamente lá na ____________________ caverna esperando tudo passar.
Assim eles se tornaram ___________________amigos e passaram muitos dias ______________________ , se divertindo a valer, tanto que acabaram até esquecendo essa história.
O Dragão?! Bem, o Dragão só acordou depois de muuuiiiito tempo e ficou ______
_______________, sem entender nada. Ele achou essa história muito ____________ e começou a gritar:- Tirem-me daquiiiiii !!!!!
Que Dragão mais _________________, vocês não acham?!
Retire do texto 5 verbos e faça uma frase com cada um dos verbos:
a. ___________________ frase: ________________________________________________
b. ___________________ frase: ________________________________________________
c. ___________________ frase: ________________________________________________
d. ___________________ frase: ________________________________________________
e. ___________________ frase: ________________________________________________
Retire do texto 8 substantivos e faça uma frase com cada um deles:
a. ___________________ frase: ________________________________________________
b. ___________________ frase: ________________________________________________
c. ___________________ frase: ________________________________________________
d. ___________________ frase: ________________________________________________
e. ___________________ frase: ________________________________________________
- Participe dessa história, fazendo as personagens serem do jeito que você quiser.
O Príncipe e a Princesa podem ser heróicos, atrapalhados, bravos, engraçados, românticos...
Preste atenção e escreva nas lacunas apenas adjetivos ou locuções adjetivas.
Era uma vez um Príncipe _________________ e __________________
que morava num país _____________________, às margens de um rio _____________________ . Do outro lado do rio eram as terras de outro país que não era tão ______________________ . Lá morava uma Princesa que era tão _______________________________ quanto ______________________.
O __________________ amigo do Príncipe era um Dragão __________
_______________ e _________________ que morava na floresta mais _____
_______________ do lugar, que também ficava às margens do rio.
Todos os dias o Príncipe se banhava nele; ele era um ___________________
nadador.E todos os dias a Princesa tomava sol na margem oposta, sem nunca se encontrarem porque as margens eram muito ________________________ .
Um dia o Príncipe decidiu atravessar o rio nadando para conhecer a _________
____________Princesa. Pediu ao seu amigo Dragão que o ajudasse na travessia nadando por baixo da água que ele não afundasse caso se cansasse. E assim foram. Acontece que lá pelo meio do caminho o __________________Príncipe, de tão cansado, começou a engolir água e quase se afogou. O Dragão, pensando em ajudá-lo, subiu à tona e nesse instante foi visto pela Princesa, que pensou que um monstro ______
_____________ estava atacando o ____________________Príncipe. Imediatamente mandou seus guardas capturarem o Dragão e levarem-no para uma caverna _____________________, mantendo preso o _____________________
Dragão.
O __________________Príncipe teve que explicar tudinho para esclarecer a _____________________ confusão.
O Príncipe ficou __________________ e a Princesa __________________, mas no final acabaram se entendendo. O Dragão nem ligou e dormiu preguiçosamente lá na ____________________ caverna esperando tudo passar.
Assim eles se tornaram ___________________amigos e passaram muitos dias ______________________ , se divertindo a valer, tanto que acabaram até esquecendo essa história.
O Dragão?! Bem, o Dragão só acordou depois de muuuiiiito tempo e ficou ______
_______________, sem entender nada. Ele achou essa história muito ____________ e começou a gritar:- Tirem-me daquiiiiii !!!!!
Que Dragão mais _________________, vocês não acham?!
Retire do texto 5 verbos e faça uma frase com cada um dos verbos:
a. ___________________ frase: ________________________________________________
b. ___________________ frase: ________________________________________________
c. ___________________ frase: ________________________________________________
d. ___________________ frase: ________________________________________________
e. ___________________ frase: ________________________________________________
Retire do texto 8 substantivos e faça uma frase com cada um deles:
a. ___________________ frase: ________________________________________________
b. ___________________ frase: ________________________________________________
c. ___________________ frase: ________________________________________________
d. ___________________ frase: ________________________________________________
e. ___________________ frase: ________________________________________________
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substantivos

Redação
Faça de conta que as crianças da imagem acima se perderam durante um passeio pela floresta e estão à procura de pistas para encontrar a saída da mata.
Responda as seguintes questões no verso da folha e entregue:
1. Se você fosse uma das crianças, que sinais chamariam sua atenção?
2. Bastaria encontrar esses sinais para você conseguir sair da floresta?
3. Se essas crianças fossem de uma etnia indígena, elas teriam mais ou menos dificuldades para sair da floresta? Explique.
4. Imagine que alguém lhe dissesse a seguinte frase: “Ler um texto para estudar um assunto pela primeira vez é como caminhar em uma floresta desconhecida”. O que pode haver de semelhante entre essas duas atividades?
5. Se um texto de estudo é como uma floresta desconhecida, o que é preciso fazer para, durante, a leitura, não se perder nessa floresta?
6. Escreva uma história de 10 linhas. Nesta história você está perdido em uma cidade grande. Você deve dizer: qual o nome da cidade; como você foi parar lá; o que você fez para retornar daquele lugar; qual a sensação que você teve por não saber onde estava.
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O homem e a galinha
Interpretação de texto:
Ruth Rocha
Era uma vez um homem que tinha uma galinha. Era uma galinha como as outras.
Um dia a galinha botou um ovo de ouro. O homem ficou contente. Chamou a mulher:
– Olha o ovo que a galinha botou.
A mulher ficou contente:
– Vamos ficar ricos!
E a mulher começou a tratar bem da galinha.
Todos os dias a mulher dava mingau para a galinha. Dava pão-de-ló, dava até sorvete. E a galinha todos os dias botava um ovo de ouro.
Vai que o marido disse:
– Pra que este luxo todo com a galinha? Nunca vi galinha comer pão-de-ló… Muito menos sorvete!
Vai que a mulher falou:
– É, mas esta é diferente. Ela bota ovos de ouro!
O marido não quis conversa:
– Acaba com isso, mulher. Galinha come é farelo.
Aí a mulher disse:
– E se ela não botar mais ovos de ouro?
– Bota sim! – o marido respondeu.
A mulher todos os dias dava farelo à galinha. E a galinha botava um ovo de ouro.
Vai que o marido disse:
– Farelo está muito caro, mulher, um dinheirão! A galinha pode muito bem comer milho.
– E se ela não botar mais ovos de ouro?
– Bota sim. – respondeu o marido.
Aí a mulher começou a dar milho pra galinha. E todos os dias a galinha botava um ovo de ouro.
Vai que o marido disse:
– Pra que este luxo de dar milho pra galinha? Ela que cate o de-comer no quintal!
– E se ela não botar mais ovos de ouro?
– Bota sim – o marido falou.
Aí a mulher soltou a galinha no quintal. Ela catava sozinha a comida dela. Todos os dias a galinha botava um ovo de ouro.
Um dia a galinha encontrou o portão aberto.
Foi embora e não voltou mais.
Dizem, eu não sei, que ela agora está numa boa casa onde tratam dela a pão-de-ló.
01 - O texto recebe o título de O homem e a galinha. Por que a história recebe esse título?
a) Porque eles são os personagens principais da história narrada.
b) Porque eles representam, respectivamente, o bem e o mal na história.
c) Porque são os narradores da história.
d) Porque ambos são personagens famosos de outras histórias.
e) Porque representam a oposição homem-animal.
02 - O marido não queria tratar a galinha de forma especial para:
a) economizar dinheiro.
b) ganhar fama.
c) não acostumá-la mal.
d) para não chamar atenção.
e) ser diferente.
03 - Na passagem “onde tratam dela a pão-de-ló”, a expressão destacada quer dizer:
a) desprezada.
b) infeliz.
c) humilhada.
d) bem tratada.
e) maltratada.
04- A mulher tratava bem a galinha porque ela era:
a) comum.
b) diferente.
c) pequena.
d) velha.
e) grande.
05 - Qual das características a seguir pode ser atribuída à galinha?
a) avareza
b) conformismo
c) ingratidão
d) revolta
e) hipocrisia
06 - A galinha foi embora para:
a) procurar outras galinhas.
b) mudar de galinheiro.
c) procurar boa comida.
d) fugir dos maus tratos.
e) para mudar de ambiente.
07 - Antes de dizer que a galinha deveria catar “o de-comer no quintal”, o que o marido mandou a mulher dar para a galinha?
a) Farelo.
b) Pão-de-ló.
c) Sorvete.
d) Ovos.
e) Milho.
08 - Qual das afirmativas a seguir não é correta em relação ao homem da fábula?
a) É um personagem preocupado com o corte de gastos.
b) Mostra ingratidão em relação à galinha.
c) Demonstra não ouvir as opiniões dos outros.
d) Identifica-se como autoritário em relação à mulher.
e) Revela sua maldade nos maus-tratos em relação à galinha.
09 - Era uma vez um homem que tinha uma galinha. De que outro modo poderia ser dita a frase destacada?
a) Era uma vez uma galinha, que vivia com um homem.
b) Era uma vez um homem criador de galinhas.
c) Era uma vez um proprietário de uma galinha.
d) Era uma vez uma galinha que tinha uma propriedade.
e) Certa vez um homem criava uma galinha.
10 - Procure no texto quatro substantivos, três verbos, e cite aqui:
______________________________________________________________________
11- A segunda frase do texto diz ao leitor que a galinha era uma galinha como as outras. Qual o significado dessa frase?
a) A frase tenta enganar o leitor, dizendo algo que não é verdadeiro.
b) A frase mostra que era normal que as galinhas botassem ovos de ouro.
c) A frase indica que ela ainda não havia colocado ovos de ouro.
d) A frase mostra que essa história é de conteúdo fantástico.
e) A frase demonstra que o narrador nada conhecia de galinha.
12 - O que faz a galinha ser diferente das demais?
a) Botar ovos todos os dias independentemente do que comia.
b) Oferecer diariamente ovos a seu patrão avarento.
c) Pôr ovos de ouro antes da época própria.
d) Botar ovos de ouro a partir de um dia determinado.
e) Ser bondosa, apesar de sofrer injustiças.
13 – Que elementos demonstram que a galinha passou a receber um bom tratamento, após botar o primeiro ovo de ouro?
a) pão-de-ló / mingau / sorvete
b) milho / farelo / sorvete
c) mingau / sorvete / milho
d) sorvete / farelo / pão-de-ló
e) farelo / mingau / sorvete
14 - Dizem, eu não sei... Quem é o responsável por essas palavras?
a) o homem b) a galinha c) o narrador d) a mulher e) o ovo
15 - Procure no texto palavras paroxítonas e cite-as aqui.
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
16 – Escreva uma história com os seguintes substantivos: galinha, Santos Reis, estrada, primavera, agricultor, plantio, raposa, cão, ovo. Deve ter no mínimo 20 linhas.
Ruth Rocha
Era uma vez um homem que tinha uma galinha. Era uma galinha como as outras.
Um dia a galinha botou um ovo de ouro. O homem ficou contente. Chamou a mulher:
– Olha o ovo que a galinha botou.
A mulher ficou contente:
– Vamos ficar ricos!
E a mulher começou a tratar bem da galinha.
Todos os dias a mulher dava mingau para a galinha. Dava pão-de-ló, dava até sorvete. E a galinha todos os dias botava um ovo de ouro.
Vai que o marido disse:
– Pra que este luxo todo com a galinha? Nunca vi galinha comer pão-de-ló… Muito menos sorvete!
Vai que a mulher falou:
– É, mas esta é diferente. Ela bota ovos de ouro!
O marido não quis conversa:
– Acaba com isso, mulher. Galinha come é farelo.
Aí a mulher disse:
– E se ela não botar mais ovos de ouro?
– Bota sim! – o marido respondeu.
A mulher todos os dias dava farelo à galinha. E a galinha botava um ovo de ouro.
Vai que o marido disse:
– Farelo está muito caro, mulher, um dinheirão! A galinha pode muito bem comer milho.
– E se ela não botar mais ovos de ouro?
– Bota sim. – respondeu o marido.
Aí a mulher começou a dar milho pra galinha. E todos os dias a galinha botava um ovo de ouro.
Vai que o marido disse:
– Pra que este luxo de dar milho pra galinha? Ela que cate o de-comer no quintal!
– E se ela não botar mais ovos de ouro?
– Bota sim – o marido falou.
Aí a mulher soltou a galinha no quintal. Ela catava sozinha a comida dela. Todos os dias a galinha botava um ovo de ouro.
Um dia a galinha encontrou o portão aberto.
Foi embora e não voltou mais.
Dizem, eu não sei, que ela agora está numa boa casa onde tratam dela a pão-de-ló.
01 - O texto recebe o título de O homem e a galinha. Por que a história recebe esse título?
a) Porque eles são os personagens principais da história narrada.
b) Porque eles representam, respectivamente, o bem e o mal na história.
c) Porque são os narradores da história.
d) Porque ambos são personagens famosos de outras histórias.
e) Porque representam a oposição homem-animal.
02 - O marido não queria tratar a galinha de forma especial para:
a) economizar dinheiro.
b) ganhar fama.
c) não acostumá-la mal.
d) para não chamar atenção.
e) ser diferente.
03 - Na passagem “onde tratam dela a pão-de-ló”, a expressão destacada quer dizer:
a) desprezada.
b) infeliz.
c) humilhada.
d) bem tratada.
e) maltratada.
04- A mulher tratava bem a galinha porque ela era:
a) comum.
b) diferente.
c) pequena.
d) velha.
e) grande.
05 - Qual das características a seguir pode ser atribuída à galinha?
a) avareza
b) conformismo
c) ingratidão
d) revolta
e) hipocrisia
06 - A galinha foi embora para:
a) procurar outras galinhas.
b) mudar de galinheiro.
c) procurar boa comida.
d) fugir dos maus tratos.
e) para mudar de ambiente.
07 - Antes de dizer que a galinha deveria catar “o de-comer no quintal”, o que o marido mandou a mulher dar para a galinha?
a) Farelo.
b) Pão-de-ló.
c) Sorvete.
d) Ovos.
e) Milho.
08 - Qual das afirmativas a seguir não é correta em relação ao homem da fábula?
a) É um personagem preocupado com o corte de gastos.
b) Mostra ingratidão em relação à galinha.
c) Demonstra não ouvir as opiniões dos outros.
d) Identifica-se como autoritário em relação à mulher.
e) Revela sua maldade nos maus-tratos em relação à galinha.
09 - Era uma vez um homem que tinha uma galinha. De que outro modo poderia ser dita a frase destacada?
a) Era uma vez uma galinha, que vivia com um homem.
b) Era uma vez um homem criador de galinhas.
c) Era uma vez um proprietário de uma galinha.
d) Era uma vez uma galinha que tinha uma propriedade.
e) Certa vez um homem criava uma galinha.
10 - Procure no texto quatro substantivos, três verbos, e cite aqui:
______________________________________________________________________
11- A segunda frase do texto diz ao leitor que a galinha era uma galinha como as outras. Qual o significado dessa frase?
a) A frase tenta enganar o leitor, dizendo algo que não é verdadeiro.
b) A frase mostra que era normal que as galinhas botassem ovos de ouro.
c) A frase indica que ela ainda não havia colocado ovos de ouro.
d) A frase mostra que essa história é de conteúdo fantástico.
e) A frase demonstra que o narrador nada conhecia de galinha.
12 - O que faz a galinha ser diferente das demais?
a) Botar ovos todos os dias independentemente do que comia.
b) Oferecer diariamente ovos a seu patrão avarento.
c) Pôr ovos de ouro antes da época própria.
d) Botar ovos de ouro a partir de um dia determinado.
e) Ser bondosa, apesar de sofrer injustiças.
13 – Que elementos demonstram que a galinha passou a receber um bom tratamento, após botar o primeiro ovo de ouro?
a) pão-de-ló / mingau / sorvete
b) milho / farelo / sorvete
c) mingau / sorvete / milho
d) sorvete / farelo / pão-de-ló
e) farelo / mingau / sorvete
14 - Dizem, eu não sei... Quem é o responsável por essas palavras?
a) o homem b) a galinha c) o narrador d) a mulher e) o ovo
15 - Procure no texto palavras paroxítonas e cite-as aqui.
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
16 – Escreva uma história com os seguintes substantivos: galinha, Santos Reis, estrada, primavera, agricultor, plantio, raposa, cão, ovo. Deve ter no mínimo 20 linhas.
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quarta-feira, 24 de agosto de 2016
Análise Morfológica
- Faça a análise morfológica (verbo, substantivo, adjetivo) das seguintes frases abaixo;
Exemplo: Camila e Lívia escutam músicas alegres agora.
Substantivo: Camila, Lívia, músicas Verbo: escutam Adjetivo: alegres
a) A casa amarela está suja e velha.
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b) O relógio atrasou novamente porque as pilhas estão velhas.
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c) A menina tristonha correu pelo mato.
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d) O avó de João é inteligente e culto.
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e) As árvores perderam as folhas e as ruas ficaram cheias e coloridas.
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f) A bicicleta vermelha passou a noite na frente da casa do pastor,
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g) Os cães bravos latiam acorrentados para os passantes.
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h) Outro dia, Luci estava conversando sobre as esplendidas comidas da mamãe quando papai entrou com enormes presentes.
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i) Juliano toca rock na sua guitarra nova.
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j) Helena chora no berço macio porque quer colo de todos.
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- Leia a poesia abaixo e escreva na tabela 10 substantivos, 3 verbos e 1 adjetivo.
BANDAÇUCAR
Carlos Fernando Leser
O maestro é um brigadeiro
a batuta é um pirulito.
A banda toca o dia inteiro
um som doce e esquisito.
O uniforme é amarelo,
lembra muito um quindim.
A banda entra no castelo
enquanto o rei come pudim.
Toda a música tocada
está em mil folhas de papel.
A vendedora de cocadas
dança e pula até o céu.
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Redação
- REDAÇÃO: Escolha qualquer uma das frases das ODS – 17 OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL e faça uma poesia com 8 versos rimados sobre o assunto da frase que você escolheu.
1. Erradicação da pobreza
2. Fome zero e agricultura sustentável
3. Saúde e bem estar
4. Educação de qualidade
5. Igualdade de gênero
6. Água potável e saneamento
7. Energia limpa e acessível
8. trabalho decente e crescimento econômico
9. Indústria, Inovação e infraestrutura
10. redução das desigualdades
11. cidades e comunidades sustentáveis
12. consumo e produção responsáveis
13. ação contra a mudança global do clima
14. vida na água
15. vida terrestre
16. paz, justiça e instituições eficazes
17. parcerias e meios de implementação
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Poesia
Poesiaé um gênero literário caracterizado pela composição em versos estruturados de forma harmoniosa. É uma manifestação de beleza e estética retratada pelo poeta em forma de palavras.
No sentido figurado, poesia é tudo aquilo que comove, que sensibiliza e desperta sentimentos. É qualquer forma de arte que inspira e encanta, que é sublime e bela.
Existem determinados elementos formais que caracterizam um texto poético - como por exemplo, o ritmo, os versos e as estrofes - e que definem a métrica de uma poesia.
A métrica de um poema consiste na utilização de recursos literários específicos que distinguem o estilo de um poeta.
Os versos livres não seguem nenhuma métrica. O autor tem liberdade para definir o seu próprio ritmo e criar as suas próprias normas. Esse tipo de poesia é também designada por poesia moderna, na qual se destacam elementos do modernismo.
A poesia em prosa também dá autonomia ao autor para compor um texto poético não constituído por versos (desde que haja harmonia, ritmo e a componente emotiva inspirada pela poesia).
Ao longo dos séculos, a poesia tem sido usada como forma de expressar os mais variados sentimentos, como o amor, amizade, tristeza, saudade, etc. Alguns dos poetas mais famosos da língua portuguesa são: Fernando Pessoa, Carlos Drummond de Andrade, Luís de Camões, Vinicius de Moraes, etc.
Versosignifica em Latim “versus, a, um” que significa “voltado, virado”. A palavra “verso” designa o lado contrário, a página oposta à da frente ou a face interior das folhas das plantas.
Em um poema, o verso corresponde a cada uma das linhas que o constituem. É o elemento que define a poesia, por oposição à prosa. Um conjunto de versos com sentido completo chama-se “estrofe”.
Os versos dão ritmo, melodia e métrica a uma poesia. Eles podem ser medidos através de técnicas de metrificação e classificados quanto ao número de sílabas métricas (ou sílabas poéticas). As sílabas métricas são diferentes das sílabas gramaticais.
Em português, a tonicidade das palavras determina o número de sílabas métricas. A contagem dos sons dos versos vai até a última sílaba tônica de cada verso. Exemplo de versos de 7 sílabas (heptassílabo ou Redondilha maior):
Na/que/la/ nu/vem/ na/que/la
Man/do/-te/ meu/ pen/sa/men/to
Que/ Deu/s se o/cu/pe/ do/ ven/to
(Poema do Amor Perfeito - Cecília Meireles)
Os versos tradicionais (regulares) podem variar entre 1 a 12 ou mais sílabas métricas, obtendo a classificação seguinte: monossílabo (uma sílaba), dissílabo (duas sílabas), ..., dodecassílabo (12 sílabas, também chamados de Versos Alexandrinos).
Os versos com mais de 12 sílabas são designados "Versos Bárbaros".
Versos livres (irregulares) são aqueles que não possuem o mesmo número de sílabas no poema, que não seguem uma restrição métrica.
Agora, faça NO CADERNO uma poesia com 10 versos, ou seja, 10 linhas. Deve ter 3 estrofes: 1ª estrofe de 3 linhas, 2ª estrofe 4 linhas e 3ª estrofe 3 linhas.
A primeira linha precisa rimar com a terceira linha nas 1ª e 3ª estrofe.
A segunda e a quarta linha devem rimar na 2ª estrofe.
ALGUMAS RIMAS DE ALGUMAS PALAVRAS – Auxiliares na construção de sua tarefa. Use SE QUISER!
SAUDADE
Liberdade
Sanidade
Prosperidade
Racionalidade
Ociosidade
Complexidade
Oportunidade
ALEGRIA
Euforia
Sabedoria
Teoria
Simetria
RECADO
acabado
acabrunhado
acastanhado
adequado
alternado
amanteigado
amarelado
amargurado
RETRATO
anonimato
aparato
artesanato
assassinato
barato
beato
boato
campeonato
candidato
chato
MÃO
abelhão
abolição
absolvição
adaptação
adesão
MOMENTO
acrescento
alimento
conhecimento
argumento
atento
aumento
AMOR
Temor
Sabor
Calor
Ardor
Frescor
Impor
SENTIDO
Agradecido
Falido
Comprido
Resolvido
Amortecido
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