Miscelâneas do Eu

Expressar as ideais, registrar os pensamentos, sonhos, devaneios num pequeno e simplório blog desta escritora amadora que vos fala são as formas que encontrei para registrar a existência neste mundo.

Não cabe a mim julgar certo ou errado e sim, escrever o que sinto sobre o que me cerca.

A única coisa que não abro mão é do amor pelos seres humanos e incompreensão diante da capacidade de alguns serem cruéis com sua própria espécie.

Nana Pimentel

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sábado, 18 de fevereiro de 2006

Resenha do artigo “Os limites da semântica e da pragmática”





No artigo “Os limites da semântica e da pragmática” de Aline Soler Parras são abordadas as questões da semântica e pragmática. A autora diz que os limites destas baseiam-se nas teorias de linguistas como Austin, Ducrot e Grice.
Segundo o artigo, Ducrot recebe influencia do ambiente.
Cita Ilari e Geraldi que falam da importância da dêixis que se apresentam no ato da fala. Frisa que as palavras modificam seu sentido.
O artigo refere se aos critérios do uso da língua que Austin tenta definir.
A autora diz que Austin formula uma distinção entre constativo e performativos.
A autora aborda as teorias linguísticas e fala que os linguistas definem e compartilham regras. Diz que o ato ilocucionário que pode ser contativo e performativo.
[...]Ao ato de produzir sons, emitir palavras que pertençam a um sistema gramatical e que possuam sentido e referência, Austin chama de ato locucionário. O ato perlocucionário é o efeito produzido pelo que se disse, que pode, muitas vezes, não atingir o feito esperado. O ilocucionário, ao contrário, é convencional,[...]”
Cita neste artigo exemplos de ato ilocucionário.
Critica o trabalho de Austin por restringir-se a estrutura e quando refere-se a Paul Grice, frisa o fato deste considerar o sujeito. Faz uma abordagem da teoria de Grice e das regras necessárias a linguagem que chama de máximas conversacionais, reunidas sob o Princípio da Cooperação. Então, a partir disto estabelece os critérios conversacionais. Mostra que o ouvinte ao escutar um enunciado, procura um sentido e tenta deduzir o sentido do que foi dito pelo locutor.
Já, segundo o artigo, para Ducrot, a língua é representada subjetivamente e este, constrói procedimentos da semântica. Diz também que, Ducrot é influenciado por Bakhtin, Austin e Grice. Portanto, a enunciação é a atividade de linguagem exercida por aquele que fala no momento em que fala. No entanto, com o passar do tempo, Ducrot descentraliza o sujeito.
O artigo de Parra cita as várias distinções entre as cadeias enunciativas feitas por Ducrot e levanta a questão do pressuposto na construção dos discursos. Diz que “o posto e o pressuposto são as ferramentas utilizadas pelos locutores para resgatar os referentes comuns entre os interlocutores”.
Diz que o ato de falar é o modo de haver coesão do discurso. Então, os enunciados e frase têm sentido. No entanto, para que ocorra algum elemento semântico precisam ser considerados.
A autora conclui que as definições linguísticas consideram aspectos sociais, políticos e ideológicos. Refere-se a Ducrot como quem mais se aproximou da análise do discurso e este, como defensor da construção da linguagem a partir do sujeito.




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