Miscelâneas do Eu

Expressar as ideais, registrar os pensamentos, sonhos, devaneios num pequeno e simplório blog desta escritora amadora que vos fala são as formas que encontrei para registrar a existência neste mundo.

Não cabe a mim julgar certo ou errado e sim, escrever o que sinto sobre o que me cerca.

A única coisa que não abro mão é do amor pelos seres humanos e incompreensão diante da capacidade de alguns serem cruéis com sua própria espécie.

Nana Pimentel

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quinta-feira, 13 de maio de 2010

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Cuidados a Ter com os Saldos | Roupas e Acessórios

Extraído do blog: www.blogdamulher.com visitem-o

1- Algumas peças são de coleções anteriores e algumas ‘modas’ passam rapidamente, por isso esqueça as peças exóticas, com pêlos sintéticos, ou estampas geométricas que provavelmente você não poderá usar na próxima estação.
2- Esteja atenta a numeração, não compre um número menor achando que irá emagrecer pois isso quase nunca acontece; você terá gasto dinheiro desnecessariamente, sem contar a frustração sempre que olhar para a peça e se aperceber que continuar sem perder nem um kilinho.
3- Cores, verifique se as peças que você vai comprar combinam com as peças que você tem em casa.
4- Certifique-se de que o preço que você vai pagar realmente vale a pena.
5- Evite lojas ‘abarrotadas’ de gente, quase sempre na pressa você compra por impulso e acaba por comprar errado.
6- Veja se realmente o preço de saldo é vantajoso em relação ao preço anterior.
7- Se houver menção de defeito no produto, não adianta voltar a loja para reclamar depois. Ou seja você está comprando consciente do defeito.
8- Lembre-se que na vitrine pode estar estampado ‘Descontos de 50%’ mas logo abaixo pode ter em letras menores ‘Até’50%’ ; por isso esteja atenta porque as peças podem ter descontos variados.
9- Não compre só por comprar, compre se realmente for uma peça de qualidade e que você usará muitas vezes.
10- Evite levar muitos cartões de crédito para não cair na tentação de gastar todos.
11- Calçados também entram em saldos e as regras são as mesmas para as roupas.
12- Perfumaria em Saldos? Sim existe, mas quase sempre são os perfumes que já estão fora de ‘moda’ que entram em promoção. Compre somente se for realmente fã da fragrância. Esteja atenta ao prazo de validade dos cosméticos também.

sábado, 24 de abril de 2010

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

As estampas para Nós!

Porque não usar estampas? Sim, você pode desde que siga algumas pequenas dicas.



















Acessórios legais para mulheres grandes



Vestido estampado pede peças discretas

Se você é gordinha e evita usar acessórios para não correr o risco de sair de casa parecendo uma árvore de Natal, relaxe! A regra número 1 para desfilar sempre linda e não cometer gafes "fashion" é ter bom senso.

Os acessórios estão aí para dar aquela força no visual, não para atrapalhar! Afinal, eles são perfeitos para levantar um look básico ou equilibrar um visual mais transado. E não tem essa de que mulheres acima do peso precisam se limitar a brincos discretos ou sapatos baixos, como as conhecidas rasteirinhas.


Cheias de charme
Para a consultora de moda Pamela Khan, nenhum acessório é proibido para quem é gordinha. Pelo contrário. "As mulheres podem se servir do que há de melhor no universo da moda. Basta escolher peças que combinem com o seu estilo. E não usar todas as peças ao mesmo tempo, para não poluir o conjunto", diz a especialista. Então, em vez de dar as costas aos acessórios, alie-se a eles — e fique ainda mais irresistível.


Pequenos detalhes, grande diferença!
Óculos
É impossível não chamar a atenção com um belo par de óculos. Invista nos modelos com hastes largas. E prefira os de cores neutras, como preto e marrom, que combinam com qualquer produção.

Bijuterias
Use brincos longos, colares compridos que imitam decote em V, braceletes e anéis, pois eles realçam o visual. Dependendo da roupa, não coloque tudo junto. Se usar brincos chamativos, poupe no colar. Já se preferir um colar mais elaborado, invista em brincos discretos.

Faixas
Não está com a menor vontade de arrumar o cabelo mas não quer comprometer o resto do visual? Aposte nas faixas largas. Além de práticas, elas rejuvenescem o visual. As estampadas dão graça aos looks básicos.

Cintos
É preciso tomar muito cuidado com esse tipo de acessório, para não marcar as gordurinhas localizadas. Os cintos de elástico são uma boa opção e podem ser usados logo abaixo do busto, para definir a silhueta. E atenção: com roupas estampadas, opte sempre por um cinto liso.

Sapatos
Abuse de todos os formatos, cores e saltos. A gordinha pode, sim, usar um belo escarpim para complementar o visual. Mas se você prefere sapatos sem salto, há sapatilhas e sandálias bem modernas para enfeitar um look básico. As envernizadas estão com tudo!

Bolsas
Às vezes, elas chamam mais atenção do que a própria roupa. Tenha sempre em mão dois tipos em casa: uma mais básica e neutra, para o dia-a-dia, e uma no tom prata ou preto envernizado, para ocasiões especiais. Os bolsões são a grande vedete.

Fonte: Ana Maria

terça-feira, 8 de setembro de 2009

cores verão 2010

A ordem é aparecer. As cores cítricas (tendência dos anos 80) voltaram com tudo e prometem deixar qualquer look muito mais vibrante. Tons como pink, azul-royal, roxo, laranja e amarelo-flúor já invadiram as ruas de todo o país. Mas atenção: a idéia é saber usar as cores para não parecer uma luminária ambulante. E mais: todas as mulheres, inclusive as mais cheinhas, podem e devem aderir!

Aprenda a tirar proveito das novidades para o seu tipo físico


Por dentro dos tons cítricos
A estilista Giselle Nasser, que participa dos mais requisitados eventos de moda do país, como o SP Fashion Week, dá dicas sobre a grande pedida do momento:

· De salto alto
É preciso ter muita personalidade para andar por aí com um visual vibrante como esses. As tímidas devem evitar as cores cítricas, usadas para aparecer mesmo. A mulher precisa estar segura de que poderá chamar muita atenção.

· Baixa dosagem
Não combine duas peças cítricas. Prefira peças inteiras, como vestidos, ou misture uma peça com outra de tom mais neutro para não sobrecarregar o look - blusa cítrica + saia neutra, por exemplo.

· Tipo casual
É possível deixar o visual mais esportivo, combinando a peça cítrica com uma calça jeans ou uma legging. Outra opção é usar uma blusa de cor vibrante por baixo de um terninho neutro.

· Centro das atenções
Nada de acessórios delicados e românticos com peças de tons fortes. As cores cítricas casam com acessórios bastante expressivos, como braceletes e colares grandes, de acrílico, prata, metais pesados, entre outros.

· Cada pele na sua
O tom de pele é muito importante. As mais branquinhas devem optar pelos tons fortes mais gelados, como azul royal, pink e roxo. Já as morenas ficam lindas com as cores quentes, como laranja, amarelo-flúor e verde-limão.













Conteúdo do site ANAMARIA

domingo, 6 de setembro de 2009

Mulheres gordinhas lindas


A chef Nigella recheia nossa telinha com suas deliciosas receitas



Chloe Marchall representou seu condado natal na disputa para Miss Inglaterra. Não venceu, mas desbancou várias outras concorrentes magrinhas



Atriz e cantora, Queen Latifah faz um baita sucesso



Quem não se lembra da bonitona e engraçada Kirstie Alley, do filme Olha quem está falando também?



Jennifer Hudson virou Diva após ganhar Globo de Ouro e Oscar de melhor atriz coadjuvante

Reportagem com uma gordinha charmosa



"Sou uma gorda bem sucedida", diz Fabiana Karla



Divulgação
Conhecida nas telinhas por viver uma simpática e antiética nutricionista, a Dra. Lorca de "Zorra Total", Fabiana Karla encara agora seu primeiro papel dramático nos teatros.
Durante a divulgação do novo trabalho, ela conversou com o jornal "O Dia", e mostrou que, diferente do que pensam por aí, tem muito orgulho dos seus quilinhos a mais.
"Sou uma gordinha bem-sucedida. Eu me casei, tive filhos, meu marido é bonito, tenho profissão, uma vida social bacana", justificou a atriz.
A peça em questão fala exatamente a respeito disso. "Gorda" retrata a história de Helena, uma mulher que sofre preconceito por causa da gordura em excesso. Nos palcos, ela encarna a namorada de um rapaz cujos colegas de trabalho adoram disparar comentários ofensivos sobre a estética da personagem central.
"Ao ler o texto, chorei, me senti ofendida, passada. São coisas que nunca sofri na minha vida", revelou.
Karla desabafa que nunca passou por maus bocados devido à aparência, porque sempre encarou sua condição física de uma forma muito positiva, embora, assim como a maioria das mulheres, já recorreu a diversas dietas, e das mais bizarras possíveis.
"Já fiz dieta do astronauta, da sopa. A última foi o balão intragástrico. O que mais tem é médico que me liga oferecendo cirurgia do estômago. Não faço apologia à gordura, mas sim ao bem-estar da pessoa. Não adianta você ficar magro com uma alma seca, sombria e infeliz", ponderou.

Câncer de mamas



Diagnóstico Precoce:

  As principais ações na prevenção do câncer ainda são os cuidados com a saúde e a informação sobre o assunto.

   Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado (maligno) de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se para outras regiões do corpo. 

   Dividindo-se rapidamente, estas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores ou neoplasias malignas. Por outro lado, um tumor benigno significa simplesmente uma massa localizada de células que se multiplicam vagarosamente e se assemelham ao seu tecido original, raramente constituindo um risco de vida.

   Geralmente, o câncer pode ser causado por fatores externos (substâncias químicas, irradiação e vírus) e internos (hormônios, condições imunológicas e mutações genéticas). Em geral, dez ou mais anos se passam entre exposições ou mutações e a detecção do câncer.

   Desde o início do século até o momento, a postura da sociedade em geral é de acreditar que o câncer é sempre sinônimo de morte, e que seu tratamento raras vezes leva à cura. Atualmente, muitos tipos de câncer são curados, desde que tratados em estágios iniciais, demonstrando-se a importância do diagnóstico precoce.Mais da metade dos casos de câncer já tem cura.

   Contudo, para obter sucesso na cura da doença o tratamento requer uma estrutura médico-hospitalar e recursos humanos qualificados, integrando equipes multiprofissionais. Ele pode ser feito por meio de cirurgia, radioterapia ou quimioterapia.


Auto exame

IMPORTANTE:

- Durante a palpação da mama, observe o surgimento de nódulos, note sua consistência, mobilidade, limites, localização, tamanho.

- A dor também deve ser considerada, embora não seja freqüente em casos de câncer de mama

- Nódulos que surgem antes da menstruação e desaparecem após a mesma, geralmente não têm valor clínico importante.

- O uso de anticoncepcionais, terapia de reposição hormonal, período pré menstrual, amamentação, gestação e aborto recente podem influenciar e dificultar a identificação de nódulos.









Você deverá se acostumar a fazer o auto exame desde já.
Se isso não acontece, pode ter certeza: 
Você está muito atrasada nesse compromisso com sua saúde.
Através dele é freqüente a descoberta de doenças da mama, como alterações funcionais benignas, ou mesmo um câncer de mama.
É importante você saber que, ao detectar qualquer anormalidade, não deve entrar em pânico nem solicitar ajuda de quem pouco poderá lhe esclarecer.
Procure SEMPRE um médico, lembrando mais uma vez que o auto exame propiciará detectar um possível câncer de mama de modo precoce, aumentando substancialmente suas chances de cura, além de ter a grande possibilidade de uma cirurgia de menor porte para combatê-lo.
Além do mais, nunca devem ser ignoradas as alterações benignas, cujo quadro pode se manifestar também através de nódulos mamários.
Cumpra essa determinação, aceite este convite, cuide-se, não tenha medo de examinar-se e descobrir algo, faça com que o auto exame seja uma rotina na sua vida. Afinal, o cuidado com sua saúde é um grande ato de amor, de valorização e respeito para com seu corpo, sua saúde e sua própria vida. Toque-se !!!

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Revistas quebram hegemonia das modelos perfeitas

O universo da fotografia tem motivado discussões eternas sobre padrão de beleza. E as revistas de moda e comportamento sempre põem lenha na fogueira. Primeiro, foram as fotos sem photoshop em capas e editorias de publicações famosas. Agora a edição da revista Glamour de setembro traz uma matéria sobre a autoimagem das mulheres, que normalmente se acham mais gordas do que são e não valorizam seus corpos.




Sob o título What Everyone But You Sees About Your Body (O Que Todo Mundo, Menos Você, Vê em Seu Corpo) , o texto vem acompanhado da foto da modelo Lizzie Miller nua, exibindo silhueta mais recheada do que as modelos que normalmente posam para revistas, incluindo uma flácida barriguinha. Lizzie usa roupas tamanho 12, o que corresponderia ao tamanho 42 no Brasil. Em geral, as modelos usam 36 e 38 por aqui.

O resultado entre os leitores foi tão positivo que a revista já anunciou que irá fotografar mais modelos curvilíneas para a edição de novembro. Fora da polêmica do corpo perfeito, a Elle inglesa, que recentemente publicou fotos atuais de modelos dos anos 1990 sem tratamento de imagem, decidiu multiplicar o trabalho de escolher personagens para a capa. Na edição de outubro, terá 11 capas diferentes e não só com modelos. Isso para marcar a edição especial sobre Londres, em comemoração ao 25º aniversário da Semana de Moda da cidade. Entre as opções estão a cantora Lily Allen (em versão loira), o prefeito de Londres Boris Johnson, o cantor Peter Doherty e a própria editora da revista, Lorraine Candy. As versões das capas ainda serão decoradas pelas marcas Paul Smith, Burberry e Pringle.

Exposição
E enquanto o documentário The September Issue , sobre a edição de setembro da Vogue americana, faz sucesso em Nova York, única cidade a exibi-lo, uma exposição reforça a importância das edições de setembro de alguns dos títulos mais importantes do mundo. As capas das revistas W, Harper¿s Bazaar, Elle, In Style, Marie Claire, Interview, Glamour, V, Nylon, e Lucky ganharam versões gigantes e estão sendo exibidas no hotel Royalton, na cidade americana.

fonte: Especial para Terra

sábado, 8 de agosto de 2009

Dicas de miniverstidos e estampas



Minivestidos, estampas, ombros de fora... As tendências da estação trabalham a favor de formas mais recheadas, disfarçando na medida certa e destacando atributos

Carol Guedes, 20 anos
Dona de pernas bem torneadas, Carol fez uma exigência: não mostrar a barriga. Que peça se encaixaria melhor nesse perfil? Um minivestido soltinho! Pink, cor da moda, foi escolhido por causa da pele rosa-bebê da paulistana. A estampa geométrica, ajudou a alongar a silhueta, e o rabo-de-cavalo no alto da cabeça, feito pelo cabeleireiro Marcos Roza, deixou o pescoço mais esguio. "Amei esse vestido!", derreteu-se a estudante.

O segredo do segundo look, além de ressaltar as pernas, também está no corte da blusa: drapeada no abdômen e com decote sensual, chama a atenção para o colo.



Thais Feitosa, 21 anos
Thais gosta de valorizar o colo, mas evita mostrar as pernas. Receita: um tomara-que-caia, que alongou seu corpo e ainda modelou sua cintura sem marcar. E, como as cheinhas não devem ser reféns do preto, a estampa, combinada à personalidade alegre e extrovertida da morena, impressionou até o fotógrafo. "Estou me sentindo linda!", disse, sorrindo.

Para a segunda produção, uma blusa comprida acinturada e decotada que, nos seus 1,57 m, virou um vestidinho. O salto alongou a silhueta e modelou as pernas da paulistana - agora, mais esguia por causa do modelo do calçado (com os tornozelos livres) e do comprimento da peça (na altura dos joelhos).




Silvia Helena André de Lima, 23 anos
"Não gosto de mostrar muito as pernas e prefiro blusas soltinhas", logo avisou a bancária. Mais conservadora quanto ao corte das peças, Silvia esbanja ousadia nos tons - a moça tem paixão por cores fortes e brilhos. A estratégia foi adotar um vestido verde, cor que dominou o guarda-roupa do verão e permanecerá no outono. O modelo também destacou a cintura, deixando-a mais curvilínea, e os saltos altíssimos completaram o look romântico e sexy.

A bela ainda vestiu um jeans stretch com blusa colorida - uma peça casual e sóbria, com outra extravagante. Assim, ficou com as pernas torneadas, o colo valorizado e o alto-astral estampado no look!


Fonte: Viva! Mais

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Modelo Gordinha Mostra como se Mantém



Uma das modelos mais bonitas do mundo prova que estar acima do peso não é justificação para descuidar da saúde. Considerada uma das modelos “plus size” mais bonitas do mundo, Fluvia Larcerda, de 28 anos, foi convidada para ser fotografada, achando ter sido uma piada de mau gosto, visto ser manequim do tamanho 48. Passados três anos, Fluvia participou no grupo de modelos da agência Elite, nos Estados Unidos, e já fotografou para revistas e campanhas de moda de variados países. Mesmo acima do peso, a modelo brasileira não descuida da alimentação, desmistificando a crença de que obesos são obrigatoriamente sedentários e descuidados com a saúde.




“Não aceito ser escrava de dietas, aliás, nunca fiz uma dieta na minha vida, até mesmo porque nunca encontrei uma boa razão para passar fome. Porém, isso não quer dizer comer só porcarias. O grande segredo é saber o que colocar no prato”, afirma. Fluvia não ingere comida artificial, evita as frituras e dá prioridade aos legumes e verduras crus, para não perder suas vitaminas. Fluvia eliminou os refrigerantes da sua dieta e quando sente vontade de comer doces, ataca os biscoitos de aveia com passas, que ela mesma prepara, em vez de devorar chocolate. Para manter sua generosa silhueta, Fluvia frequenta ao ginásio cinco vezes na semana. O ritual inclui andar de bicicleta como o seu meio de transporte diário e faz sessões de spinning.




fonte: http://fama.esquilo.pt/modelo-gordinha-mostra-como-se-mantem-saudavel/
Publicado em 06 Mai 2009 no 9:35am

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Prós e contras da gravidez depois dos 40 anos

A gerente financeira Eliana Valverde, 45 anos, teve uma surpresa alguns dias após ter apagado as 40 velinhas de seu bolo de aniversário. "Engravidei no mesmo dia em que completei 40 anos", relembra. Eliana se enquadra em um grupo cada vez maior de mulheres para quem a maternidade chega após os 40 anos.

"Não tinha planejado ter outra filha já aos 40 anos, mas garanto que essa gestação foi muito mais tranqüila, madura e gostosa", conta Eliana. A gerente financeira conta ainda que foi a idade e a estabilidade financeira que a permitiram curtir cada momento. "Eu ia medir minha barriga toda hora. A gravidez me fez bem, eu sorria o tempo todo", se diverte.




"O termo gravidez tardia já pode ser usado quando a mulher tem mais de 40 anos", comenta a ginecologista Silvana Chedid Grieco. Segundo a médica, a idade não é fator determinante para se avaliar se uma gestação é segura ou não. O que importa são as intercorrências durante os nove meses - mais freqüentes em mulheres com mais idade. Mas ela ressalta ainda que "mulheres jovens também podem ter sérios problemas durante a gravidez".

Foi durante um tratamento feito após uma cirurgia em um dos ovários que a psicóloga Cleusa Toledo Zolin, hoje com 47 anos, engravidou. Inesperada, a gestação aos 44 foi motivo de felicidade e de rejuvenescimento. "Eu estava muito mais preparada, mais madura e com uma condição financeira mais estável em relação a minhas outras duas gestações, uma aos 26 e a outra aos 29 anos", comenta.

Mas engravidar após os 40 anos pode trazer sérias conseqüências à gestante e ao bebê. "O corpo de uma mulher com 20 anos suporta muito mais o estresse resultante de uma gravidez. Mas o maior risco seriam os problemas cromossômicos que aumentam em progressão geométrica", comenta Fernando Moreira de Andrade, ginecologista chefe do Departamento de Medicina Fetal do Hospital Edmundo Vasconcelos.

Após os 40 anos, o risco de que a mulher gere uma criança com síndrome de down, por exemplo, cresce de forma acentuada. "Com 30 anos, o risco de eventuais problemas cromossômicos é de 1/952, com 40 anos é de 1/106 e com 45 anos sobe para 1/30", conta Silvana.

Com o passar dos anos, a fertilidade feminina também é comprometida, tornando difícil a concepção. Aos 30 anos, a mulher tem uma chance mensal de engravidar de 25%, índice que cai para 12% quando ela completa 40 anos.

Como toda regra que é feita para ser quebrada, a psicóloga Cleusa deu à luz duas meninas gêmeas aos 44 anos e garante que essa foi sua melhor gestação. "Já era mãe de um casal, mas me senti muito mais preparada, mais madura para educar minha filha. Pena que o corpo envelhece porque acredito que essa seria a idade ideal para se ter um filho", garante.

Andrade salienta que a mulher que opta em engravidar após os 40 anos tem que ter consciência de que seu corpo sofrerá um desgaste maior do que uma mulher entre 20 e 30 anos. "É como se a gravidez acelerasse um desgaste de três anos na mulher. E com 40 anos, ou mais, a mulher tem muito menos pique, menos condições físicas para passar por essa fase", explica.

Para as mulheres que decidiram pela gravidez tardia, vale a dica de Silvana: "em qualquer idade o mais importante é cuidar da saúde durante a gestação. Hoje existem mulheres com 40 anos que parecem ter menos idade, porque praticam esportes, controlam o peso e não fumam", finaliza.

Serviço:
Fernando Moreira de Andrade - ginecologista e obstetra
www.hospitaledmundovasconcelos.com.br

Silvana Chedid Grieco - ginecologista e obstetra
www.chedidgrieco.com.br


Extraído do site: http://saude.terra.com.br/interna/0,,OI2646308-EI1503,00.html

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Quase 100 quilos e de bem com a vida

Bonita e bem resolvida, a modelo Andrea Boschim não se queixa da vida acima do peso e diz que aprendeu a conviver com olhares e comentários num mundo que prefere os magros

PLUS SIZE
"Optei por não fazer sacrifícios para ser magra", diz Andrea


Você tem o rosto tão lindo. Por que não emagrece?" A pergunta, involuntariamente ofensiva, é ouvida a toda hora pela paulista Andrea Boschim, 31 anos. "Quem mais diz isso é minha avó, que em tantos anos ainda não se acostumou com uma neta gorda e feliz", anota. Andrea é loira de olhos esverdeados, 1,70 metro de altura, pele acetinada, boca sensual e ar provocante. Ela também pesa 98 quilos e usa manequim 50. Trabalha como modelo "plus size" e ganhou o título de gordinha mais sexy do Brasil, em concurso realizado pela Rede Record. "Não que eu tenha escolhido ser gorda, mas optei por não fazer sacrifícios para ser magra", define-se. Cheia de saúde, apesar do índice de triglicérides um pouco alto, considera-se bem resolvida. "Como brigadeiro e uso vestido balonê sem a menor culpa", brinca. Mas Andrea também é realista e admite que não foi fácil aceitar seu corpo. "Passei a adolescência pulando de dieta em dieta, tentando emagrecer", diz ela, que sempre foi a gordinha da família (seu irmão tem apenas 5% de gordura corporal) e fazia o estilo amigona dos garotos da classe. Até o dia em que se interessou por um deles e ouviu a sentença cruel: "Ele disse que me adorava, mas não namorava gordinhas". Apaixonada, Andrea fez regime, fez ginástica, perdeu 13 quilos e, no processo, acabou perdendo o encantamento. "Achei horrível alguém gostar de mim só pela minha aparência", lembra. "Emagreci, mandei o menino passear e desde então nunca mais contei calorias."

Não mesmo. No café da manhã, ela toma meio litro de leite com achocolatado. Almoça no trabalho, e mal – "A comida é horrível". Quando chega em casa "morta de fome", come tudo o que vê pela frente, sempre com batata. "Refeição, para ser completa, tem de ter batata. Pode ser assada, frita, com requeijão, purê. Se não tem, eu cozinho uma", enumera. Raramente toma água; mata a sede com suco de limão e refrigerante. Com açúcar, por favor. Toda semana pede pizza – costuma comer uns três pedaços à noite e mais dois, gelados, na manhã do dia seguinte. Além de não fazer dieta, Andrea – pobrezinha – é obrigada por contrato a permanecer cheinha. "Um trabalho como modelo de prova, por exemplo, estabelecia que se eu perdesse mais de 3 quilos pagaria 3 000 reais de multa", conta – bem mais do que uma modelo tamanho G está acostumada a ganhar. Essa, aliás, é sua única queixa em relação à vida acima do peso: seu cachê passa longe dos valores pagos às modelos-padrão, mesmo as pouco conhecidas. As magras em começo de carreira ganham entre 150 e 250 reais por desfile e de 600 a 1 500 reais por catálogo. Andrea, considerada top na sua categoria, geralmente não passa de 200 e 800 reais, respectivamente. Para reforçar os rendimentos, trabalha na gráfica do pai. Casada há quatro meses com o empresário André Silva (isso mesmo: Andrea e André), ela afirma que ser como é até ajuda na hora de engatar um relacionamento: os homens que amam as gordinhas provam por G mais GG que estão acima da opinião alheia. Silva, 1,70 metro, 71 quilos, corpo atlético conquistado com capoeira, jiu-jítsu e musculação, diz que ciúmes existem, e são mútuos. "Quando ela vê alguém olhando para nós, imagina que a pessoa está pensando: o que aquele magro está fazendo com aquela gordinha? Eu, quando vejo, imagino que pensam: o que aquela mulher linda está fazendo com um cara baixinho e narigudo?", brinca.

A beleza, a exuberância e a harmonia conjugal de Andrea são invejáveis, mas a verdade é que a vida fora dos padrões provoca constrangimentos incessantes. "Quando tinha 17 anos, fiz vestibular e no meio da prova me chamaram para sentar na primeira fila, perto da janela. Perguntei por que e me disseram que era lá que acomodavam as grávidas, por ser mais confortável. Queria morrer de vergonha", lembra. "Quem é gordo tem de se armar para evitar passar nervoso. Eu, por exemplo, não entro em loja de tamanhos normais porque sei que não vou ser bem atendida nem encontrar roupa que me caiba." Passar despercebida, no entanto, não é opção. "Nunca vão deixar de olhar, porque gordinho chama atenção. Se como alguma coisa, reparam na quantidade; se estou na praia, ficam criticando meu biquíni", enumera. Aborrecimentos e cobranças acabam se tornando uma fonte de força interior, principalmente para quem se conhece e se aceita. "Eu sou feliz gorda", diz Andrea. "Quando tento emagrecer, aí é que fico estressada."



A ficha está limpa

Andrea se orgulha de ter 98 quilos de boa saúde. A quem duvida, exibe exames feitos em abril, com os seguintes resultados:


Glicose: 92 mg/dl
(os valores de referência são 70 a 99)


Triglicérides: 178 mg/dl
(o desejável é inferior a 150; o limítrofe, 150 a 199)


Colesterol total: 185 mg/dl
(o desejável é inferior a 200)

Fonte: http://veja.abril.com.br/270509/p_114.shtml

Saúde da mulher

Exames e medidas preventivas para cuidar da saúde feminina
Exames preventivos entre 20 e 40 anos

Ir ao médico durante esses anos pode não estar na sua lista de prioridades, mas saiba que check-ups regulares podem beneficiar sua saúde e salvar a sua vida.

Quando você for ao médico, ele recomendará uma série de testes e exames em busca de problemas que podem te prejudicar. Aqui vai uma lista dos testes e exames básicos que você deve fazer (dependendo do seu perfil de saúde, o médico poderá recomendar exames complementares):

Medir o peso
É muito importante sempre manter o controle do seu peso, assim, o risco de desenvolver uma série de doenças no futuro pode ser evitado. O excesso de peso pode contribuir com o aparecimento de diabetes ou problemas cardíacos.

Pressão Arterial
É simples, barato e rápido. Seu coração (e artérias, cérebro, olhos e rins) irão agradecer mais tarde.

Colesterol
Qualquer pessoa acima de 20 anos deve saber seus níveis de colesterol. Exames de sangue são realizados para medir esses níveis, e devem ser realizados e analisados no mínimo uma vez a cada cinco anos.

Exame das mamas, exame pélvico e papanicolau
O exame das mamas, que deve ser feito anualmente, pode gerar algum pequeno desconforto, assim como o exame pélvico que deve ser feito no mínimo uma vez a cada três anos, mas podem te proteger de câncer e doenças que causam infertilidade. O papanicolau, além dos benefícios anteriormente citados, também pode detectar alguma doença sexualmente transmissível (DST).

Observar aparecimento de machas ou verrugas
Muitas pessoas não protegem a pele como deveriam, por isso, o ideal é sempre estar alerta ao aparecimento de qualquer sinal diferente. Os médicos devem analisar o aparecimento de machas e verrugas pelo menos uma vez a cada três anos, para evitar o aparecimento de câncer e outras doenças.

Cuidar da visão
Procure visitar um oftalmologista e fazer exames frequentemente, para detectar e tratar doenças e distúrbios de visão. Vá com mais freqüência se já tiver alguma doença ou problema visual.

Verificar as imunizações
Certifique-se de que perguntou ao seu médico sobre qualquer imunização que você possa necessitar contra doenças.





Exames preventivos a partir dos 40 anos

Os 40 anos são um tempo para avaliar o estado atual da sua saúde, corrigir os abusos do seu passado, e preparar o seu corpo para as próximas décadas da sua vida.

Os exames passados pelos médicos são, em parte, quase os mesmos que os passados nos anos anteriores. Mas nessa nova época da vida, eles se tornam cada vez mais necessários para a manutenção de uma vida saudável.

Os exames de visão, de manchas, sinais ou verrugas, a medição de peso e a verificação de imunizações continuam sendo essenciais, pelos mesmos motivos de antes. Já os exames a seguir podem variar do resultado obtido anteriormente, devido às mudanças ocorridas em seu corpo com o passar do tempo.

Nível de açúcar no sangue
O ganho de peso, mais alterações hormonais e consumo de alguns alimentos não tão saudáveis podem ter sobrecarregado o seu pâncreas, o que pode acabar levando à diabetes. Por isso, medir o nível de açúcar é sempre importante, principalmente a partir dos 45 anos, em que testes devem ser realizados de 3 em 3 anos.

Exame das mamas e mamografia
As mamas, desde os 20 anos já devem ser examinadas, tanto em casa, por você mesma, quanto pelo médico, anualmente. A mamografia deve ser incluída na rotina de exames entre os 40 e 50 anos. Converse com o seu médico para decidir quando.

Pressão arterial
Nessa nova fase da sua vida, é comum a pressão arterial começar a aumentar. Felizmente, você pode baixá-la a por meio de dieta, exercício e medicação. É um esforço que vale a pena, pois o controle da pressão arterial é um fator-chave da longevidade.

Colesterol
Esta simples análise de sangue pode salvar sua vida. Um em cada cinco norte-americanos tem colesterol elevado, uma condição que leva a ataques cardíacos ou acidentes vasculares cerebrais - doenças que tiram uma vida a cada 33 segundos. Se você tem colesterol alto, mude sua dieta e tome medicamentos.

Exame pélvico e papanicolau
Sim, eles ainda são necessários ser feitos uma vez a cada três anos, especialmente se você é sexualmente ativa.





Para tornar mais fácil a realização de tantos check-ups, todos os anos, perto do seu aniversário, se presenteie com visitas médicas importantes. Algumas horas de consultas e exames poderão ser capazes de adicionarem muitos anos a sua vida.


Reportagem extraída de: http://www.bancodesaude.com.br/qualidade-vida/saude-mulher

sábado, 6 de junho de 2009

Psicóloga discute a ditadura da beleza

Cada vez mais, meninas e mulheres se submetem a tratamentos diversos para emagrecer, alisar os cabelos e perder pneuzinhos. Na busca incessante pela "beleza ideal", vale qualquer sacrifício. Mas será que vale mesmo? A psicóloga Rachel Moreno, autora do livro A beleza impossível Mulher, mídia e consumo (Ágora), fala sobre o tema do seu livro em palestra na Livraria da Vila Lorena, dia 4 de março, das 19h30 às 21h.

Para ela, o ideal de beleza cria um desejo de perfeição que se torna imperativo. "Ansiedade, inadequação e baixa auto-estima são os primeiros efeitos colaterais desse mecanismo. Os mais complexos podem ser a bulimia e a anorexia", afirma, lembrando que mesmo as mulheres adultas podem ter sua estabilidade emocional afetada.

Numa obra vigorosa e crítica, Rachel condena o ataque diário da mídia e aponta caminhos para quem deseja se defender dessa influência insidiosa. Destinada a mulheres, maridos, pais e educadores, o livro alerta para os malefícios dessa imposição social e ensina a reconhecer os limites da ditadura da beleza

Ele trata também da possibilidade real de o excesso de vaidade se tornar um problema de saúde pública, dada a interferência da mídia, da publicidade e dos interesses do mercado na formação das crianças e adolescentes. As brasileiras, segundo pesquisa internacional feita por uma multinacional da área de cosméticos, que a autora menciona no livro, estão entre as que têm a auto-estima mais baixa muito provavelmente em conseqüência do modelo de beleza eurocêntrico e inalcançável para a realidade nacional. De acordo com o levantamento, elas se submeteriam a todo tipo de intervenção estética para se sentir belas.

Esses dados, segunda Rachel, podem ser comprovados cotidianamente. Só em 2003, as brasileiras gastaram R$ 17 bilhões na compra de produtos cosméticos e de perfumaria. O Brasil também apresenta o maior índice de mulheres que declaram ter feito cirurgia plástica. Outros estudos revelam ainda que a população feminina no Brasil, comparativamente, é a que mais se submete a sacrifícios pela "beleza". Isso inclui dietas, malhação, remédios, cosméticos e toda a parafernália oferecida para alcançar o inalcançável.

"A mulher brasileira busca se aproximar da silhueta típica das européias (mais longilíneas) ou das americanas (de seios mais fartos). Isso mostra o quão maléfica é a influência da mídia. As mulheres estão bastante desconfortáveis consigo mesmas. Desconfortáveis e provavelmente com sentimento de culpa. Uma geração com baixa auto-estima. A quem serve isso?", questiona Rachel.

A resposta, segundo ela, é simples: "A verdade é que isso vende. Vende, vende, vende toda a parafernália de produtos, profissionais e serviços que não entregam o que prometem como, aliás, ocorre com qualquer produto anunciado na mídia que, mais do que qualquer característica, ação ou desempenho, nos promete felicidade, modernidade ou sucesso", explica a psicóloga.

Com depoimentos, reprodução de casos e dados históricos e culturais sobre moda e beleza, o livro reúne argumentos valiosos para combater o massacre diário e midiático. Rachel propõe uma mudança de consciência que beneficiará enormemente as futuras gerações, com mulheres mais autoconfiantes e jovens menos vulneráveis.

Atentas às armadilhas consumistas, as mulheres serão cada vez menos escravizadas pela cobrança estética e mais dedicadas às questões realmente relevantes à sociedade. "É preciso garantir, para além das condições de saúde e bem-estar de todos, a beleza da diversidade e a diversidade da beleza", conclui.


fonte: http://msn.minhavida.com.br/conteudo/4463-Psicologa-discute-a-ditadura-da-beleza.htm


Serviço
Palestra: "A beleza impossível", com Raquel Moreno
Data: 04/03/09 (quarta-feira)
Horário: das19h30 às 21h
Local: Livraria da Vila Lorena
Endereço: Al. Lorena, 1731 Jardins Auditório*
Informação: 11- 3062-1063
Inscrições: eventos@livrariadavila.com.br

Modelo gordinha e top magra falam sobre a profissão




Quando se pensa na carreira de modelo logo vem à mente as tops longilíneas com medidas de dar inveja a pobres mortais. No entanto, sabemos que o mundo não é povoado apenas pelas magrinhas, e tendo em vista um amplo mercado consumidor, grifes internacionais investem cada veste mais nas roupas "plus size", que são destinadas às mulheres com curvas. É para esse segmento que trabalha a brasileira Fluvia Lacerda, de 28 anos. Contratada há três anos da agência Elite, de Nova York, a top manequim 48 faz campanhas, editorias de moda e desfiles com looks para as mulheres que, assim como ela, são mais cheinhas.
Na contramão da tendência mundial, os estilistas brasileiros parecem não ter despertado o interesse para as consumidoras que vestem acima do número 42. "Meu maior medo quando venho ao país é ter a mala extraviada, pois sei que se perder minhas roupas terei que comprar peças que mais parecem ´sacos de batata´", diz Fluvia.

A dificuldade de encontrar roupas para as gordinhas é tanta que Fluvia - de férias no Brasil desde abril - perdeu a oportunidade de realizar editorias de moda para publicações nacionais. Esse problema foi comprovado pelo Terra que entrou em contato com as principais assessorias de moda do circuito fashion brasileiro. As respostas não fugiram do padrão "meu cliente não trabalha com esse número".

A dona de um guarda-roupa com formas avantajadas acaba completamente com o mito de que todos os gordinhos são adeptos de uma rotina sedentária. A vida dessa carioca, que há 11 anos vive nos Estados Unidos, inclui muitos exercícios e uma alimentação saudável. "Sou gordinha, mas não sou flácida", diz categórica. Com o intuito de mostrar as diferenças e as igualdades - elas são muitas - da carreira de uma modelo plus size e de uma profissional que o mercado chama de "padrão", convidamos Fluvia para um bate-papo com a top manequim 38 Bruna Sottili, da agência Way Models. Confira o resultado dessa conversa.

Bruna: Como começou sua carreira?
Fluvia: Fui descoberta por uma editora de moda em um ônibus em Manhattan. Já morava em Nova York desde os 17 anos. A princípio fiquei desconfiada, mas depois de uns dias resolvi ir até a agência e percebi que eles estavam falando sério. Antes era babá e não deixei essa profissão logo de cara, fiz isso apenas quando o volume de trabalho como modelo começou a aumentar. Hoje minha vida é uma loucura.
B: Ah, você já morava em Nova York
F: Sim, fui pra lá por uma questão financeira. Morávamos em Natal e minha mãe perdeu o emprego. Sempre pensei em viver em outro país, então, uni a necessidade com meu sonho.
B: Eu também fui descoberta, mas isso aconteceu na minha cidade natal, em Erechin, no Rio Garnde do Sul, quando eu tinha 13 anos. Com 14 já estava morando sozinha.

B: Você é casada? Tem filhos?
F: Sou casada com um australiano há 10 anos e temos uma filha de 9 anos, a Lua. Penso em ter outros filhos, mas atualmente não dá por causa da correria da carreira.
B: Eu também quero ter filhos, mas não agora, ainda não sei cuidar bem nem de mim (risos).

F: Nunca fiz dieta na minha vida, mas isso não significa qua não me preocupo com o que como, pelo contrário. Leio rótulo de alimentos assim como bula de remédios. Você cuida da alimentação?
B: Claro. Sou natureba, compro tudo orgânico e detesto sanduíches, para mim tem que ser arroz e feijão. Como bem porque pratico muitos exercícios, eu não paro nunca. As pessoas acham que modelo magra passa fome e não é bem assim
F: Nossa, acho isso um desrespeito, porque não conhecem sua genética, não sabem como é sua rotina alimentar e de exercícios. Comigo acontece o oposto, muitos acham que fico o dia todo em casa parada, comendo besteiras. Mas não é assim, me preocupo com a saúde e respeito minha genética.

F: Quais esportes você pratica?
B: Adoro correr. Pra mim não tem nada melhor, saio com o meu i-pod por aí, é uma delícia. Não é nem para manter o peso, é uma questão de qualidade de vida. Gosto de aventuras também, sempre viajo com meu namorado e fazemos trilhas. Atualmente estou aprendendo wakeboard.
F: Pratico muitos exercícios também, desde pequena estava envolvida com esportes, até por incentivo da minha mãe, que é professora de educação física. Hoje faço yoga, malho em academia, sem falar que ando de bicicleta por todos os lados, ela é meu meio de transporte em Nova York. Faço tudo isso pra me sentir bem e, como conseqüência, cuido do meu coração e deixo o corpo enrijecido.

B: Tenho amigas que, com 18 anos, já fizeram várias plásticas. Você é a favor?
F: Soube que aqui no Brasil a cirurgia de redução de estômago é muito corriqueira, acho uma violência muito grande contra o próprio corpo. Porque uma pessoa que não se reeducou antes da operação acha que depois dela terá uma nova vida? Não seria mais fácil praticar exercícios e ter uma alimentação correta?
B: Também sou totalmente contra. Tudo bem recorrer a cirurgias quando se está mais velha, mas algumas mulheres esgotam todos os recursos sem nem ao menos precisar.

B: Na minha opinião, a melhor coisa da vida de modelo é a possibilidade de conhecer o mundo. Você não acha?
F: Claro! Já conheci muitos países por causa dos trabalhos. Viajo bastante para o Canadá, Alemanha, Espanha, França. A única coisa chata é ficar muito tempo longe de casa, morando em hotéis.

Para ver se a modelo brasileira Fluvia Lacerda (manequim 48, com orgulho!)tem razão em afirmar sobre a dificuldade em encontrar peças com um bom corte e transadas, o Terra entrou em contato com algumas das marcas que participam dos maiores eventos de moda nacional para checar se elas atendem a todos os tamanhos. Afinal, quem exibe quilinhos extras também quer ficar na moda. Resultado: as mulheres com manequim superior a 42, podem e devem reclamar. Pelo menos por aqui, os estilistas ainda pensam em produzir suas coleções só para as as mais esbeltas. Confira a grade de numeração de algumas marcas famosas:

Grifes que desfilam no Fashion Rio:
Maria Bonita Extra - até 46
Tessuti - até 46
Cantão - até 42, algumas peças também em 44
Walter Rodrigues - a maioria até 44, algumas até 46
Sta Ephigênia - até 46
Cavendish - até 44
Victor Dzenk - até 42

Grifes que desfilam no São Paulo Fashion Week:
Gloria Coelho - até 44, algumas peças em 46
REinaldo Lourenço - até 42, algumas peças também no 44
Huis Clos - até 42
Alexandre Herchcovitch - até 42, algumas peças no 44
Colcci - até 44
Osklen - até 42
Ellus - calças até 46


fonte: http://moda.terra.com.br

Mulheres com mais de 40 anos têm dificuldades para emagrecer

Até os quarenta anos, a assistente financeira Maria Inês Castro se orgulhava de manter o mesmo peso que tinha ao se casar, aos 23 anos: 52 kg. Nos anos seguintes, porém, o ponteiro da balança teimava em subir. E, aos 45, quando Maria Inês entrou no climatério, ele disparou de vez. Para piorar, os novos quilos se concentraram na barriga. "Emagrecer era superdifícil", diz ela, hoje com 54 anos.

Com algumas variações, essa história se repete diariamente em consultas a nutricionistas e em clínicas endocrinológicas. As pacientes contam que mantêm a mesma alimentação, os mesmos exercícios e, ainda assim, engordam. Por quê?

A resposta passa por alterações hormonais, queda do metabolismo, diminuição do sono e estresse, entre outros fatores.

Bruno Miranda/Folha Imagem

Maria Inês Castro, 54, que engordou no climatério e perdeu quatro quilos com dieta

Some-se a isso a adoção de hábitos nada saudáveis. "Na juventude, as pessoas usam transporte público, têm mais tempo livre e fazem mais exercícios. Depois, muitas adotam um estilo de vida que dificulta a perda de peso", ressalta Márcio Mancini, médico do grupo de obesidade do Hospital das Clínicas da USP (Universidade de São Paulo) e presidente eleito da Abeso (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica).

A boa notícia: dá para se preparar para a nova fase, assim como reverter as mudanças na silhueta. Não se trata só de estética, mas de saúde.

Mulheres que ganharam dez quilos ou mais após a menopausa tinham 18% mais chance de desenvolver câncer de mama, segundo estudo divulgado ano passado no "JAMA" (publicação da Sociedade Americana de Medicina).

Já quem perdeu dez quilos ou mais após a menopausa e nunca fez reposição hormonal tinha 57% menos chance de ter esse tipo de tumor do que quem manteve o peso.

Metabolismo e hormônios

Tanto homens quanto mulheres vivenciam a queda da taxa metabólica ao envelhecer. Isso significa que o corpo gasta menos energia para se manter funcionando aos 40 anos do que aos 20, por exemplo. "Até os 30, tudo era fácil. Eu podia comer besteira que queimava rapidinho --depois o metabolismo fica devagar. Sempre me exercitei, mas, para ter resultado agora, tem de ser mais intenso", conta a dona-de-casa Denise Olivetto, 43.

Uma desvantagem para as mulheres é que elas têm, naturalmente, menos massa magra (músculos, ossos e vísceras, que queimam muita energia) e mais tecido adiposo.

A sorte delas é que o estrogênio estimula o acúmulo de gordura nos quadris, dando-lhes o formato de ampulheta. Já a testosterona (hormônio masculino) leva os homens a depositarem gordura na região abdominal -a famosa "barriga de chope", perigosa para a saúde.

Mas, por volta dos 45 anos, elas perdem essa vantagem: com a diminuição dos níveis de estrogênio, a proporção da testosterona no organismo feminino sobe. O resultado é o surgimento da gordura abdominal.

Extremamente prejudicial, ela eleva o risco de doenças cardiovasculares, de hipertensão e de diabetes, explica o endocrinologista Sérgio Braga, diretor médico do spa Salute Bahia.

O tecido adiposo participa ativamente da regulação hormonal e, quando localizado no abdômen, age de forma diferente, afirma Mancini.

Entre as substâncias fabricadas pela gordura abdominal, estão duas com ação inflamatória: a IL-6 e o TNF-alfa. Em alta concentração, elas levam a uma inflamação crônica dos vasos sangüíneos --o que pode levar à arteriosclerose-- e aumentam a resistência à insulina -a porta de entrada para o diabetes. Outras proteínas ligadas à gordura visceral são a PAI-1, que leva à formação de coágulos no sangue, e a angiotensina-II, que causa hipertensão.

A gordura abdominal também produz uma substância benéfica: a adiponectina, que é antiinflamatória e aumenta a sensibilidade à insulina. Mas, quando há excesso de gordura corporal, a produção de adiponectina cai, deixando o organismo mais suscetível a complicações, diz o endocrinologista Bruno Geloneze, da Abeso.

A pedagoga Eleni Gorgueira, 47, conhece de perto esses riscos. Sua família tem tendência a engordar, afirma. Atualmente, sua mãe tem diabetes e suas duas irmãs, hipertensão. Ela mesma, ao ganhar alguns quilos, fica com a pressão mais alta. "Ainda não entrei no climatério, mas já percebi que o metabolismo desacelerou", diz.

Felizmente, a gordura visceral é mais fácil de "queimar": quem perder 10% de gordura corporal provavelmente perderá 30% da gordura presente no tórax, compara Geloneze.

"É mais simples perder a gordura da barriga do que a das coxas", afirma Mancini. Esse, diz, é um dos motivos pelos quais os homens emagrecem mais rapidamente do que as mulheres.

Desânimo

Filipe Redondo/Folha Imagem

Eleni Gorgueira, 47, que associa o aumento de peso à pressão arterial

Mas, para queimar a gordura, é preciso comer menos e se exercitar mais --algo nem sempre fácil para mulheres em meio a um turbilhão emocional. "Dos 41 aos 55 anos, as mulheres passam por uma transição hormonal, e algumas podem ser mais vulneráveis a essa fase", afirma o psiquiatra Joel Rennó Jr., coordenador do Pró-Mulher (Projeto de Atenção à Saúde Mental da Mulher, do Hospital das Clínicas da USP).

Isso inclui sintomas ansiosos e depressivos, que podem interferir no peso. Foi o que aconteceu com a secretária Regina Laplaca, 58, quando ela entrou na menopausa, há cinco anos. "Devido à variação hormonal, fiquei tão deprimida que parei as minhas caminhadas", conta.

Além disso, nessa fase muitas mulheres enfrentam mudanças na relação com os filhos, que chegam à adolescência, e vivem uma fase profissional estressante, ressalta o psiquiatra. Esse estresse também influi no peso: ele libera o cortisol, que afeta o metabolismo e leva à resistência à insulina.

Outro fator importante é o sono. É comum ter insônia nos primeiros cinco anos de menopausa e, no climatério, os "calores" impedem muita gente de dormir, afirma o ginecologista Ivaldo Silva, um dos coordenadores da Casa do Climatério, da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).

Após uma noite em claro, é difícil querer se exercitar, mas essa não é a única conseqüência. "Quem dorme menos engorda mais", diz a neurologista Dalva Poyares, do Instituto do Sono, da Unifesp. Uma das hipóteses para isso, diz, é que durante o sono o corpo libera o hormônio do crescimento, que tem efeito anabolizante (aumenta a massa muscular, melhorando o metabolismo).

Além disso, diz Geloneze, da Abeso, a falta de sono também libera cortisol e interfere em hormônios como a grelina (hormônio da fome) e a leptina (hormônio da saciedade).

Doença

As mudanças dessa faixa etária também podem ser acompanhadas por uma doença: o hipotireoidismo. O problema costuma afetar mulheres e surgir após os 40 anos. No Brasil, suspeita-se que parte dos casos esteja ligada ao excesso de iodo no sal entre 1998 e 2003.

O hipotireoidismo é associado à piora da hipertensão, ao aumento da glicemia e à fraqueza muscular. Ele também diminui o metabolismo. O problema é irreversível, mas pode ser tratado com reposição hormonal específica.

Na ausência de doença, a melhor estratégia para manter o peso é adotar hábitos saudáveis o quanto antes. "Quem tem tendência a doenças crônicas deve se cuidar o mais cedo possível. Antes da menopausa, os resultados são mais rápidos", diz a nutricionista Lucyanna Kalluf, membro científico do CBNF (Centro Brasileiro de Nutrição Funcional).

A receita não é complicada, diz Mancini. "Quem se alimentar de forma saudável, não ceder ao marketing de alimentos industrializados e reservar tempo para a atividade física dificilmente terá problemas."

Foi o que fez a farmacêutica Maria Inês. Após engordar, ela deu início a uma dieta e perdeu quatro quilos em um mês. "Emagreci justamente na região abdominal. Agora, penso em começar a pular corda, que é barato e eficiente."


Reportagem de Folha Online - http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u331868.shtml - AMARÍLIS LAGE da Folha de S.Paulo

quarta-feira, 6 de maio de 2009

O que é o efeito sanfona



Também chamado de fenômeno do ioiô, o efeito sanfona é aquilo que em medicina se diz “ciclismo de peso”. Trata-se da perda de peso com dieta (associada ou não à atividade física e a medicamentos) seguida de recuperação do peso perdido. É um fenômeno muito comum nas sociedades urbanas modernas. As primeiras publicações sobre o efeito sanfona coincidem com o aumento exponencial dos casos de obesidade nos Estados Unidos, há cerca de 20, 30 anos.

Quando fazemos uma redução muito drástica da quantidade de alimento ingerido (e portanto de calorias), ocorre uma redução do nível de leptina no sangue e um aumento nas concentrações de grelina. Hormônio produzido no tecido gorduroso, a leptina leva sinais de saciedade para o cérebro. Ela foi descoberta em 1994, e seu nome deriva da palavra grega leptos, que significa magro. Já a grelina é uma substância produzida no estômago com o objetivo de levar sinais de fome ao cérebro. Descoberta recentemente pelos japoneses, a grelina estimula o apetite do dia-a-dia. É o hormônio da fome.

Durante uma dieta, com a quantidade de leptina reduzida e a de grelina aumentada, o indivíduo está mais propenso a ceder à tentação na próxima vez que o alimento aparecer na sua frente. E como esses dois hormônios atuam na regulação do metabolismo, as alterações também ocasionam uma redução do gasto de calorias do organismo, favorecendo o efeito sanfona.

O maquinário de economia energética do ser humano está programado para nos defender da falta de alimento. Por isso quando perdemos peso (principalmente em dietas rígidas demais), nosso organismo “pensa” que vamos morrer de inanição porque falta comida, e tenta nos “proteger” facilitando o ganho de peso, fazendo-nos procurar comida e fazendo essa comida ser armazenada com mais facilidade.

Por isso, não adianta fazer dietas radicais demais. Quanto mais radicais - tanto em termos quantitativos (número de calorias), como qualitativos (uso de gordura, proteína e carboidrato de forma balanceada ou não)-, maior é a chance de ocorrer o efeito sanfona.

Algumas pessoas podem ter maior predisposição a apresentar oscilações de peso, mas os genes que regulam a obesidade são muitos e não há um estudo genético específico sobre esse assunto. O que se sabe, com certeza, é que sexo e idade aumentam a propensão ao efeito sanfona.

Sexo e idade influem?

Qualquer pessoa com excesso de peso pode sofrer o “efeito sanfona” depois de uma dieta. Porém, as mulheres são mais propensas. Elas já ganham peso com mais facilidade do que homens, porque têm menos massa magra, menor estatura e a taxa metabólica é menor (gastam menos calorias).

Além do sexo, a idade também pode influenciar no ciclismo de peso. Quanto mais velhos ficamos, maior a dificuldade de emagrecermos. Isso porque a amplitude (número de quilos perdidos e recuperados) é maior nos mais jovens e vai diminuindo com a idade – justamente porque os mais jovens acabam fazendo dietas mais radicais e com o passar dos anos a adesão fica menor.

As pessoas mais velhas tendem a perder peso mais devagar e mais dificilmente engajam-se em dietas radicais demais. Por isso, a chance de ciclismo de peso grande é menor.
Além do sobe e desce dos ponteiros da balança, o efeito sanfona provoca problemas de saúde. Saiba quais na próxima página deste artigo.

As conseqüências para a saúde
Alguns trabalhos mostram que manter o peso em excesso é melhor do que ter efeito sanfona, mas não representam o pensamento da comunidade científica em geral. Há estudos pontuais, como um publicado em 2007 no "American Journal of Epidemiology" que relacionou os riscos de câncer renal ao efeito sanfona em mulheres na pós-menopausa. Foi revelado que a adiposidade abdominal é um fator de risco para a incidência do câncer nos rins. Tanto os obesos como os que perderam peso e o recuperaram tiveram aumento da incidência de câncer renal, mas aqueles que tiveram efeito sanfona tiveram maior risco.
O risco de hipertensão e de pré-eclâmpsia (hipertensão grave na gestação), bem como de alterações de lípides circulantes ou mesmo de alterações do humor, como ansiedade e depressão, não se relacionam a ciclismos de peso. Na maioria dos casos, relacionam-se à obesidade (veja quadro abaixo). Na verdade, o ato de emagrecer e engordar seguidamente tem efeitos negativos sobre a saúde, mas não há comprovação de que outras doenças crônicas sejam mais comuns em indivíduos que tiveram efeito sanfona.
Trabalhos que envolvem indivíduos que perderam peso e mantiveram essa perda ao longo dos anos mostram que o benefício da perda de peso resulta em menor mortalidade ao longo dos anos.

Como evitar o ioiô
O efeito sanfona ocorre porque na sociedade moderna é muito difícil modificar hábitos de vida com consistência. A maioria das pessoas foge disso e não quer verdadeiramente mudar hábitos alimentares ou de comportamento.
Além dos hábitos alimentares, que levam a maioria das pessoas a consumir os alimentos mais apetitosos e mais convenientes e não os alimentos mais saudáveis e adequados, o sedentarismo ligado ao progresso faz com que a tendência “obesogênica” (geradora de ganho de peso) seja cada vez maior, afinal, os instrumentos de uso doméstico e as máquinas usadas em indústrias exigem cada vez mais menor esforço físico de usuários e trabalhadores.
Já dissemos anteriormente que dietas radicais contribuem para o efeito sanfona. O jeito é combinar alimentação balanceada e exercícios físicos.
A dieta balanceada ideal consiste, de acordo com a OMS, de 55% a 60% de carboidratos, 25% a 30% de gorduras e 10% a 20% de proteínas, divididas em 3 refeições principais e 2 a 3 pequenas refeições intermediárias.



A mesma coisa vale para atividade física também: se você não vai ser um corredor fundista o resto da vida é melhor não tentar correr a primeira maratona. O ideal é que haja um equilíbrio entre atividades aeróbicas (correr, marchar, andar de bicicleta e nadar), que “queimam” mais gordura, e atividades de resistência (musculação e pilates), que aumentam o tônus muscular e a taxa metabólica.
Quanto mais tempo você conseguir manter o peso, menor a chance da ocorrência do efeito sanfona, já que o cérebro passa a perceber que o corpo não morrerá de inanição por estar ingerindo alimentos de baixa caloria ou em menor quantidade.

Extraído do site: saude.hsw.uol.com.br/efeito-sanfona1.htm

Climatério

Acredito ser extremamento importante sabermos as transformações de cada etapa da vida. Por isso, estou postando um artigo maravilhoso da Istoé Online - http://www.terra.com.br/istoe/biblioteca/saudemulher/climaterio.htm



Artigo: Em busca de um sexo bem melhor

A revolução hormonal que precede o fim do ciclo reprodutivo provoca angústias e desconfortos, mas a mulher já consegue passar por esse período sem perder a beleza e a vitalidade

Nos últimos 40 anos, as mulheres passaram por revoluções surpreendentes. Depois de séculos vivendo a ditadura do sexo para procriação, experimentaram as loucuras do amor livre na década de 70. Dez anos depois, foram obrigadas a repensar seu comportamento e partir para a política do sexo seguro em tempos de Aids. Agora, as mulheres estão aprendendo a conviver melhor com uma fase natural da vida, mas até há pouco tempo cercada de mistérios, mitos e considerada uma espécie de melancólico ponto final: o climatério - fase que antecede a última menstruação (menopausa). É verdade que muitas mulheres ainda sofrem efeitos desagradáveis típicos deste período, como o folclórico calor, mas, com a ajuda de novos medicamentos - e principalmente mais informação -, as mulheres estão demonstrando como é possível passar pelo climatério e chegar à menopausa sem perder a energia, a vitalidade e a beleza.

Ovulação
Na verdade, o climatério é mais uma das revoluções hormonais pelas quais as mulheres passam ao longo da vida. Nesse período, que em geral acontece a partir dos 40 anos, o corpo diminui gradativamente a produção dos principais hormônios femininos (estrógeno e progesterona), caracterizando o fim da ovulação e, portanto, do ciclo fértil. Tudo isso faz parte de um caminho normal da natureza feminina. As mulheres nascem, em média, com 200 mil a 400 mil folículos ovarianos. A partir do estímulo dado pelo hormônio folículo-estimulante (FSH), produzido por uma glândula no cérebro (hipófise), os folículos crescem e amadurecem. Dentro deles é que se encontra o óvulo.

Os principais sinais

Cerca de 80% das mulheres no climatério apresentam algum sintoma clínico. Destas, 20% sentem manifestações intensas, 50% médias e 20% de baixa intensidade

- Menstruações com intervalos ou volume irregular
- Ondas de calor (fogachos)
- Suores noturnos
- Diminuição da lubrificação vaginal
- Diminuição do desejo sexual
- Ressecamento da pele
- Insônia
- Desânimo
- Irritabilidade
- Perda de energia
- Aumento de peso
- Aumento nas taxas de colesterol

Quando o folículo atinge um certo tamanho, começa a produzir o estrógeno - hormônio feminino - que é liberado para a circulação. Ao mesmo tempo, o folículo maior cresce tanto que "estoura" e libera um óvulo para ser fertilizado (ovulação). Com o passar do tempo, no entanto, vão restando apenas os folículos que respondem menos à ação estimulante do FSH. Além de serem folículos mais velhos, também estão em muito menor número. Dessa forma, os poucos folículos que restaram nessa fase não crescem e não produzem mais estrógeno. A ovulação começa a se tornar cada vez mais irregular até acabar definitivamente. E como a progesterona só é produzida se ocorre a ovulação - é este hormônio que promoverá alterações no útero para que o óvulo se fixe, dando início à gravidez, na hipótese de fecundação -, não haverá produção suficiente deste hormônio, deixando as menstruações irregulares até que elas também terminem. Essa revolução, natural e esperada, acaba deixando, no entanto, o organismo da mulher mais vulnerável. Por causa do fim da produção do estrógeno, por exemplo, aumentam as chances de doenças cardiovasculares. Isso porque o estrógeno é um dos protetores da mulher contra esses males. Ele aumenta a produção do colesterol bom (HDL), que ajuda a evitar o depósito de gordura nas artérias e também diminui o colesterol ruim (LDL), que faz a ação inversa. É também nesta época que se elevam os riscos de desenvolver a osteoporose, doença caracterizada pelo enfraquecimento dos ossos. A perda de cálcio, que começa logo depois que a mulher atinge o seu pico de massa óssea (por volta dos 25 anos), tende a crescer à medida que a quantidade de estrógeno no organismo vai diminuindo. "Nos primeiros cinco anos depois da última menstruação, essa perda pode chegar a 1% a 4% de massa óssea por ano", diz a ginecologista Suelly Coltro, de São Paulo. O estrógeno, nesse caso, tem a função de melhorar a absorção de cálcio pelos ossos e pelo intestino.

Sinais
A irregularidade menstrual (aumento ou diminuição dos intervalos entre uma menstruação e outra no volume de sangue) pode ser o primeiro sinal de que as modificações hormonais do climatério estão em curso no corpo da mulher. Fora isso, cerca de 80% das mulheres apresentam outros sintomas de intensidade variável durante o período, como as ondas de calor, conhecidas como fogachos, que se manifestam principalmente à noite, fazendo subir pelo rosto e pelo tórax uma forte sensação de calor e provocando suores. A mulher também pode sentir fadiga, irritabilidade e depressão. A origem dos fogachos ainda não está completamente esclarecida pelos médicos. Felizmente, porém, sintomas como esses não fazem sofrer todas as mulheres que passam pelo climatério. "Apenas 30% das mulheres sentem sinais intensos", alerta o ginecologista Cesar Eduardo Fernandes, professor da Santa Casa de São Paulo e presidente da Sociedade Brasileira do Climatério (Sobrac).

Combinação - Os motivos para a desconfiança estão baseados em uma longa história. Quando a TRH começou a ser usada, utilizava-se apenas estrógeno, exatamente pelo fato de ele ser o hormônio que mais traz benefícios. O problema é que o estrógeno utilizado sozinho por muito tempo pode levar ao aparecimento de câncer de endométrio (revestimento interno do útero). Mas se descobriu, depois, que bastava usar a TRH combinada (estrógeno mais progesterona) que esse risco desaparecia. O que existe hoje, na verdade, é uma preocupação em torno da TRH e sua relação com câncer de mama. Ainda não se tem consenso científico sobre a existência dessa relação, embora grande parte dos trabalhos mostre que a terapia de reposição não causa esse tipo de tumor. Ao contrário, já se sabe, por exemplo, que uma mulher que venha a desenvolver câncer de mama terá uma sobrevida maior aos tratamentos - viverá mais após uma cirurgia, quimioterapia ou radioterapia - se tiver feito TRH em relação àquela que não fez simplesmente porque estará em melhores condições cardiovasculares e gerais de saúde.

Os benefícios da reposição hormonal

O que o estrógeno e a progesterona podem fazer pela sua saúde

- Alívio dos sintomas do climatério (ondas de calor, insônia, suores)
- Melhora a absorção de cálcio e previne a osteoporose
- Melhora a lubrificação vaginal
- Ajuda a reduzir os níveis de colesterol
- Protege o coração, diminuindo a incidência de infartos
- Impede o ressecamento da pele e favorece a elasticidade cutânea

Há ainda outra lista de benefícios da TRH. Estudos já comprovam a redução na incidência do mal de Alzheimer (doença degenerativa que tem a demência como uma de suas principais características) com o uso de estrógeno. Outra pesquisa, publicada recentemente pela revista The Lancet, uma das mais conceituadas publicações científicas do mundo, mostra que, comparando-se mulheres de uma mesma faixa etária, aquelas que faziam uso da TRH aparentavam oito anos menos que as do grupo sem tratamento. Isto porque o estrógeno - ele de novo - também aumenta o teor de colágeno da pele (o colágeno é a substância que dá sustentação à pele). Existem ainda outras opções para reduzir os riscos de osteoporose e doenças cardiovasculares, além da TRH. Um exemplo é a droga raloxifeno. Disponível no Brasil desde 1997, o raloxifeno atua de forma seletiva, liberando a entrada do hormônio estrógeno nas células dos ossos, coração e outros tecidos ao mesmo tempo que bloqueia sua ação nos tecidos da mama ou do útero. Como se vê, com a ajuda da ciência - e também a partir de uma nova maneira de ver a vida - a mulher vai aprendendo que o climatério nem de longe marca o começo do fim. É apenas mais uma revolução.

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