Miscelâneas do Eu

Expressar as ideais, registrar os pensamentos, sonhos, devaneios num pequeno e simplório blog desta escritora amadora que vos fala são as formas que encontrei para registrar a existência neste mundo.

Não cabe a mim julgar certo ou errado e sim, escrever o que sinto sobre o que me cerca.

A única coisa que não abro mão é do amor pelos seres humanos e incompreensão diante da capacidade de alguns serem cruéis com sua própria espécie.

Nana Pimentel

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terça-feira, 3 de novembro de 2009

As propagandas inesquecíveis e algumas músicas do “meu tempo”

Falando nas propagandas da minha época de menina, eu lembro de algumas e situações que as envolvem.

A música da propaganda das Duchas Corona:

Apanho o sabonete,
Pego uma canção,
E vou cantando sorridente,
Duchas Corona,
Um banho de alegria,
Um mundo de água quente !!!
lembro que mudamos a letra e cantávamos mas agora não lembro como era.



Tinha a propaganda da Rexona: "Com Rexona sempre cabe mais um ! "

Do Denorex: … Caspa, eu ??? (Denorex, que parece remédio, mas não é !)


Xampu Colorama: "Você se lembra da minha voz ? Continua a mesma, mas os meus cabelos... , quanta diferença !"


Das vitaminas para crianças tais como: Biotônico Fontoura


Nas propagandas, a propaganda do cotonete era bem legal. Ele era azul do Cotonete Johnsons que ficava se enxugando e dançando !
Cotonetes Johnson & Johnson - "Banheira"- 1978


E dos Calçados Ortopé com o Ferrugem, um menino ruivinho, com uma música assim:
"Ortopé, Ortopé, tão bonitinho ,
Use Ortopé pra proteger o seu pezinho,
Tênis e botinhas,
sandálias, sapatinhos,
Ortopé, Ortopé, tão bonitinho !"

Tinha também a propaganda das Casas Pernambucanas. Essa eu não esqueci da música que era assim:
Toc, toc, toc;
Quem Bate ? - É o Friooooo....
Não adianta bater, eu não deixo você entrar,
As Casas Pernambucanas,
É que vão aquecer o meu lar !
Vou comprar flanelas;
Lãs e cobertores eu vou comprar;
Nas Casas Pernambucanas;
e não vou sentir o inverno passar !



Outras músicas bem divertida eram dos programas Plunct Plact Zummmm,





Balão Mágico,



e a Arca de Noé


e do grupo Menudo cantando Não se reprima...Essas músicas eu e minhas primas decorávamos, ensaiávamos e apresentávamos pra vó Eva e pro meu falecido vô Antenor. Com paciência eles assistiam até o fim a apresentação.


O Eduardo Dusek cantando Troque seu cachorro por uma criança pobre...


era muito bom; e cantávamos bastante assim como A Menina Veneno do Ritchie,


RPM;



e as músicas da Blitz que não cansávamos de ouvir e cantar "Voce não soube me amar.."


E, claro a dos meus discos das Patotinhas. Elas dançavam de patins e cantavam. E, eu obviamente, imitava cada gesto.

sábado, 31 de outubro de 2009

jogos e brincadeiras da infância

Entre os jogos e brinquedos da infância, os que marcaram muito foram esses:

Joguei muito com meus avós paternos. O Jogo de Ludo que podia ser jogado por até 4 pessoas. Cada um com um pino de cor diferente (vermelho, verde, azul e laranja) , o objetivo era dar a volta no tabuleiro e chegar até a casinha da mesma cor da peça. Quem colocasse as 4 peças dentro da casinha ganhava! Canastra, Pif paf.

Eu tinha um jogo, Banco Imobiliário, que nossa “turma de crianças da rua”, explicando, vizinhos, nos reuníamos em dias de chuva pra brincarmos. O Morumbi era meu sonho de consumo, adorava comprar apartamento ali.

Um dos meus amigos de infância tinha o Trunfo e depois Super Trunfo. Era um tipo de baralho mostrando carros, motos, aviões, caminhões e outros detalhes. O jogo era tu derrotar o adversário mostrando uma carta com um dos critérios mais alto que o dele. PR exemplo: nessa rodada e com a metade das cartas já com cada jogador, um dos jogadores diz: quero disputar velocidade e coloca um carro na mesa. O outro coloca outro carro. Detalhe, virados com cabeça pra baixo. Feito isso os dois viram as cartas ao mesmo tempo e quem tiver o carro de maior velocidade, leva a carta. Assim vai. Alguns critérios eram velocidade, potência comprimento, força.

Outra coisa legal era brincar no forte apache de madeira com aqueles índiozinhos de plástico que o irmão da Simone, vizinha de frente, tinha. Ele tinha também, uma coleção de bonecos Playmobil com o faroeste. Esse ele não gostava muito da gente brincando mas brincávamos mesmo assim.

As experiências com o Laboratório Químico Experimental eram outra diversão. Esse, a Roberta ganhou dos pais e íamos a tarde brincar com o laboratório na casa dela.
Tinha coleções da boneca fofolete que vinha numa caixinha quase do tamanho de uma de fósforo. Essa sei que ainda existe porque minha filha me deu duas de presente. Amei

Nas brincadeiras do colégio lembro de Adoletá com o verso: Adole-tá, Le Peti, Le Tomá, Le Café com Chocolá, Adole-tá. Esse era cantado enquanto pulávamos corda. Quem errava trilhava a corda pra outra.

E as brincadeiras com as mãos dizendo:
O trem maluco quando sai de Pernambuco;
Vai fazendo xique xique até chegar no Ceará;
Rebola pai mãe filho eu também sou da família também quero rebolar;
Um pouquinho da Coca-Cola um pouquinho de Guaraná;

Minha mãe me botou na escola pra aprender o be-a-bá;
A danada da professora me ensinou a namorar;
7 e 7 são 14 com mais 7 21;
Tenho 7 namorados mas não gosto de nenhum;
Cada vez que vejo um...
Dou um tapa no bumbum !

Pombinha branca que está fazendo;
Lavando roupa pro casamento;
Moço bonito, todo arrumado;
Chapéu de lado, meu namorado;
Mandei entrar, mandei sentar;
Cuspiu no chão ?
Limpa aí seu porcalhão !

Hoje é Domingo pede cachimbo;
Cachimbo é de barro bate no jarro;
O jarro é de ouro bate no touro;
O touro é valente chifra a gente;
A gente é fraco cai no buraco;
Buraco é fundo, acabou-se o mundo !

Alguem chegou a jogar Rouba-Monte? Burro? E o Jó-Ken-Pô, Pedra, Papel e Tesoura? Eram brincadeiras muito boas.

As brincadeiras de passa-anel e stop eram legais mas bom mesmo era brincar de salada de fruta, só pra dar beijo no menino que interessava. Rsrsrs

E para finalizar essas brincadeiras e jogos, eu tinha um amigo quando muito pequena chamado Rogério que tinha um boneco Falcon. Esse boneco tinha cabelo e barba de verdade e os olhos mexiam. Quando ia na casa dele, brincávamos com ele e minha Susi. Os dois eram amigos e se aventuravam. Na época eu deveria ter uns 6 anos.

E as leituras e coleções?

Crianças adoram colecionar, porque? Não sei. Nunca parei pra pensar a respeito disso mas deve haver algum motivo e uma consequencia também na sua formação de "ser adulto".

Bom, independete disso. Eu fui uma criança como outra qualquer e tinha minhas coloções e leiturar prediletas. Diria que todos deveriam curtir esse tipo de coisas.

As coleções que vou me referir nesse momento é de álbum de figurinhas. Já os livros, falo nas próximas linhas.



Tu compravas um monte de pacotinhos e sempre ficava faltando uma figurinha no álbum. Ai, a gente trocava com os colegas. Às vezes tinham até negócios envolvidos. Lembro que uma vez eu queria tanto uma figurinha do meu álbum ciências, Ciência Ilustrada, que cheguei a negociar com uma amiga por 5 figurinhas minhas em troca daquela.

Outro álbum que tive e adorei foi das tampinhas de garrafas com os personagens da Disney. Este eu tive ajuda pra colecionar. Havia um bar em frente de casa do Seu Almerindo e ele guardava todas as tampinhas de refrigerante pra mim. Era uma felicidade só quando ele me entregava uns vidros enormes e cheios de tampinhas.

Tinham amigas minhas que colecionavam o álbum “Amar é...” e papel de carta. Esses nunca me chamaram a atenção a ponto de colecionar. No máximo tinha uma meia dúzia de papeis e figurinhas.

Agora sim, falando um pouquinho de livros, posso dizer que os amo até hoje. Nossa, ler um livro leva a sonhar. E é tão bom sonhar! Muitos adultos perdem essa capacidade e vão se tornando pessoas amargas sem capacidade de serem leves, inconsequentes em suas mentes. Não conseguem brincar com o imaginário e suas mentes práticas e imediatistas os impedem de sensações de felicidade. É óbvio, que nós adultos temos inúmeras responsabilidades, problemas e no nosso diário pouquíssimos momentos que podemos ser inconsequentes. Mas nem por isso, a nossa capacidade de imaginar precisa ser apagada. Se tu não ganhou na sena e talvez, nunca venha ganhar. Feche os olhos por instantes na sua cama e sonhe com o prazer que isso daria. Se nunca se lambuzou com sorvete e deu uma bela de uma gargalhada, imagine por um segundo que tu fez isso. Se nunca tocou a campainha do vizinho e saiu correndo dando risada (em fiz inúmeras vezes na infância - rsrsrs), experimente imaginar o que sentirias. Viva! A vida é muito curta. Eu tenho pressa porque posso não estar aqui amanhã. Curta cada momento. Agora, voltando aos livros, eles te permitem sonhar, experimente.

Eu adorava ler a coleção de crônicas "Para Gostar de Ler". Aliás todos meus amigos também.



Nessa época a Agatha Cristye também era muito lida por nós.




Induza seus filhos a lerem. Leia pra eles e pra ti mesmo.

Ah, já ia esquecendo. Tinha um trabalho investigativos feito por nós meninas sobre os meninos. Se não descobríamos o que queríamos, pelo menos treinávamos a escrita. rsrsrs. Criávamos uns cadernos de de enquetes onde existiam perguntas do tipo: "Tu já beijou ?", "Tu gosta de alguém?", "Ele sabe que tu gosta dele?" e etc. Amaioria das vezes a gente escrevia o que queríamos que o menino soubesse e "sem querer" ele pegava o questionário e lia. rsrsrs. As vezes dava certo mas outras...era um desastre.

É a hora do GIBI

Revista em quadrilhos, vulgo, gibi, é tudo que uma criança gosta. Leitura rápida, frases curtas, muita imagem. Ou pelo menos era o que as crianças da minha geração gostavam. Pra recordar um pouco vou postar umas imagens.








Fazia coleção de revistas em quadrinho da Disney: Manual do Escoteiro Mirim, Tio Patinhas, Manual do Professor Pardal, Pateta , Mickey, Pato Donald ....
Mas amava os da Turma da Mônica, os da Luluzinha e Bolinha e sua turma. Este apareciam as estórias com Aninha, o Alvinho, o Vovô Fracolino, o Careca, o Plínio, a Glória e a minha amada Pipa.





máquina fotográfica Xereta Kodak e LOVE

Quando menina adorava tirar fotos e ser fotografada também. Sempre que podia batia algumas mas tinha um grande problema. É o seguinte, as revelações eram caríssima e muitas vezes eu batia as fotos que queria mas como minha mãe pagava a revelação, ela dizia ser dela. Isso causou muitas confusões e brigas caseiras. Nossa! Só de lembrar causa transtornos. rsrsrs. brincadeirinha. até essas confusões são legais de recordar. Afinal, o que fazer se o amor transcede os papeis fotográficos ao desejo de propriedade. rsrsrs





Eu tinha máquinas fotográficas Xereta da Kodak que usavam aqueles cubos de FLASH e outra que era Love.





Essa última, a gente batia as fotos e mandava para o endereço que vinha nela por correio para que mandassem revelada as fotos.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

DOCES DA INFÂNCIA

E os doces:

Hummm....delicinha!
Lembro do sorvete “quente”. Era uma casquinha com uma Maria-mole colorida e um anelzinho de plástico da “venda” perto da casa do vô Antenor. Quando eu e minhas primas estávamos na casa dele, ao anoitecer, ele sempre nos levava na venda pra comprar o sorvete quente. Ai, que saudade.

E as latas redondinhas de dois litros de sorvete da Kibon. As latas eram lindas e decoradas.



As vezes o pai e a mãe compravam o Chantibon, um chantilly gostoso que vinha em um potinho. Não sei se ainda existe.



O sorvete Fura-Bolo da Gelatto com formato de uma mãozinha apontando para cima e sabor morango, era super gostoso, parecia suco congelado.



Logo depois, surgiu o Cornetto que existe até hoje.



Eu tinha um coleção de anéizinhos dos chicletes Ping-Pong e adorava comprar Chiclete Ploc com figurinhas de lamber e tatuar o braço e as pernas. Minhas professoras é que detestavam pois meus colegas e eu ficávamos fazendo bolas e estourando na sala de aula.





Outra coisa bem legal eram as máquinas de padaria que colocávamos uma moeda e caia uns chicletes coloridos no formato de bolinha! Essa ainda tem por ai.


Bah, lembrei dos Mentex, um tipo de drops de hortelã bom a beça.



Lembra das Mastiguinhas, aquelas vitaminas para criança que pareciam balinha e a mãe sempre dizia que aquilo era remédio e só podia tomar uma por dia?



E os saleiros do sal Cisne, alguém lembra como eram lindos os bonequinhos com chapéu azul ou vermelho com o corpinho em forma de ovo?



Alguém lembra das moedinhas douradas de chocolate que eram muito legais pra brincar de dinheirinho? Eu dificilmente queria come-las porque era mais divertido brincar de banco com elas.



Cigarrinho de Chocolate Pan – eu adorava brincar que fumava igualzinho a tia laine. Rsrsrs. Ainda bem que não me empolguei e comecei a fumar.



Tinha também o Ki-Suco em pacotinhos que deixavam a língua colorida quando tomávamos. Vinha também em uma jarrinha plástica com um sorriso.




Os refrigerantes tinham rótulo de papel e a tampinha de metal com pedaço de cortiça. Mais tarde era um plástico transparente com desenhos da Disney.

Jujubas que sempre eram muito boas e de todos os tipos como:
As balas Soft que eu amava eram redondinhas. O problema é quando engolíamos inteira porque deslizavam pela garganta causando uma sensação nada agradável.



A bala de Banana quadrada que tinha açúcar cristalizado na volta e embaladas em papel.



Balas Banda – essas balinhas eram umas tripinhas cheias de balinhas quadradinhas e coloridas.

Coração de Abóbora e Batata que eram gostosíssimos.




Tinha as PEZ, umas pastilhinhas que vinham com um recipiente de plástico com uma cabeça de personagem. A gente puxava a cabeça e a pastilha saia.

O Quebra-Queixo que era divertido por ser muito muito duro




A Maria-Mole tinha na cor rosa ou azul.



Tem um a receitinha tri fácil:
Ingredientes e Preparo:
2 xícaras (chá) de açúcar;
1 xícara (chá) de água;
4 claras batidas em neve (firmes).
1 embalagem de gelatina incolor sem sabor;
1 xícara (chá) de coco ralado.

Modo de preparar a massa:
1.Leve ao fogo o açúcar com a água e ferva por cerca de 10 minutos.
2.Bata as claras em neve (firmes) e junte a calda quente, aos poucos, sem parar de bater.
3.Acrescente a gelatina, previamente amolecida com 1/2 xícara (chá) de água dissolvida em banho-maria, batendo por mais alguns minutos.
4.Espalhe em uma assadeira média (cerca de 22x35 cm) untada e leve à geladeira por 3 horas, no mínimo.
5.Corte em quadrado (cerca de 4 cm de lado) e passe, uma a um, no coco ralado.
Rendimento: 40 unidades


Chupetinha vermelha feita de açúcar queimado que depois da escola era uma delicia no caminho de casa.

domingo, 2 de agosto de 2009

Os desenhos animados e programas dos anos 70 e 80

Os desenhos animados e programas voltados para a criança sempre preencheram um espaço na imaginação das crianças e de adultos. Hoje, estou recordando alguns que marcaram demais meus dias de criança.

O Globinho era um programa infantil que eu adorava
GLOBINHO -primeira abertura em 05/04/1979


“Mio e Mao” era um desenho sensacional que passava na TV Globinho.


No programa do Daniel Azulay, ele ensinava as crianças a desenhar. Eu,aos meus 6 anos, sempre deixava pronto minha caixinha de giz de cera e caderno de desenho que a mãe e o pai traziam a cada compra no supermercado para meus novos desenhos.



Tinha um show de bonecos na TV chamado Muppet Show. Era muito legal ver o Caco, um sapo que namorava a porquinha Pig, o Fonzie que era um urso que contava piadas, o Gonzo, o Cozinheiro Sueco, e os outros monstrinhos.



Tinha a Vila Sésamo



Um desenho da tv muito legal também, era Barbapapa, uma família feita de massinha. A família era: Barbapapa (rosa), Barbamama (preta), Barbaclic(azul), Barbacuca(laranja), Barbazoo (amarelo), Barbatinta (preto-peludo), Barbalala(verde), Barbaploc (vermelho), Barbabela (lilás).
Barbapapa em português (abertura)


Na minha infância, no tempo do Sítio do Picapau Amarelo, eu vivia no mundo de sonhos a cada episódio. Não tinha parte ruins. Tudo era sonho ali. Sítio do Picapau Amarelo passava na globo e sempre eu sonhava em ser a Narizinho. Quando brincava que era a Emília, raramente, sempre testava a palavra mágica: “PIRLIMPIMPIM” mas nunca deu certo. Será que esqueci alguma coisa?



Aliás nessa mesma época treinei outras palavras e gestos mágicos. O balançar do rabo de cavalo da Jeannie, a mexida de nariz da Feiticeira, as palavras mágicas do filme Se Minha Cama Voasse que era esse: tricuna macoides tricoides sents diz. O que é isso? Não tenho a mínima idéia.

O desenho do Papa-Léguas se passava nos canyons do deserto americano. Lá, um lobo tentava pegar o veloz Papa-Léguas de forma bem “tecnologica”, usando engenhocas. Tinha umas plaquinhas que o lobo mostrava quando em precipícios com frases mais ou menos assim: "Help", ou "Por favor terminem o desenho !"Claro, nunca dava certo e o Papa-léguas fugia piando um debochado Meep Meep.


O desenho do Pepe Legal era no velho Oeste americano. E, o Pepe, um cavalo que achava ser esperto, tentava prender bandidos mas nunca dava certo e o burro Babalu tinha que ajudá-lo. Em alguns desenhos o Pepe findia ser um herói chamado El cabong e usava um violão pra fazer um cabong nos bandidos.


O desenho do Pernalonga era de um coelho muito esperto, sempre perseguido ou caçado por alguém. Ele sempre tentava tirar algum proveito e aproximavasse, enquanto mastigava sua cenoura, do caçador dizendo: O que é que há Velhinho?


Não podia faltar falar do desenho do Tom e Jerry. Era um gato que vivia atrás de um gato. O grande problema era para o Tom que vivia machucado nas suas caças e receoso do amigo do Jerry, um cão chamado Spike.


O desenho do Zé Colméia tinha coisas engraçadíssimas como os ursos roubando as cestas dos piqueniques do parque Yellow Stone. O Zé Colméia se esforçava pra enganar o Guarda do Parque que avisa todo mundo: "Não alimentem os ursos !"
Nesse desenho tinha um pequeno e bem correto, o Catatau que tentava em vão dar bons exemplos ao Zé.



Lembro também do desenho do João Grandão que eram um cachorro que dirigia uma Van com um gorila em cima.


O desenho do Bacamarte e Chumbinho era um desenho de gato caçando rato com espingardas!


O desenho do Manda Chuva era um grupo de gatos moradores de um beco e chefiados pelo esperto Manda Chuva. Ele montava varios planos para conseguirem comida e conforto mas sempre o Guarda Belo atrapalhava com suas rondas no local e desconfianças sobre as atitudes do Manda Chuva. Esse gato espertíssimo tinha uma frase clássica quando chamava os outros gatos para suas reuniões de planejamento em todos os desenhos: - "Gênio você cuida das guloseimas; Bacana, traga algumas garotas; Chuchu e Espeto cuidem dos panfletos; Batatinha... segure isso pra mim !"

terça-feira, 7 de julho de 2009

Meus brinquedos de infância

Houve alguns brinquedos que marcaram minha infância. Alguns deles foram esses:

O Genius era muito show. Tu tinha que repetir as várias seqüências de cores e sons!



Meu cachorrinho Xodó, eu gostava bastante. Era a pilha. Vinha em uma caixa com um disco para o toca discos.



Vai-e-Vem era bom mas brinquei muito pouco. Era uma bola parecida com a do futebol americano e presa em cordões que a gente abria e fechava, levando dessa forma a bola de uma ponta a outra. As vezes, a pessoa que estava brincando abria ao mesmo tempo que eu, então a bola parava no meio do caminho.



Tinha um negócio que eu adorava, o Espirograf, uma espécie de régua que a gente usava e surgiam desenhos muito bonitos.




A grande incógnita ate hoje, é o Cubo Mágico. Consegui montar duas faces e até quase 3, mas as quatro faces impossíveis pra mim.




O bambolê sempre gostei e conseguia fazer direitinho por um bom tempo. Algumas vezes até usava dois. Hoje, socorro. Uma bolinha de bambolê? Nem consigo fazer girar. rsrssrs



Bah, um brinquedo nojentinho era a Geleca mas que eu adorava tocar na parede aquele trouxo melequento e gelado.



Lembra as galinhas de plástico que botavam ovinhos ? Não sei onde se comprava mas era só apertar a galinha para baixo e saia os ovinhos. Depois eu colocava todos dentro da galinha e brincava novamente. Qual a graça? Sei lá. Era divertido.



Tive um rádio a pilhas com a carinha do Mickey. Era azul e meu pai me deu. Lembro de ouvi-lo a noite com uns 3 ou 4 anos de idade na rua Fernando Machado, local onde morávamos.

E o walkman, era o antecessor do mp3 mas antes dele tinham os gravadores que pareciam tijolos pretos. Eu lembro que adorava ficar em cima da minha cama gravando minha voz e ouvindo depois.

Da época dos ioiôs da Coca-Cola – era tudo de bom. Tinham vários modos de jogá-los. Tu podias fazer o balanço, a estrela, o cachorrinho. Cheguei a fazer alguns.




Lembrei de um Ursinho de Pelúcia PEPOSO e a família: Peposa, Peposinho, minha irmã ganhou os dois menores e minha prima Line o Peposo que foi a maior diversão pra mim quando vi ela abraçada no urso espirrando sem parar. Quando lembramos, sempre rimos da situação. Alérgica ao pelo do ursinho.




Um natal meu tio mais novo ganhou um Ferrorama que era uma versão mais simplista dos trenzinhos elétricos e montou super feliz o brinquedo em uma mesa grande na casa da minha vó. Só que houve um pequeno acidente, rsrsrs, eu tinha uns 8 anos e resolvi ver de pertinho,subi na mesa e quebrei acidentalmente. Com certeza, não foi um bom dia nem pra ele, nem pra mim.



Para finalizar, as fofoletes. Aquelas bonequinhas fofinhas que vinham em um caixinha de tamanho de uma caixa de fósforo. Eu amava colecioná-las e a pouco ganhei 3 da minha filha. lindinhas elas todas.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Seriados de TV brasileiros

Na adolescência, eu não perdia nenhum episódio da "Armação Ilimitada" com o Juba e Lula, dois surfistas, a Zelda namorada deles e o gurizinho chatinho chamado Bacana.




E, a "TV Pirata" era outro programa muito bom. Com piadas inteligentes e personagens divinos como o Barbosa, interpretado por Ney Latorraca na novela "Fogo no Rabo".




Ah, lembrei do “SAI DE BAIXO” com Miguel Falabella, esse além de ser um programa inteligente era tremendamente cômico com interpretações divinas. Aliás, o elenco era divino.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

SERIADOS E FILMES DOS ANOS 70 E 80

Recordar é preciso!
As tardes depois da escola em frente a tv por aquelas horinhas em que podíamos assistir filmes e seriados era tudo de bom. E, eu aproveitei.

Vou citar alguns seriados e filmes da "minha época" para que se possa relembrar destas delícias.

Guerra, Sombra e Água Fresca era uma paródia da 2° guerra mundial, onde um grupo de prisioneiros de um campo de concentração sob a liderança do coronel Hobert Hogan fazer os nazistas de bobos enquanto ajudam seus compatriotas !



A Feiticeira era o seriado de uma feiticeira que se casa com um mortal que não permite que ela use seus poderes…Mas é óbvio que a Samantha, a feiticeira, usa seus truques. Seu marido James é enfeitiçado pelos parentes de Samantha e tendo de agradar o seu chefe Larry em vários episódios. E nos episódios em que aparece a filha deles, Tabatha, ou a sogra Endora, as confusões são maiores ainda. Tinha uma vizinha a Sra. Kravitz que se ocupava de cuidar da casa de Samantha e gritava para seu marido sobre as bruxarias da casa ao lado e ele a ignorava.




As Panteras era um seriado que eu e minhas primas assistiamos pra brincarmos depois que eramos elas. Eu era a Gil, a Aline era a Kelly, a Gina era a Sabrina e a Kássia era a Cris. Nosso primo Rodrigo era o Boslei e a garagem da casa da vó Eva servia para nossas aventuras de detetives.
Bom, mas o seriado era de três panteras que entraram para a polícia feminina. E a cada uma destinada uma missão perigosa. Até que o Charlie, chefão que jamais apareceu, as afasta de tudo isso. E elas, começam a trabalhar para ele. Elas resolvem diversos casos para Charlie Townsend. E, John Bosley é o amigo de Charlie que as ajuda em suas missões.




Missão Impossível era um grupo especial chamado IMF sempre chamado secretamente pelo governo dos Estados Unidos para realizar tarefas contra terroristas internacionais, ameaças a governos e etc.



Daniel Boone era o seriado de um pioneiro, caçador e aventureiro que vivia com a família na fronteira dos Estados Unidos a leste do Mississipi nos idos de 1770. Vivia aventuras entre índios amigos como seu companheiro Mingo e inimigos que causavam muita confusão. A esposa Rebecca, seu filho Israel e o taberneiro Cincinnatus eram os personagens principais desse.



O Homem do Fundo do Mar, um provável sobrevivente da Atlântida é encontrado inconsciente e sem memória numa praia pela Dra. Merrill. Até encontrar seu destino, Mark trabalha junto a doutora no submarino Cetáceo sob o comando de CW realizando pesquisas e resgates submarinos. Ele parecia um peixe gigante com membranas nos dedos.



O Homem de Seis Milhões de Dólares era um ex astronauta que após um acidente é reconstruído como um homem biônico, rápido e forte. Eu achava o ator Steve Austin lindo.




A Ilha da Fantasia onde os hóspedes tinham suas fantasias como realidades por um breve tempo. Quando o avião chegava, eles eram recepcionados pelo anfitrião Sr. Roarke e o anãozinho Tattoo.




O Incrível Hulk era um médico Dr David Banner que depois de uma descarga de raios Gama transformasse em um monstro. No entanto, ele só assumi essa forma horrenda quando estressado ou nervoso, se tornado o monstro verde forte. O interessante que quando ocorre a transformação as roupas se rasgam e ele aparece sempre com a mesma bermuda rasgada até voltar ao normal, quando surgi com roupas impecáveis.




Jeannie é um Gênio é uma das séries que eu mais gostava. Era uma gênia encontrada pelo Major Anthony Nelson em uma de suas missões como astronauta da NASA! Jeannie vai morar na casa dele, ou melhor, a garrafa onde ela mora vai morar na casa do major Nelson. E, para mostrar-se grata ao major tenta agradá-lo com mágicas atrapalhadas. O amo tem um amigo também astronautta, o major Nelson que em alguns episódios pedi ajuda a Jeannie pra algumas coisinhas. Ah, tem também o chato do Dr Belows que tenta sempre provar que há algo errado na casa do major Nelson.




Maxell Smart, Agente 86 era meio chatinho mas eu assistia. Rsrsrs
Era de um agente secreto muito atrapalhado com sua esposa a Agente 99 e chefiados pelo Chefe são enviados em missões as quais as atrapalhadas são constantes. Max causa muitos problemas aos agentes da K.A.O.S. e seu líder Siegfried !




A Mulher Biônica era Jamie Sommers, uma ex-tenista profissional e atual professora na Califórnia que após um acidente de pára-quedas recebe uma colocação bionica autorizada por Oscar Goldman de suas pernas, braço direito e ouvido direito. Ela auxilia na soluçao de alguns casos policiais mas sua identidade de bionica fica confidencial.




O Trinity e Bud Spencer,
sempre assistia com meu avô falecido Anestor



Mulher Maravilha é a princesa Diana, uma amazona de um paraíso perdido cheio de mulheres sempre jovens e poderosas. Durante a segunda guerra mundial, um avião pilotado pelo major Steve Trevor cai perto dali e ela o ajuda. O major conta sobre os nazistas e as guerreira decidem ajudar, então, Diana torna-se a Mulher Maravilha. Ela gira até mudar de pessoa comum para Mulher Maravilha com seus braceletes a prova de balas, seu cinto mágico que lhe dá força, sua tiara que funciona como um bumerangue e seu laço mágico que pode forçar a qualquer um a falar a verdade.




Perdidos no Espaço era uma família,a família Robinson , que na viagem inaugural da nave Jupiter II é sabotada pelo maligno Dr.Smith mas por um acidente ele acaba preso na nave e todos juntos acabam perdidos no espaço. Assim no meio das mil aventuras eles tentam descobrir como voltar para casa. Tinha um robô gritando falando sempre “Perigo, perigo, perigo...”, e o Dr.Smith falando: “Nada tema, com Smith não há problema!”




A Poderosa Isis era um seriado que eu sonhava em me acordar sendo a própria Isis. Tudo começa com um sacerdote falando: "Oh minha Rainha, disse o real sacerdote para Hapsethsut - com este amuleto, você e seus descendentes serão abençoados pela deusa Isis. Com os poderes dos animais e dos elementos da natureza você subirá aos ares como o falcão, correrá com a velocidade da gazela e comandará os elementos do Céu e da Terra." então, três mil anos depois, uma jovem professora de Ciências encontra esse amuleto em uma escavação e descobre que é uma descendente dos segredos de Isis. Assim, ela assume uma dupla personalidade secreta para tentar destruir o mal, defender os fracos e promover a verdade e a justiça. Ela dizia para se transformar: "Forças que comandam o ar, ergam-me para que eu possa voar.!" E saia voando.




S.W.A.T. era as missões de um Esquadrão Especial da Polícia de Los Angeles Eram homens armados e treinados, a missão de lutar contra os criminosos armados e perigosos para os habitantes da cidade.





Terra de Gigantes era um seriado onde o planeta Terra alcançou uma tecnologia em que as viagens de avião se transformaram em viagens sub-orbitais em pequenas espaçonaves. Numa dessas viagens com destino a Londres, a espaçonave Spindrift é transportada para um outro planeta muito semelhante à Terra, a diferença é que neste planeta seus habitantes são enormes gigantes em relação a nossos “pequeninos” da espaçonave.
Eles passam tentando consertar sua nave para voltar para Terra enquanto tentam escapar dos gigantes que insistem em capturá-los.




Os monstros


Ultraman tinha um tipo de robô que quando a Terra estava em perigo, o oficial Hayata da Patrulha Científica usava a cápsula Beta para se transformar em Ultraman e eliminar os monstros que ameaçam os terráqueos.



Os Três Patetas eram atrapalhados homens nas mais hilárias situações. Moe que era o sujeito mandão e fazia o papel de chefe do grupo, Larry que sempre tinha seus cabelos encaracolados arrancados por Moe e o terceiro pateta.





Túnel do Tempo era sobre um projeto ultra secreto chamado de tic toc no deserto americano,em uma base do governo que está aperfeiçoando a viagem no tempo. Só que começam haver problemas com as verbas e o cientista Tony Newman entra no túnel para voltar no tempo mas acaba aparecendo no transatlântico Titanic, no dia em que acontecerá o acidente. Na tentativa de resgatar Tony, outro cientista, Douglas Phillips também entra no túnel mas não consegue convencer o capitão do navio que haverá uma tragédia. Então, para salvar os cientistas do naufrágio do Titanic, os colegas cientistas resolvem transportá-los para uma outra época qualquer. A partir deste momento Tony e Doug ficam perdidos no tempo, vivendo aventuras e viajando para o passado-futuro até que possam voltar a sua própria época.




Viagem ao Fundo do Mar eram aventuras do submarino nuclear Seaview e tripulantes que nas aventuras encontram vilões, monstros gigantes, alienígenas. Na tripulação era o almirante Nelson que comandava o submarino com a ajuda do capitão Lee Krane e do tenente Chip Morton.




Os Waltons – eram uma família americana que nos EUA, durante a grande depressão,vive de uma pequena renda de sua serraria na Montanha Walton na Virginia. John Boy, um dos filhos que deseja ser um romancista, é o narrador das histórias da família Walton. Ele sonha ir para a faculdade. No final de cada episódio, aparecia a casa com as luzes dos quartos gradualmente se apagando após o boa noite de cada um. O que mais lembro era esse: "Boa Noite John Boy"; "Boa noite Mary Ellen" ; ...

Esse seriado eu assistia com minha falecida vó Landa em um sofá que deitávamos e eu ficava brincando com a pulseira de ouro de argolinhas que ela mantinha em um dos braços. Nas propagandas ela brincava comigo, com pequenos beliscõezinhos em cima da mão dizendo:
“ciro bico,
quem ti deu tamanho bico,
foi uma véia sucarreira
que andou pela ribeira,
procurando ovinhos de perdiz
para dar para o filho do juiz”.

No final, fazia cosquinhas e me dava um beijo. Que saudade dela.



A Sessão da Tarde da Globo tinha filmes que foram reprisados milhões de vezes, como ainda repetem. A diferença é que eu os adorava. Tinha filmes com o Elvis Presley, O Pássaro Azul, A Fantástica Fábrica de Chocolate; Simbad e os filmes com Jerry Lewis que eu não perdia um.

filmes com o Elvis Presley,



O Pássaro Azul,




A Fantástica Fábrica de Chocolate;




Simbad




Elo Perdido

domingo, 31 de maio de 2009

As bonecas da infância

Falando em bonecas e infância, recordo das que mais significaram pra mim.

Começando por uma boneca preta de pano, chamda Gilda. Nome da minha babá quando tinha uns 3 ou 4 anos.
Eu tinha medo da boneca a noite mas durante o dia, era minhas paixões.

Anos mais tarde a tia Elaine fez uma boneca parecida com a Gilda pra mim. Só que está era branca e carregava um bico colado na boca. Também tive meus momentos com ela.

Bah, lembrei de uma das minhas peripécias.
Eu devia ter uns 4 anos e a Kombi escolar dos meus coleguinhas passou no momento que eu e minha mãe estávamos em uma praça na rua Borges de Medeiros, perto do viaduto, e em frente de um mercado, quando eu fui dar “tchau” aos colegas e um acidente aconteceu. Fui abanado e andando pra trás, tropecei e cai em um arbusto de espinhos. Lembro como se fosse hoje deste dia. Chorei muito e a mãe entrou comigo no mercado. O gerente me presenteou com duas bonecas de corda lindas. Não sei se pra eu ficar caladinha ou se porque ficou com pena. Talvez as duas coisas. HAHAHA.





Essas bonecas me acompanharam por muito tempo e gostaria de tê-las novamente. Elas rodavam dançando quando eu puxava a corda e chamavam-se DANCINHA. Ah, saudade.

Além disso eu tinha as bonecas da Estrela que eram sensacionais e o que é melhor, eu tinha. Quando tive mais ou menos uns 16 anos resolvi doá-las. Interessante é que a atitude foi nobre mas minha imperfeição humana se arrepende de não tê-las ao meu lado. Humm. Que horror mas é verdade. Sou totalmente imperfeita.

Beijoca – apertava os bracinhos e ela dava beijo.



Amelinha – era a pilha, passava a roupa, tirava pó, passava o aspirador e para mim sempre será MELINHA sem esse A. Essa boneca eu queria de secretária do lar aqui em casa, pois sou péssima dona de casa. rsrsrs



Tippy – tinha uma bicicleta e um cavalinho. Ela andava neles. Quando colocada no chão, engatinhava, era a pilha também.



Fraldeca – ela tomava mamadeira de continha e fazia xixi. Chorava feito louca e era a pilhas. Minha mãe adorava essa boneca. Rsrsrs.

NÃO ACHEI UMA FOTO!

Susi – essa eu carregava pra todo lado, era pequeninha e eu podia brincar com ela em qualquer lugar. Claro, sempre carregava as roupinhas dela. Imagina que ela não teria suas roupas pra trocar!

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Jogos e brincadeiras da infância

Entre os jogos e brinquedos da infância, os que marcaram muito foram esses:

Joguei muito com meus avós paternos. O Jogo de Ludo que podia ser jogado por até 4 pessoas. Cada um com um pino de cor diferente (vermelho, verde, azul e laranja) , o objetivo era dar a volta no tabuleiro e chegar até a casinha da mesma cor da peça. Quem colocasse as 4 peças dentro da casinha ganhava! Canastra, Pif paf.






Eu tinha um jogo, Banco Imobiliário, que nossa “turma de crianças da rua”, explicando, vizinhos, nos reuníamos em dias de chuva pra brincarmos. O Morumbi era meu sonho de consumo, adorava comprar apartamento ali.




Um dos meus amigos de infância tinha o Trunfo e depois Super Trunfo. Era um tipo de baralho mostrando carros, motos, aviões, caminhões e outros detalhes. O jogo era tu derrotar o adversário mostrando uma carta com um dos critérios mais alto que o dele. PR exemplo: nessa rodada e com a metade das cartas já com cada jogador, um dos jogadores diz: quero disputar velocidade e coloca um carro na mesa. O outro coloca outro carro. Detalhe, virados com cabeça pra baixo. Feito isso os dois viram as cartas ao mesmo tempo e quem tiver o carro de maior velocidade, leva a carta. Assim vai. Alguns critérios eram velocidade, potência comprimento, força.




Outra coisa legal era brincar no forte apache de madeira com aqueles índiozinhos de plástico que o irmão da Simone, vizinha de frente, tinha. Ele tinha também, uma coleção de bonecos Playmobil com o faroeste. Esse ele não gostava muito da gente brincando mas brincávamos mesmo assim.




As experiências com o Laboratório Químico Experimental eram outra diversão. Esse, a Roberta ganhou dos pais e íamos a tarde brincar com o laboratório na casa dela.
Tinha coleções da boneca fofolete que vinha numa caixinha quase do tamanho de uma de fósforo. Essa sei que ainda existe porque minha filha me deu duas de presente. Amei



Nas brincadeiras do colégio lembro de Adoletá com o verso: Adole-tá, Le Peti, Le Tomá, Le Café com Chocolá, Adole-tá. Esse era cantado enquanto pulávamos corda. Quem errava trilhava a corda pra outra.

E as brincadeiras com as mãos dizendo:
O trem maluco quando sai de Pernambuco;
Vai fazendo xique xique até chegar no Ceará;
Rebola pai mãe filho eu também sou da família também quero rebolar;
Um pouquinho da Coca-Cola um pouquinho de Guaraná;

Minha mãe me botou na escola pra aprender o be-a-bá;
A danada da professora me ensinou a namorar;
7 e 7 são 14 com mais 7 21;
Tenho 7 namorados mas não gosto de nenhum;
Cada vez que vejo um...
Dou um tapa no bumbum !

Pombinha branca que está fazendo;
Lavando roupa pro casamento;
Moço bonito, todo arrumado;
Chapéu de lado, meu namorado;
Mandei entrar, mandei sentar;
Cuspiu no chão ?
Limpa aí seu porcalhão !

Hoje é Domingo pede cachimbo;
Cachimbo é de barro bate no jarro;
O jarro é de ouro bate no touro;
O touro é valente chifra a gente;
A gente é fraco cai no buraco;
Buraco é fundo, acabou-se o mundo !

Alguem chegou a jogar Rouba-Monte? Burro? E o Jó-Ken-Pô, Pedra, Papel e Tesoura? Eram brincadeiras muito boas.

As brincadeiras de passa-anel e stop eram legais mas bom mesmo era brincar de salada de fruta, só pra dar beijo no menino que interessava. Rsrsrs

E para finalizar essas brincadeiras e jogos, eu tinha um amigo quando muito pequena chamado Rogério que tinha um boneco Falcon. Esse boneco tinha cabelo e barba de verdade e os olhos mexiam. Quando ia na casa dele, brincávamos com ele e minha Susi. Os dois eram amigos e se aventuravam. Na época eu deveria ter uns 6 anos.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Minha bicicleta caloi e meu patins sandalinha.

Tinha Caloi Ceci com cestinha na frente na cor cinza. Só eu sei quando ganhei a felicidade que estava.





Mas lembrei agora, de uma história da minha primeira bicicleta Caloi vermelha.
Era Natal e eu já havia espalhado bilhetinho pro papai noel naquele mês (não esqueça a minha Caloi – exatamente iguais ao da propaganda da época). Então no dia do Natal, o papai noel chegou e entregou pra todos seus presentes e pra mim uma mera caixinha de lenços. Chorei tanto e ele disse que ia embora. E foi. Uns minutos depois ouvimos um barulhão no andar de cima do nosso apartamento e minha mãe disse que era ele que havia ido embora com o trenó mas era melhor olharmos pois ele podia ter caído. Eu,em prantos fui olhar igual, vai que ele fique mais zangado e no próximo natal não me dê nem uma caixa de lenços? Subi até o outro andar e adivinha?Era minha bicicleta vermelha linda sorrindo pra mim. Eta Natal inesquecível.



Alías, inesquecível também é o dia que meu pai me buscou na escola e no caminho me deu meu primeiro patins. Não sei o que foi melhor, estar com meu pai ou ganhar o patins. Sei que ele colocou nos meus pés e me ensinou a andar no caminho de casa. Daquele momento em diante eu me apaixonei por patinação e anos me dediquei a andar cada vez melhor, até que meu menisco não me permitiu mais.

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Época de esporte

Sempre fui gordinha e em poucos momentos estava magra. Sempre que emagrecia tinha influência da família que nunca me aceitaram como sou e consequentemente, eu tentava de tudo para ser aceita. Eram remédios tarja preta as escondidas de todos, vomitar no banheiro, laxantes e diuréticos que desde muito cedo podia ensinar os prós e os contras dos efeitos. Mas não era só isso, também fui apresentada muito cedo aos esportes.

Primeiro, pequeninha ao balé. Mais tarde na ACM, a natação e ginástica olímpica. Aliás, eu sempre adorei os mais variados esportes e achava fantástico quando a minha mãe jogava volei ou nadava na ACM. Ah, e quando ela virava estrelinha na praia, eu simplesmente delirava.

Bom voltando. Quando fiquei um pouco mais velha (uns 6 anos - rsrsrs), aprendi a patinar. Isso foi obra do meu pai que ai, era meu ídolo.
A patinação foi minha grande paixão até os dias de hoje, embora não patine mais.

Então, veio a bicicleta, a dança moderna - vulgo jazz, a ginástica rítmica com a profa Benvinda do Colégio Americano. Como era gostoso dançar com as fitas e arcos.
E assim fui apresentada a esportes coletivos na adolescencia. Volei, basquete, corrida e futebol. Esse último nunca joguei. Sempre me contive em apenas olhar.

Foi nesse período de uns 16 anos mais ou menos que eu resolvi ser como Joao do Pulo ou o Bernard.



Claro, que não deu certo pois sou baixinha e tenho problemas no menisco.
No vólei, eu lembro que queria aprender para fazer o saque Jornada nas estrelas do Bernard. Era um saque atingia cerca de 25 metros de altura, e retornava numa velocidade de aproximadamente 70 km por hora, dificultando a recepção dos adversários – o que atrapalhava toda a seqüência da jogada

video -


Nessa mesma época, olhava futebol só pra ver o Rai e o Dr Sócrates jogando.

sábado, 31 de janeiro de 2009

Amoladores de faca e vendedores de algodão doce



Eu adorava o som dos amoladores de faca e os vendedores de algodão doce que faziam barulho com uma matraca. Era um pedaço de madeira com um pedaço de ferro que batia de um lado pro outro (PLAC PLAC, PLAC PLAC).




Não sei bem porque mas me traz uma sensação gostosa aquele som.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Shazan





O desenho do Shazan era bem legal. Shazzzzzannnnnnnn não deixava de ser uma palavra mágica quando Nancy e Chuck juntavam os anéis mas na realidade era o nome de um gênio. Eles, no primeiro episódio, encontram dois anéis numa caverna e quando os anéis se juntam aparecem em uma terra mágica das Mil e Uma Noites onde são recebidos por Shazzam o Gênio que lhes fornece Kabup, um camelo voador. Só que eles tem a missão de procurar os verdadeiros donos dos anéis para que possam voltar para casa. Sempre que estão em perigo, juntam os anéis e chamam por Shazan.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

JOSIE E AS GATINHAS





O desenho de Josie e as gatinhas era de um grupo de garotas que se metiam em aventuras contra vilões. Alguns anos atrás esse desenho se tornou um belo longa. Bah, uma delas, a Melody, era muito burrinha. Elas, também, tinham um gato chamado Sebastian que era muito “arteiro”.


segunda-feira, 28 de abril de 2008

Mio e Mao




Adorava o desenho do Mio e Mao. Eram dois gatinhos feitos com massinhas que faziam bagunça enquanto tocava aquela musiquinha... Mio, Mao, Mio, Mao, lá, lá, lá, lá, lá, lá ! Para produzir o desenho usavam uma técnica é chamada de stop motion com quase cem anos de existência. É uma produção italiana.


segunda-feira, 29 de outubro de 2007

CAPITÃO CAVERNA




Um desenho animado muito bom era o Capitão Caverna que ele era um super-herói junto com 3 meninas que o ajudavam.
Tinha direito ao grito poderoso do herói: "Capitão Caveeeeerrrrrnnnnaaaaaa"



quinta-feira, 5 de julho de 2007

Esquadrilha Abutre





Tinha também, a Esquadrilha Abutre com o Dick Vigarista; Klunk; Muttley; O Pombo; Zilly. Eram interessantes as armações do Dick Vigarista pra pegar o pombo. Alguns amigos de adolescência me chamavam de Mutley por causa da risadinha que ele dava. “Nunca entendi o porquê.” rsrsrs



Volte sempre!

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