Miscelâneas do Eu

Expressar as ideais, registrar os pensamentos, sonhos, devaneios num pequeno e simplório blog desta escritora amadora que vos fala são as formas que encontrei para registrar a existência neste mundo.

Não cabe a mim julgar certo ou errado e sim, escrever o que sinto sobre o que me cerca.

A única coisa que não abro mão é do amor pelos seres humanos e incompreensão diante da capacidade de alguns serem cruéis com sua própria espécie.

Nana Pimentel

Páginas

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

A História do Tantra

O ar tece o Universo. Brihadáranyaka Upanishad, III: 7.2 / A respiração tece o homem. Atharva Veda, X:2.13




Tantra significa tecido, urdidura; pode ser traduzido como ‘espargir o conhecimento‘ ou ‘a maneira certa de se fazer qualquer coisa‘, tratado, autoridade, estender, multiplicar, continuar. Também designa o encordoamento do sitar ou outro instrumento musical. É o nome de um movimento filosófico, matriarcal e sensorial que empresta suas principais premissas do Yôga e do Sámkhya, herança e patrimônio da cultura dos rios Indus e Saraswatí.
O Tantra assimilou o culto da Grande Mãe, presente na Índia desde o neolítico (8000 a.C.). Entretanto, os mesmos símbolos de que o tantrismo serve-se hoje remontam ao paleolítico (20000 a.C.) e estiveram sempre presentes ao longo do continente eurasiático. O Tantra organizou os rituais da Magna Mater, transformando-os num método de emancipação que busca na psique humana a manifestação da própria força da Shaktí, a Energia Primordial que move o Cosmos. Este movimento teve uma forte influência sobre a religião, a ética, a arte e a literatura indianas, havendo ressurgido com inusitada força entre 400 e 600 d.C., quando chegou a transformar-se numa moda que acabou por influenciar os modos de pensar e agir da sociedade indiana medieval. Aqui ela se afirma, populariza e estende ainda mais, dando origem a um grande número de correntes e manifestações filosóficas, religiosas, mágicas e artísticas, algumas antagônicas. "Não se trata de uma religião nova, senão de uma nova caracterização de fatos que pertencem ao hinduísmo comum, mas que às vezes só se apresentam precisamente em suas formas tântricas. Encontra-se a marca do tantrismo na mitologia e na cosmogonia, mas, principalmente, no ritual. O gérmen remonta-se com freqüência ao Veda, especialmente ao Atharva Veda, que pode considerar-se um hinário pré-tântrico." Jean Renou, El Hinduismo, p. 89.
M. Éliade nega que a assimilação do Tantra pelo hinduísmo seja tão antiga, embora reconheça que suas raízes sejam difíceis de se determinar: "No Tantra, observam-se elementos muito antigos, alguns dos quais pertencem à proto-história religiosa da Índia, mas sua introdução no budismo e no hinduísmo começou muito tarde, em todo caso, não antes dos primeiros séculos da nossa era." El Yoga. Inmortalidad y Libertad, 289.
O Tantra não pertence à tradição ortodoxa hindu, no sentido de que não existe um dárshana com esse nome. Sua visão do mundo é herança e síntese da Índia aborígene e da Índia vêdica, muito mais antigas do que imaginaram os estudiosos ocidentais do século XIX. É uma forma de ver a vida e cada um de seus aspectos. Há diferentes linhas do tantrismo, algumas inclusive incompatíveis entre si.
O Dakshinachara, linha da ‘mão direita‘ ou do tantrismo branco, mais antiga, opõe-se ao Vámachara, corrente da ‘mão esquerda‘, do tantrismo negro, corrente na qual se destaca a escola Kaula, fundada por Matsyedranatha por volta de 900 d.C. O tantrismo negro caracteriza-se pelos rituais de transgressão, como o pañchamakára (os cinco m), no qual o praticante utiliza a ingestão de bebidas embriagantes, carnes e o coito ritual como meios de atingir a sacralidade.
Podemos identificar algumas dessas características no Rig Veda, nas libações ceremoniais do soma e nos rituais sexuais. "Um dos artigos de fé do povo vêdico era que a união sexual conduzia à bem-aventurança do além e devia cumprir-se com verdadeiro espírito religioso para assegurar o bem-estar espiritual, censurando-se severamente a lascívia. Idá (uma mulher) disse: ‘se fizeres uso de mim no sacrifício, então qualquer bênção que invocares através de mim ser-te-á concedida.‘ " S. B. Lal Mukherjí, ensaio em Shaktí y Shakta, J. Woodroffe, p. 83.
A visão cosmogônica do Tantra, com suas perguntas essenciais, evidencia uma atitude especulativa sobre a antropogênese que a vincula ao Sámkhya. A cosmogonia tântrica caracteriza-se pela união dos opostos: isto é, trata-se de uma coincidentia oppositorum, conjunção dos opostos que se complementam. Essa idéia não é original do Tantra: existiu em outras cosmovisões ao longo da história da Humanidade; mas o tantrismo recupera para si este princípio especulativo, muito mais antigo que ele próprio.
Esses dois princípios em coincidentia oppositorum são Shiva e Shaktí. Os rishis, sábios ascetas do alvorecer do pensamento hindu, chamaram Brahman ou Shiva o princípio primordial. Tudo existe em função dele, tudo é reflexo e evidência da sua realidade. Não há noção de criação do mundo nem há Deus: no plano macrocósmico Shiva é, parafraseando Aristóteles, o motor imóvel do mundo. É o princípio imutável e eterno, nem ativo nem criador. Ele não faz nada, apenas é. Sua manifestação é Shaktí, palavra que significa esposa e, por extensão, energia. Shaktí é a Prakriti, a Natureza do sistema Sámkhya, a energia criadora, que provoca a manifestação do Universo.
Shiva é inabalável: a ele pertencem o Ser e a Consciência; à Shaktí correspondem o movimento, a mutabilidade e a geração. Estes dois princípios representam-se na iconografia do tantrismo unidos no viparíta maithuna:
Shiva aparece deitado ou sentado, imóvel, enquanto Shaktí está sempre sobre ele, ativa no ato da manifestação. Este modo de pensar não é religioso, dogmático ou doutrinário, mas estritamente especulativo. Desta maneira o Tantra, assim como o Sámkhya, aparta-se de outras visões que incluem os conceitos de criação, divindade, origem do mundo, et coetera. Contudo, o Tantra possui uma certa semelhança com algumas formas de panteísmo: "o que está aqui, está em toda parte; o que não está aqui, não está em parte alguma." Daí provém o culto à Natureza e à feminilidade. À diferença do Vêdánta, que considera o mundo tangível uma mera ilusão, para o Tantra ele é bem real: ilusório é pensar que o Ser (Shiva-Purusha) intervenha ativamente no universo manifestado.
Cabe aqui dizer uma palavra sobre um filho do Tantra, sobre o qual voltaremos mais adiante: o Hatha Yôga. A partir da "descoberta" do corpo, elabora-se uma série de tecnologias que se apoiam nele para alcançar o estado de transcendência: "O corpo construído pouco a pouco pelos hathayôgis, os tântricos e os alquimistas correspondia, de certo modo, ao corpo de um "homem-deus" (...) A teandria tântrica não era mais que uma variante nova da macrantropia vêdica. O ponto de partida de todas estas fórmulas era naturalmente a transformação do corpo humano em um microcosmos, teoria e prática arcaicas, que se observam aqui e acolá no mundo e que na Índia ariana achavam-se estruturadas desde os tempos vêdicos." Mircéa Éliade, El Yoga. Inmortalidad y Libertad, p. 175.
"Aqui mesmo (neste corpo) estão o Ganges, Prayága e Varanasi, o sol e a lua (isto é, o masculino e o feminino) e os lugares sagrados... Não existe outro lugar de peregrinação nem morada de felicidade semelhante ao meu corpo. Em verdade, o yantra que é o próprio corpo é o melhor de todos os yantras." Gandharva Tantra.
O prestígio adquirido e mantido pelo Tantra constitui um "fóssil vivente" que remonta aos tempos vêdicos, em que não existia obsessão nem repressão sexual. A sua posição é renovadora frente ao brahmanismo ortodoxo medieval: aos rituais mecânicos, que haviam perdido significação, opõem-se o culto matriarcal da Shaktí e as técnicas de libertação através da união sexual ritual (maithuna).
A afirmação acima merece uma explicação: geralmente estamos habituados à idéia de que os homens vêdicos passariam o dia inteiro fazendo a guerra, criando gado, entoando mantras e fazendo oferendas para tentar convencer os deuses a satisfazer seus desejos. Numa palavra, que seriam repressores, sisudos e machistas. Não é isso o que surge de uma leitura atenta dos hinos do Rig Veda. O erotismo e a sensorialidade, que poderíamos considerar sem medo de exagerar, como sendo pré-tântricos, tem um papel importantíssimo na sociedade vêdica. Metáforas que fazem alusão à sexualidade são muito comuns e mostram que a sociedade vêdica considerava a sexualidade em sua medida certa: não tinha preconceitos em relação a ela nem teve aquela obsessão típica, entre outras, da cultura judaico-cristã. Vejamos alguns exemplos. No hino I:79.4-5, Lôpámudrá, esposa (os ascetas também casavam!) do rishi Agastya, pede-lhe que a satisfaça sexualmente: Lopámudrá faz fluir o Touro e, enlouquecida, esvazia o sábio que descansava. Agastya queria um filho e empuxou com seu instrumento, para ter descendência e vigorizar-se.
Os poetas vêdicos usaram com muita naturalidade o sexo para compor suas metáforas (IX:112.4; X:40.6): O cavalo busca uma carruagem leve, o sedutor um sorriso, o falo, fendas aveludadas e as rãs, água. A abelha, Ashwines, recolhe vosso mel em sua boca, tão disposta como vai a donzela ao seu encontro de amor. Maithuna significa cópula, matrimônio, e define a união sexual tântrica, o coito ritual em que os parceiros emulam a união cósmica entre Shiva e Shaktí. É a técnica de libertação através da união sexual ritual. A postura sexófoba característica da civilização judaico-cristã sempre viu nestas práticas a orgia e a depravação, ou seja, exatamente o oposto do que elas são. A incompreensão do Tantra e o simbolismo que o transmite colaborou para considerá-lo repulsivo, vergonhoso e digno de escárnio. A preocupação daquele que condena o Tantra é fruto da sua própria obsessão com a questão sexual, que o leva a querer coartar a liberdade dos demais. Nesse sentido, o tantrismo é totalmente natural; a sua abordagem do sexo não é patológica mas absolutamente sadia, de uma espontaneidade difícil de aceitar para os padrões da ‘decência‘ cristã. Maithuna não tem nada a ver com pornografia ou licenciosidade, muito pelo contrário, é um instrumento que, através do prazer, revela a dimensão divinal da natureza humana. "O maithuna é a técnica tântrica que mais fascina os ocidentais, que com demasiada freqüência confundem-na com uma indulgência para com os apetites sexuais, em vez de vê-la como meio para dominá-los." Daniel Goleman, A Mente Meditativa, p. 98.
Enquanto alguns buscam a elevação através da repressão ou da eliminação do desejo sexual e suas raízes (samskára), para o tantrismo a sua utilização é condição básica. O homem deve evoluir executando as mesmas ações que causam a sua perdição: "quando caímos no chão, é com o auxílio do chão que nos levantamos."
Através da sacralização da sexualidade podemos chegar ao samádhi (estado de ênstase). A prática, que deve concluir sem que os parceiros alcancem o orgasmo, nada tem de profano: emula-se a união hierogâmica dos princípios masculino e feminino, Shiva e Shaktí.
"Pelo próprio fato de já não se tratar de um ato profano, senão de um rito, de que os participantes não são mais seres humanos senão que estão ‘desprendidos‘, como deuses, a união sexual não participa mais do nível kârmico. Os textos tântricos repetem com freqüência o adágio: ‘pelos mesmos atos que fazem com que muitos homens se queimem no inferno durante milhões de anos, o yôgin obtém a salvação eterna.‘
"O jogo erótico se realiza num plano transfisiológico, porque nunca tem fim. Durante o maithuna o yôgin e sua náyiká incorporam uma ‘condição divina‘, no sentido de que não somente experimentam a beatitude, senão que podem contemplar diretamente a realidade última. " Mircéa Éliade, El Yoga. Inmortalidad y Libertad, pp. 194, 197.
A libido humana é essencialmente igual à energia que anima o mundo. Nesse sentido considera-se desperdício permitir que ela se disperse no orgasmo. Todos os esforços do par tântrico dirigem-se para esse objetivo. O sêmen, assim como o orgasmo, é precioso e deve entesourar-se: "o yogin conquista a morte preservando seu bindu. O bindu derramado traz a morte; o bindu retido traz a vida." O sêmen viril, é chamado amrita, ‘o que outorga a imortalidade‘. Manipula-se a energia sexual a fim de concentrá-la, estimula-se o prazer e mantém-se o nível de excitação da voragem pré-orgástica, assim como alguns pássaros tentam manter-se voando imóveis pelo máximo de tempo possível. No fim, faz-se uma meditação com o objetivo de dirigir o prána para o despertamento da kundaliní.
O ato sexual tântrico inclui mudrá, pújá e meditação, e em alguns casos mantra ou pránáyáma. Existem diversos gestos que objetivam aprofundar a comunicação entre os parceiros e deles com a essência do Tantra. Pújá, a oferenda mental de energia, é a saudação inicial através da qual o casal estabelece essa sintonia.
Extraído do livro "Historia do Yoga", por Pedro Kupfer


O SEXO E TANTRA




O sexo é a energia mais vital – a única energia que você tem. Não lute com ela;
será uma perda de vida e de tempo – ao invés disso, transforme-a.
O sexo desaparece quando você o aceita totalmente – não suprimindo, mas
transformando. Sentem-se silenciosamente e não movam o corpo;
permaneçam como estátuas.
Então quando vocês fizerem amor, o corpo irá se mover, então dêem a ele o
outro extremo de primeiro ficar imóvel, de forma que o corpo adquira o momentum para
se mover profundamente. Então a urgência se torna tão vibrante que todo o corpo,
cada fibra está pronta para o movimento. Somente então o orgasmo tântrico é possível.
Vocês podem colocar uma música...música clássica funcionará; alguma coisa que dê
um ritmo muito sutil ao corpo.
O homem se transforma em Shiva e a mulher é transformada em Shakti.
Agora a humanidade é irrelevante, a sua forma é irrelevante, o seu nome é irrelevante;
você é apenas pura energia. O venerar traz esta energia para o foco. E não finja.
O venerar tem de ser verdadeiro. Ele não pode ser apenas um ritual. Existe ritual
no tantra, mas o tantra não é ritual...
Quando você fizer amor, fique possuído. Movam-se vagarosamente, toque o corpo
um do outro, brinquem com o corpo um do outro. O corpo é como um instrumento
musical. Nãofique com pressa. Deixe as coisas crescerem. Se vocês se movem
vagarosamente, de repente ambas as suas energias irão subir juntas, como se alguma
coisa os tivesse possuído. Isto acontecerá instantâneamente e simultaneamente...
Somente então o tantra é possível. Agora mova-se no amor...
E quando deus faz amor, é quase selvagem. Não existem regras, regulamentos.
Move-se apenas no impulso do momento. Nada é tabu, nada é inibido. Seja lá o
que for que aconteça naquele momento é bonito e sagrado; seja lá o que for,
digo incondicionalmente...
Ninguém irá saber o que irá acontecer. Vocês simplesmente são jogados
no vórtex divino. Ele os levará, e os levará aonde ele quiser. Vocês simplesmente estão
disponíveis, protos para se moverem com ele. Vocês apenas se tornam veículos.
Deixem as energias se encontrarem nos seus próprios caminhos.
O homem deve ser deixado do lado de fora disso – apenas pura energia.
Vocês não estarão fazendo amor apenas através dos órgãos genitais; vocês
estarão fazendo amor através de todo o corpo...
Jogar a semente, cuidar da planta, regá-la e estar atento a ela, sendo cuidadoso,
protetor.
Então um dia, de repente – a flor do tantra. Irá acontecer.

sábado, 8 de agosto de 2009

Dicas de miniverstidos e estampas



Minivestidos, estampas, ombros de fora... As tendências da estação trabalham a favor de formas mais recheadas, disfarçando na medida certa e destacando atributos

Carol Guedes, 20 anos
Dona de pernas bem torneadas, Carol fez uma exigência: não mostrar a barriga. Que peça se encaixaria melhor nesse perfil? Um minivestido soltinho! Pink, cor da moda, foi escolhido por causa da pele rosa-bebê da paulistana. A estampa geométrica, ajudou a alongar a silhueta, e o rabo-de-cavalo no alto da cabeça, feito pelo cabeleireiro Marcos Roza, deixou o pescoço mais esguio. "Amei esse vestido!", derreteu-se a estudante.

O segredo do segundo look, além de ressaltar as pernas, também está no corte da blusa: drapeada no abdômen e com decote sensual, chama a atenção para o colo.



Thais Feitosa, 21 anos
Thais gosta de valorizar o colo, mas evita mostrar as pernas. Receita: um tomara-que-caia, que alongou seu corpo e ainda modelou sua cintura sem marcar. E, como as cheinhas não devem ser reféns do preto, a estampa, combinada à personalidade alegre e extrovertida da morena, impressionou até o fotógrafo. "Estou me sentindo linda!", disse, sorrindo.

Para a segunda produção, uma blusa comprida acinturada e decotada que, nos seus 1,57 m, virou um vestidinho. O salto alongou a silhueta e modelou as pernas da paulistana - agora, mais esguia por causa do modelo do calçado (com os tornozelos livres) e do comprimento da peça (na altura dos joelhos).




Silvia Helena André de Lima, 23 anos
"Não gosto de mostrar muito as pernas e prefiro blusas soltinhas", logo avisou a bancária. Mais conservadora quanto ao corte das peças, Silvia esbanja ousadia nos tons - a moça tem paixão por cores fortes e brilhos. A estratégia foi adotar um vestido verde, cor que dominou o guarda-roupa do verão e permanecerá no outono. O modelo também destacou a cintura, deixando-a mais curvilínea, e os saltos altíssimos completaram o look romântico e sexy.

A bela ainda vestiu um jeans stretch com blusa colorida - uma peça casual e sóbria, com outra extravagante. Assim, ficou com as pernas torneadas, o colo valorizado e o alto-astral estampado no look!


Fonte: Viva! Mais

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Modelo Gordinha Mostra como se Mantém



Uma das modelos mais bonitas do mundo prova que estar acima do peso não é justificação para descuidar da saúde. Considerada uma das modelos “plus size” mais bonitas do mundo, Fluvia Larcerda, de 28 anos, foi convidada para ser fotografada, achando ter sido uma piada de mau gosto, visto ser manequim do tamanho 48. Passados três anos, Fluvia participou no grupo de modelos da agência Elite, nos Estados Unidos, e já fotografou para revistas e campanhas de moda de variados países. Mesmo acima do peso, a modelo brasileira não descuida da alimentação, desmistificando a crença de que obesos são obrigatoriamente sedentários e descuidados com a saúde.




“Não aceito ser escrava de dietas, aliás, nunca fiz uma dieta na minha vida, até mesmo porque nunca encontrei uma boa razão para passar fome. Porém, isso não quer dizer comer só porcarias. O grande segredo é saber o que colocar no prato”, afirma. Fluvia não ingere comida artificial, evita as frituras e dá prioridade aos legumes e verduras crus, para não perder suas vitaminas. Fluvia eliminou os refrigerantes da sua dieta e quando sente vontade de comer doces, ataca os biscoitos de aveia com passas, que ela mesma prepara, em vez de devorar chocolate. Para manter sua generosa silhueta, Fluvia frequenta ao ginásio cinco vezes na semana. O ritual inclui andar de bicicleta como o seu meio de transporte diário e faz sessões de spinning.




fonte: http://fama.esquilo.pt/modelo-gordinha-mostra-como-se-mantem-saudavel/
Publicado em 06 Mai 2009 no 9:35am

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Torta de Limão




Receita para aquelas pessoas que não resistem a uma torta de limão e não gostam de receitas complicadas.

Massa
1 pacote(s) de biscoito maisena triturado(s)
1/2 tablete(s) de manteiga
Recheio
2 lata(s) de leite condensado
2 caixinha(s) de creme de leite
1 copo(s) de suco de limão
1 envelope(s) de gelatina incolor sem sabor
1 xícara(s) (chá) de água
quanto baste de raspas de limão
Cobertura
4 unidade(s) de clara de ovo
100 gr de açúcar de confeiteiro

Massa
Triture o biscoito em liqüidificador até obter uma farofa fina e transfira para uma tigela.
Derreta a manteiga,despeje sobre a farofa de biscoito e misture bem.
Forre o fundo e laterais da fôrma redonda de fundo falso.fure a massa com um garfo.Leve ao forno pré-aquecido, por 15 minutos e reserve.

Recheio
Polvilhe a gelatina na xícara com água e deixe por 5 minutos. Depois, coloque em microondas para dissolver totalmente(potência baixa, mais ou menos 1 minuto).
No liqüidificador,coloque todos ingredientes,com exceção das raspas de limão e bata muito bem.
Despeje essa mistura na fôrma com a massa pré-assada. Polvilhe com a raspa de limão.
Leve à geladeira para endurecer levemente,por cerca de 2 horas, e desenforme em seguida. Cubra com a cobertura de merengue.

Cobertura
Em uma batedeira, coloque as claras de ovo e metade do açúcar de confeiteiro. Bata bem para que as claras fiquem em neve. Coloque o restante do açúcar e bata por mais 2 minutos, para merengar.




Foto: almanaqueculinario.com

Prós e contras da gravidez depois dos 40 anos

A gerente financeira Eliana Valverde, 45 anos, teve uma surpresa alguns dias após ter apagado as 40 velinhas de seu bolo de aniversário. "Engravidei no mesmo dia em que completei 40 anos", relembra. Eliana se enquadra em um grupo cada vez maior de mulheres para quem a maternidade chega após os 40 anos.

"Não tinha planejado ter outra filha já aos 40 anos, mas garanto que essa gestação foi muito mais tranqüila, madura e gostosa", conta Eliana. A gerente financeira conta ainda que foi a idade e a estabilidade financeira que a permitiram curtir cada momento. "Eu ia medir minha barriga toda hora. A gravidez me fez bem, eu sorria o tempo todo", se diverte.




"O termo gravidez tardia já pode ser usado quando a mulher tem mais de 40 anos", comenta a ginecologista Silvana Chedid Grieco. Segundo a médica, a idade não é fator determinante para se avaliar se uma gestação é segura ou não. O que importa são as intercorrências durante os nove meses - mais freqüentes em mulheres com mais idade. Mas ela ressalta ainda que "mulheres jovens também podem ter sérios problemas durante a gravidez".

Foi durante um tratamento feito após uma cirurgia em um dos ovários que a psicóloga Cleusa Toledo Zolin, hoje com 47 anos, engravidou. Inesperada, a gestação aos 44 foi motivo de felicidade e de rejuvenescimento. "Eu estava muito mais preparada, mais madura e com uma condição financeira mais estável em relação a minhas outras duas gestações, uma aos 26 e a outra aos 29 anos", comenta.

Mas engravidar após os 40 anos pode trazer sérias conseqüências à gestante e ao bebê. "O corpo de uma mulher com 20 anos suporta muito mais o estresse resultante de uma gravidez. Mas o maior risco seriam os problemas cromossômicos que aumentam em progressão geométrica", comenta Fernando Moreira de Andrade, ginecologista chefe do Departamento de Medicina Fetal do Hospital Edmundo Vasconcelos.

Após os 40 anos, o risco de que a mulher gere uma criança com síndrome de down, por exemplo, cresce de forma acentuada. "Com 30 anos, o risco de eventuais problemas cromossômicos é de 1/952, com 40 anos é de 1/106 e com 45 anos sobe para 1/30", conta Silvana.

Com o passar dos anos, a fertilidade feminina também é comprometida, tornando difícil a concepção. Aos 30 anos, a mulher tem uma chance mensal de engravidar de 25%, índice que cai para 12% quando ela completa 40 anos.

Como toda regra que é feita para ser quebrada, a psicóloga Cleusa deu à luz duas meninas gêmeas aos 44 anos e garante que essa foi sua melhor gestação. "Já era mãe de um casal, mas me senti muito mais preparada, mais madura para educar minha filha. Pena que o corpo envelhece porque acredito que essa seria a idade ideal para se ter um filho", garante.

Andrade salienta que a mulher que opta em engravidar após os 40 anos tem que ter consciência de que seu corpo sofrerá um desgaste maior do que uma mulher entre 20 e 30 anos. "É como se a gravidez acelerasse um desgaste de três anos na mulher. E com 40 anos, ou mais, a mulher tem muito menos pique, menos condições físicas para passar por essa fase", explica.

Para as mulheres que decidiram pela gravidez tardia, vale a dica de Silvana: "em qualquer idade o mais importante é cuidar da saúde durante a gestação. Hoje existem mulheres com 40 anos que parecem ter menos idade, porque praticam esportes, controlam o peso e não fumam", finaliza.

Serviço:
Fernando Moreira de Andrade - ginecologista e obstetra
www.hospitaledmundovasconcelos.com.br

Silvana Chedid Grieco - ginecologista e obstetra
www.chedidgrieco.com.br


Extraído do site: http://saude.terra.com.br/interna/0,,OI2646308-EI1503,00.html

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

DOCES DA INFÂNCIA

E os doces:

Hummm....delicinha!
Lembro do sorvete “quente”. Era uma casquinha com uma Maria-mole colorida e um anelzinho de plástico da “venda” perto da casa do vô Antenor. Quando eu e minhas primas estávamos na casa dele, ao anoitecer, ele sempre nos levava na venda pra comprar o sorvete quente. Ai, que saudade.

E as latas redondinhas de dois litros de sorvete da Kibon. As latas eram lindas e decoradas.



As vezes o pai e a mãe compravam o Chantibon, um chantilly gostoso que vinha em um potinho. Não sei se ainda existe.



O sorvete Fura-Bolo da Gelatto com formato de uma mãozinha apontando para cima e sabor morango, era super gostoso, parecia suco congelado.



Logo depois, surgiu o Cornetto que existe até hoje.



Eu tinha um coleção de anéizinhos dos chicletes Ping-Pong e adorava comprar Chiclete Ploc com figurinhas de lamber e tatuar o braço e as pernas. Minhas professoras é que detestavam pois meus colegas e eu ficávamos fazendo bolas e estourando na sala de aula.





Outra coisa bem legal eram as máquinas de padaria que colocávamos uma moeda e caia uns chicletes coloridos no formato de bolinha! Essa ainda tem por ai.


Bah, lembrei dos Mentex, um tipo de drops de hortelã bom a beça.



Lembra das Mastiguinhas, aquelas vitaminas para criança que pareciam balinha e a mãe sempre dizia que aquilo era remédio e só podia tomar uma por dia?



E os saleiros do sal Cisne, alguém lembra como eram lindos os bonequinhos com chapéu azul ou vermelho com o corpinho em forma de ovo?



Alguém lembra das moedinhas douradas de chocolate que eram muito legais pra brincar de dinheirinho? Eu dificilmente queria come-las porque era mais divertido brincar de banco com elas.



Cigarrinho de Chocolate Pan – eu adorava brincar que fumava igualzinho a tia laine. Rsrsrs. Ainda bem que não me empolguei e comecei a fumar.



Tinha também o Ki-Suco em pacotinhos que deixavam a língua colorida quando tomávamos. Vinha também em uma jarrinha plástica com um sorriso.




Os refrigerantes tinham rótulo de papel e a tampinha de metal com pedaço de cortiça. Mais tarde era um plástico transparente com desenhos da Disney.

Jujubas que sempre eram muito boas e de todos os tipos como:
As balas Soft que eu amava eram redondinhas. O problema é quando engolíamos inteira porque deslizavam pela garganta causando uma sensação nada agradável.



A bala de Banana quadrada que tinha açúcar cristalizado na volta e embaladas em papel.



Balas Banda – essas balinhas eram umas tripinhas cheias de balinhas quadradinhas e coloridas.

Coração de Abóbora e Batata que eram gostosíssimos.




Tinha as PEZ, umas pastilhinhas que vinham com um recipiente de plástico com uma cabeça de personagem. A gente puxava a cabeça e a pastilha saia.

O Quebra-Queixo que era divertido por ser muito muito duro




A Maria-Mole tinha na cor rosa ou azul.



Tem um a receitinha tri fácil:
Ingredientes e Preparo:
2 xícaras (chá) de açúcar;
1 xícara (chá) de água;
4 claras batidas em neve (firmes).
1 embalagem de gelatina incolor sem sabor;
1 xícara (chá) de coco ralado.

Modo de preparar a massa:
1.Leve ao fogo o açúcar com a água e ferva por cerca de 10 minutos.
2.Bata as claras em neve (firmes) e junte a calda quente, aos poucos, sem parar de bater.
3.Acrescente a gelatina, previamente amolecida com 1/2 xícara (chá) de água dissolvida em banho-maria, batendo por mais alguns minutos.
4.Espalhe em uma assadeira média (cerca de 22x35 cm) untada e leve à geladeira por 3 horas, no mínimo.
5.Corte em quadrado (cerca de 4 cm de lado) e passe, uma a um, no coco ralado.
Rendimento: 40 unidades


Chupetinha vermelha feita de açúcar queimado que depois da escola era uma delicia no caminho de casa.

domingo, 2 de agosto de 2009

Os desenhos animados e programas dos anos 70 e 80

Os desenhos animados e programas voltados para a criança sempre preencheram um espaço na imaginação das crianças e de adultos. Hoje, estou recordando alguns que marcaram demais meus dias de criança.

O Globinho era um programa infantil que eu adorava
GLOBINHO -primeira abertura em 05/04/1979


“Mio e Mao” era um desenho sensacional que passava na TV Globinho.


No programa do Daniel Azulay, ele ensinava as crianças a desenhar. Eu,aos meus 6 anos, sempre deixava pronto minha caixinha de giz de cera e caderno de desenho que a mãe e o pai traziam a cada compra no supermercado para meus novos desenhos.



Tinha um show de bonecos na TV chamado Muppet Show. Era muito legal ver o Caco, um sapo que namorava a porquinha Pig, o Fonzie que era um urso que contava piadas, o Gonzo, o Cozinheiro Sueco, e os outros monstrinhos.



Tinha a Vila Sésamo



Um desenho da tv muito legal também, era Barbapapa, uma família feita de massinha. A família era: Barbapapa (rosa), Barbamama (preta), Barbaclic(azul), Barbacuca(laranja), Barbazoo (amarelo), Barbatinta (preto-peludo), Barbalala(verde), Barbaploc (vermelho), Barbabela (lilás).
Barbapapa em português (abertura)


Na minha infância, no tempo do Sítio do Picapau Amarelo, eu vivia no mundo de sonhos a cada episódio. Não tinha parte ruins. Tudo era sonho ali. Sítio do Picapau Amarelo passava na globo e sempre eu sonhava em ser a Narizinho. Quando brincava que era a Emília, raramente, sempre testava a palavra mágica: “PIRLIMPIMPIM” mas nunca deu certo. Será que esqueci alguma coisa?



Aliás nessa mesma época treinei outras palavras e gestos mágicos. O balançar do rabo de cavalo da Jeannie, a mexida de nariz da Feiticeira, as palavras mágicas do filme Se Minha Cama Voasse que era esse: tricuna macoides tricoides sents diz. O que é isso? Não tenho a mínima idéia.

O desenho do Papa-Léguas se passava nos canyons do deserto americano. Lá, um lobo tentava pegar o veloz Papa-Léguas de forma bem “tecnologica”, usando engenhocas. Tinha umas plaquinhas que o lobo mostrava quando em precipícios com frases mais ou menos assim: "Help", ou "Por favor terminem o desenho !"Claro, nunca dava certo e o Papa-léguas fugia piando um debochado Meep Meep.


O desenho do Pepe Legal era no velho Oeste americano. E, o Pepe, um cavalo que achava ser esperto, tentava prender bandidos mas nunca dava certo e o burro Babalu tinha que ajudá-lo. Em alguns desenhos o Pepe findia ser um herói chamado El cabong e usava um violão pra fazer um cabong nos bandidos.


O desenho do Pernalonga era de um coelho muito esperto, sempre perseguido ou caçado por alguém. Ele sempre tentava tirar algum proveito e aproximavasse, enquanto mastigava sua cenoura, do caçador dizendo: O que é que há Velhinho?


Não podia faltar falar do desenho do Tom e Jerry. Era um gato que vivia atrás de um gato. O grande problema era para o Tom que vivia machucado nas suas caças e receoso do amigo do Jerry, um cão chamado Spike.


O desenho do Zé Colméia tinha coisas engraçadíssimas como os ursos roubando as cestas dos piqueniques do parque Yellow Stone. O Zé Colméia se esforçava pra enganar o Guarda do Parque que avisa todo mundo: "Não alimentem os ursos !"
Nesse desenho tinha um pequeno e bem correto, o Catatau que tentava em vão dar bons exemplos ao Zé.



Lembro também do desenho do João Grandão que eram um cachorro que dirigia uma Van com um gorila em cima.


O desenho do Bacamarte e Chumbinho era um desenho de gato caçando rato com espingardas!


O desenho do Manda Chuva era um grupo de gatos moradores de um beco e chefiados pelo esperto Manda Chuva. Ele montava varios planos para conseguirem comida e conforto mas sempre o Guarda Belo atrapalhava com suas rondas no local e desconfianças sobre as atitudes do Manda Chuva. Esse gato espertíssimo tinha uma frase clássica quando chamava os outros gatos para suas reuniões de planejamento em todos os desenhos: - "Gênio você cuida das guloseimas; Bacana, traga algumas garotas; Chuchu e Espeto cuidem dos panfletos; Batatinha... segure isso pra mim !"

Volte sempre!

Volte sempre!

Pesquisar este blog

Minha estante de livros!