Miscelâneas do Eu

Expressar as ideais, registrar os pensamentos, sonhos, devaneios num pequeno e simplório blog desta escritora amadora que vos fala são as formas que encontrei para registrar a existência neste mundo.

Não cabe a mim julgar certo ou errado e sim, escrever o que sinto sobre o que me cerca.

A única coisa que não abro mão é do amor pelos seres humanos e incompreensão diante da capacidade de alguns serem cruéis com sua própria espécie.

Nana Pimentel

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sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Curso de velas

VELAS DECORATIVAS
Passo-a-passo e dicas

PARAFINA: Produto indicado para luminárias e velas onde se deseja mais transparência. Em combinação com outros elementos, melhora a textura e a qualidade final. Pode ser derretida quantas vezes for necessário, deve ser manuseada com todo cuidado devido sua alta temperatura, sempre em fogo baixo, indireto, seja através de placa ou banho-maria.

ESTEARINA: É uma gordura que entra na composição facilitador desmoldante e diluente do corante. Fixa a essência e dá mais flexibilidade a parafina. Usar na proporção de 5%.


CERA-MICRO
: É um elemento nobre na mistura, tem a aparência igual a parafina mas é mais dura. Misturada à parafina numa proporção de 10% para 1 kg, serve para tirar imperfeições, dar brilho, rigidez e ajuda a soltar a vela da forma.

PARAFINA PLUS: É uma composição dos três elementos acima descritos, facilitando a confecção das velas (1 kg parafina + 50gr estearina+ 100gr cera-micro).


PAVIOS:
Pode ser barbante comum, 100% algodão, parafinado, com ou sem fio de cobre. A espessura do pavio varia de acordo com a largura da vela.

CORANTES: Devem ser sempre a base de óleo. Apresentam-se em forma de pó granulado ou líquido. Podemos também usar os lápis giz de cera mergulhando-os na parafina quente.
Para testar a cor podemos pingar gotas em vasilha com água, para esfriar rapidamente.

ESSÊNCIAS: Devem ser oleosas e acrescida à parafina já derretida, entre 75º e 85º, após retirada do fogo, pois no fogo a essência evapora. A cada quilo de parafina coloca-se no máximo 15ml de essência, acima disto ficará com bolhas.

FORMAS: Podem ser de alumínio galvanizado, alumínio, silicone ou gesso (difíceis de serem encontradas atualmente). Devem ser untadas com vaselina, com exceção das de silicone e gesso. As formas de gesso deverão ficar de molho em água limpa, variando o tempo de acordo com o tamanho do molde. Moldes pequenos +ou- 30 minutos, moldes maiores por mais 10 minutos e ir testando, a fim de não rachar os moldes, devido às altas temperaturas da parafina.

MATERIAL BÁSICO NECESSÁRIO PARA TRABALHAR COM VELAS
- Parafina
- Estearina
- Cera-Micro
- ou Parafina Plus (soma dos três primeiros itens)
- Essência a base de óleo
- Corante a base de óleo, em pó granulado ou líquido
- Pavio de cobre ou 100% algodão
- Termômetro
- Palitos de churrasco
- Elementos (canela, macela, erva-doce, pétalas de flores) desidratados
- Maçarico
- Ferro elétrico sem vapor
- Tesoura
- Vaselina liquida
- Massa de calafetar (para algumas formas)
- Escova de aço
- Formas de alumínio, galvanizado, silicone ou gesso
- Recipientes: panelas para derreter a parafina, em placas ou banho-maria.
- Colher de pau
- Luvas de amianto, avental grosso
- Jornal ou papel para forrar mesas.


TEMPERATURA:
A temperatura ideal para se fazer uma vela é de 82 a 85º, mas como usamos vários tipos de formas e técnicas, este valor pode variar.

QUADRADINHOS COLORIDOS DE PARAFINA: Untar uma assadeira com vaselina líquida, despejar a parafina colorida (cerca de 1 cm de espessura). Logo que a parafina ficar no ponto de massa, cortá-la com uma faca, estilete ou cortador de pizza, em pequenos quadradinhos ou formas diversas e guarde-os em um recipiente para montagem de vela mosaico. Espere esfriar e reserve. Não precisa ter essência.

BANHO DE BRILHO COLORIDO: Caso desejemos dar charme e colorido a formas especiais de velas, tipo cones, bolas, pirâmides previamente prontas com essência se desejar, devemos mergulhá-las rapidamente em CERA MICRO derretida e quente (=ou- 85º), com o corante e essência escolhidos, segurando pelo pavio. É necessário de 2 a 3 banhos na vela até que fique uniforme, dando intervalo o tempo necessário para esfriamento da camada da CERA MICRO, mantendo a vela suspensa a fim de não marcar sua base.A vela com o banho da CERA MICRO terá uma chama que queimará mais lenta e sua cor brilhante é mais firme.

VELA PILOTO
Ingredientes: Parafina Plus, molde, pavio parafinado, corante se desejar uma vela colorida.
Preparo: Primeiro passo é ter o pavio pronto para colocar na vela. Caso tenhamos o barbante não parafinado, devemos medir o tamanho da forma que vamos utilizar e cortá-lo com uns 2cm a mais e mergulhar o fio na parafina quente. Repetir a ação, esticar o pavio e deixá-lo esfriar em superfície lisa.
Para a vela vamos derramar lentamente a parafina derretida e quente no molde untado. Aguardar esfriamento até ponto de massa, furar o centro com uma agulha ou palito e inserir o pavio no centro da parafina. Se necessário fixá-lo para manter no centro, usar palitos como pinça. Esperar esfriar totalmente para desenformar. Manter por algum tempo em papel absorvente para secar possíveis resíduos da vaselina. Reserve. Será usada como base para confecção de diversas velas decorativas. Não precisam ter essência.



VELA LUMINÁRIA
Ingredientes: Parafina Plus, molde grande desejado já untado, essência e corante escolhidos.
Preparo: Derreter a parafina como na vela piloto. Derramar no molde untado com vaselina líquida, preenchendo-o até o fim ou até a altura desejada. Quando a parafina atingir o ponto de massa (clareamento da superfície +ou- de 1 a 2cm, pois ela esfria de fora para dentro) cortar o centro e retirar a cera ainda quente e líquida que ficou no molde, deixando apenas as laterais. Se necessário moldar os lados, faça-o com auxílio do maçarico. Esperar esfriar completamente para desenformar. Usar o ferro elétrico para consertar falhas nos lados ou na base. Em seguida passar a escova de aço para texturizar. Limpar com pincel.


VELA COM ELEMENTOS

Ingredientes: Vela piloto, Parafina Plus, essência, molde untado, elemento escolhido (cravo, canela, limão, laranja, grãos, folhas, flores, conchas, etc. desidratados).
Preparo: Untar bem o molde. Centralizar a vela piloto e dispor os elementos ao redor com auxílio de palito. A essência pode ser colocada junto ao pavio. Derreter a parafina e derramar lentamente sobre os elementos. Esperar esfriar e verificar se deu depressão, caso sim, completar com parafina quente 85º, esperar esfriar de novo e retirar da forma. Caso queira que os elementos fiquem em relevo desgastar por fora com o maçarico, ou ferro de passar, ou mergulhar em parafina bem quente para derreter o quanto desejamos.




VELA MOSAICO

Ingredientes: Parafina Plus, Molde untado, pavio parafinado, quadradinhos de parafina colorida, essência.
Preparo: Organizar no molde untado os quadradinhos de parafina, mantendo um palito ao centro reservando o espaço necessário para colocar o pavio. Colocar a essência. Despejar a parafina derretida no molde. Quando esfriar ao ponto de massa introduzir o pavio. Esperar esfriar completamente, desenformar e dar o acabamento com ferro elétrico, se necessário.



VELA FLOCADA
Ingredientes: Parafina Plus, Molde untado, pavio parafinado, corante e essência.
Preparo: Derreter a parafina. Acrescentar o corante na intensidade desejada. Esperar esfriar um pouco e acrescenta a essência ainda na panela. Ir mexendo sempre, batendo com uma colher de pau ou similar a fim de conseguir um efeito de flocos, que acontecerá com a cera ainda temperada. Dispor no molde, colherada por colherada, pressionando levemente para criar a unidade, mas sem apertar muito para não perder o efeito de furinhos que dão um grande charme a esta vela. Podemos alternar cores, pois dará efeito marmorizado. Colocar o pavio. Aguardar resfriar por completo e desenformar.



DICAS IMPORTANTES

- Nunca dissolva a parafina diretamente no fogo, este material é altamente inflamável. Recomenda-se proteger o fogão com papel alumínio; por mais que se cuide sempre cai um pouco de cera onde não deveria. Usar sempre uma placa no fogo ou banho-maria;
- Usar avental grosso e luvas de amianto;
- Não trabalhar jamais, com CRIANÇAS OU ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO por perto do fogão. É bom priorizar as bocas da parte de trás do fogão, para maior segurança;
- Caso a parafina faça fumaça apague o fogo e não toque na panela. Espere esfriar;
- Se soltar chamas abafe tampando o recipiente – ter sempre uma tampa compatível por perto para esta eventualidade;
- Nunca jogar parafina derretida na pia, pois evitará entupimentos;
- Toda parafina que a gente derramar fora do lugar esperado pode ser reaproveitada em próximo derretimento, a perda deste produto é muito pequena. Se não está ao nosso gosto o resultado final, é só derreter tudo de novo.
- Existem artesões que não perfumam a vela na confecção; preferem aplicar a essência com conta-gotas próximo ao pavio na vela pronta que, ao ser acesa, formará uma “poça” de parafina ao redor do pavio, espalhando assim o perfume.


Fonte: http://www.paraffine.com.br/Passo/vela/pap_vela.asp

domingo, 6 de dezembro de 2009

Chaveiro



Material necessário:
- Pedras de vidro de murano
- Entremeios de metal
- Tulipas de bijuteria
- Franja de fio de seda
- Fecho tipo mosquetão
- Fio de náilon número 0,40

Modo de preparo:
Para começar, meça 40 cm de fio de náilon duplo e passe pela argolinha da franja de seda.
Dê um nozinho e, depois, coloque uma tulipa.
Agora, ponha a pedra de murano.
Para uma não bater em outra, use um entremeio para não quebrar o murano (ele quebra fácil).
Depois da segunda pedra de murano, você usa um entremeio de metal maior para dar destaque.
Em seguida, mais um murano transparente, outro entremeio, uma bolinha de murano e um entremeio menor para terminar.
Só falta o fecho mosquetão.
Passe o fio por ele e volte com o fio duplo por dentro de algumas peças para fazer um arremate mais firme embaixo.
O ideal é fazer o arremate depois de um murano com um buraco maior.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

COMENTARIO SOBRE SUSAN BOYLE






Acredito que as palavras que meu pai usou na rádio a referir-se a Susan Boyle e ao que somos, nos diz muito de nossas posturas.
Sempre avaliem o que fazem e dizem. Talvez muitas vezes somos hipócritas em nossas ações e tantas outras vezes "JULGAMOS O LIVRO PELA CAPA".





segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Almofada Ponto Fofoca

Para uma almofada de aproximadamente 45 cm, precisaremos de 1 mt de tecido Oxford. Acerte o corte de tecido e marque as bordas do seguinte modo: no lado que tiver 90 cm deverá ser 6 cm., o outro lado deverá ter 8 cm. O intervalo em todo o tecido deverá ser de 4 cm. Depois de marcado é hora de desfiar, formando os quadradinhos, que serão costurados, como mostra o passo a passo abaixo:































quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Maravilhosa na arte do amor


Sério! Tem coisas que se contar ninguém acredita. No entanto, a situação foi tão inusitada e como dizer, infeliz, que é impossível não escrevê-la.
Nesses meus dias de caos financeiro e profissional encontrei uma forma de aliviar meu corpo do stress. Saio para andar de bicicleta todos os dias, sem hora certa.
Essa semana peguei minha magrela rosinha e fui passear. Logo que sai de casa, encontrei um senhor muito distinto, embora humilde, mais ou menos nos seus 60 anos também de bicicleta que me cutucou no braço. A cena no mínimo foi engraçada.
Olhei e cumprimentei amistosamente. Nossa relação nunca foi além de um alô e tchau. Todavia, fui abordada com essa fala: Fiquei sabendo que você é maravilhosa na arte do amor.
Na hora fiquei tão chocada com as palavras e sem acreditar no que estava ouvindo. Isso que não sou puritana. Olhei o indivíduo e falei um sonoro: Quê?
Ele repetiu e incrédula, perplexa vi que ele estava acreditando fielmente em suas palavras e o pior, não estava nem bêbado.
Olhei e respondi: Obrigada. Depois a gente se fala.
Imaginem, se obrigada é resposta que se dê?
O susto foi tão grande que “me caiu os butiás dos bolsos moro abaixo”
Mais tarde contei para minha filha e suas amigas a história, elas deram muitas risadas. Brincaram que agora era só montar um clube da noite como o da “tia Carmem”, famoso em Porto Alegre. Claro, todas elas brincando do ridículo acontecimento.
Obviamente, ainda não entendi o que se passou na cabeça daquele senhor.
Fiquei pensando o que lhe fez dizer essas coisas e não encontrei resposta plausível para tal.
Se eu tivesse dinheiro até poderia ser um “dama da noite”. Se eu tivesse um namorado, caso ou alguém nesses 18 meses na pequena cidade em que moro, também seria possível.
Contudo, não tenho emprego, dinheiro, nem alguém. Estou só a muito tempo.
O que será que aconteceu?
Não sei se terei a resposta até porque dificilmente eu o abordarei com a questão mas fica o registro da poderosa, maravilhosa. Adriana na arte do amor.



terça-feira, 10 de novembro de 2009

Alguns dados sobre o Brasil

Retirei de sites relacionados nos próprios textos.
Em nenhum desses parágrafos fui autora.

Dados sobre as desigualdades raciais no Brasil

O Brasil é o maior país do mundo em população afro descendente, fora do continente africano.
O Brasil foi o último país a abolir a escravidão negra.
Foi também o país que mais importou africanos para serem escravizados: 4 milhões.
“Foram mais de 79 milhões de homens, mulheres, crianças. Formam a segunda maior população negra do mundo — atrás apenas da Nigéria. Representam 46% dos brasileiros. Transbordam nas áreas pobres. São quase invisíveis no topo da pirâmide social. E enfrentam uma desvantagem quase monótona nos indicadores socioeconômicos: do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) à taxa de analfabetismo; do desemprego ao salário médio; das condições adequadas de saneamento ao acesso doméstico à internet.” (Flávia Oliveira, IETS, O Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade).

Pobreza
“Em todo o mundo... Minorias étnicas continuam a ser desproporcionalmente pobres, desproporcionalmente afetadas pelo desemprego e desproporcionalmente menos escolarizadas que os grupos dominantes. Estão sub-representadas nas estruturas políticas e super-representadas nas prisões. Têm menos acesso a serviços de saúde de qualidade e, conseqüentemente, menor expectativa de vida. Estas, e outras formas de injustiça racial, são a cruel realidade do nosso tempo, mas não precisam ser inevitáveis no nosso futuro.” Kofi Annan, Secretário Geral da ONU. Março 2001
Dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) revelam que dos 22 milhões de brasileiros que vivem abaixo da linha de pobreza extrema ou indigência, 70% são negros. Entre os 53 milhões de pobres do país, 63% são negros
“A se considerar apenas o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) dos brancos, o Brasil se colocaria entre os países de bom desenvolvimento humano (46º lugar, numa lista de 173 nações). Mas, ao se considerar somente o IDH dos negros, o País despencaria para o 105º lugar. O IDH leva em consideração uma série de variáveis como escolaridade, acesso à saúde e renda. Neste último quesito, o vão que separa os dois grupos é de cerca de 40%. Enquanto a renda per capita média dos negros era de R$ 162,84 em 2000, a dos brancos atingia R$ 406,77.” (reportagem OESP 16/02/03)
Trabalho e renda
Segundo dados de 2001 sobre a população ocupada de 25 anos ou mais de idade, 41,1% das pessoas brancas que trabalhavam ocupavam empregos formais [empregados(as) com carteira assinada ou funcionários(as)]. No entanto, esse era o caso de apenas 33,1% dos afrodescendentes. Dos empregados sem carteira assinada, 12,3% são de empregados brancos, contra 17,3% de empregados afrodescendentes. Finalmente, notamos que os empregadores brancos totalizavam 7,1% enquanto os afrodescendentes, apenas, 2,8%.
Dados divulgados pelo Ministério do Trabalho e da Justiça revelam que o rendimento médio dos homens brancos é de 6,3 salários mínimos, da mulher branca é de 3,6 SM, do homem negro é de 2.9 SM e da mulher negra 1,7 SM. Ou seja, as mulheres ganham em média metade do que ganham os homens, sendo que as mulheres negras ganham quatro vezes menos que os homens brancos. O emprego doméstico continua sendo a principal fonte de ocupação feminina, sendo que 56% dessa categoria são mulheres negras, no entanto, apenas 1/3 tem seus direitos trabalhistas assegurados. De uma forma geral, as mulheres negras têm um maior índice de desemprego. Em 2000, na região metropolitana de São Paulo, a taxa de desemprego dos homens era de 15%, a das mulheres brancas alcançava 18,9%, enquanto a das mulheres negras chegava a 25,1%.

Mulher negra
“A discussão das desigualdades que atingem as mulheres negras no Brasil comumente aponta para a presença de uma tríplice discriminação: por ser mulher, negra e pobre. Se por um lado esse esquema de análise torna mais fácil a compreensão de três poderosos fatores determinantes da violência estrutural que nos atinge, por outro requer a compreensão de que a mulher negra, enquanto ser indivisível, vivencia simultaneamente graus extremos de violência decorrente do sexismo, do racismo e dos preconceitos de classe social, em um bloco monolítico e tantas vezes pesado demais.” (Jurema Werneck - A vulnerabilidade http://www.redesaude.org.br/jornal/html/body_jr23-jurema.html )
“No caso das mulheres negras, a discriminação é dupla, de gênero e de raça. Muitas são submetidas a trabalhos precários, de baixa remuneração, violência e abuso sexual, além do abandono que as obriga a assumirem sozinhas o sustento de suas famílias.“ (Pres. Luiz Inácio Lula da Silva – discurso de posse da SEPPIR, Secretaria Especial de Políticas para a Igualdade Racial).
As mulheres negras brasileiras estão entre os contingentes de maior pobreza e indigência do país. Possuem uma menor escolaridade, com uma taxa de analfabetismo 3 vezes maior que as mulheres brancas, além de uma menor expectativa de vida. São trabalhadoras informais sem acesso à previdência, residentes em ambientes insalubres e responsáveis pelo cuidado e sustento do grupo familiar. Por sua vez, doenças que atingem mais as mulheres negras brasileiras, como hipertensão arterial ou anemia falciforme, não são objeto de nenhuma política específica de atendimento, levando ao agravamento da saúde dessa população.
As mulheres negras estão, em sua maioria, em postos de trabalho mais vulneráveis e precários (52,5%), ao lado de 37% das mulheres não-negras. Por outro lado, apenas 4,3% das trabalhadoras negras ocupam postos de direção, gerência ou planejamento, ao lado de 12,8% das mulheres ocupadas não-negras.
As famílias chefiadas por mulheres correspondem a cerca de um terço das famílias brasileiras. Nesse universo, as mulheres afro-brasileiras encabeçam 60% do total das famílias sem rendimento ou com rendimento mensal inferior a um salário mínimo. Já entre as famílias que recebem três ou mais salários mínimos, a participação das chefiadas por mulheres afro-brasileiras cai para 29%.
Empresas
Do discurso à prática, ainda há muito a ser feito pelas empresas que se dizem socialmente responsáveis. Essa é a conclusão de uma pesquisa feita pelo IBASE (Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas).
O estudo mostra que, entre 2000 e 2002, o percentual de empregados pretos e pardos aumentou de 8,5% para 13,7%, enquanto o de mulheres passou de 28% para 30,1%. No entanto, negros, pardos e mulheres ainda são minoria em cargos de chefia. São apenas 4,3% de pretos e pardos e 16,4% de mulheres nesses postos.
A comparação foi feita analisando 561 balanços sociais publicados por 231 empresas nesse período. A maioria das empresas é de grande e médio porte.
Em 2002, um estudo do Instituto Ethos de Responsabilidade Social mostrou que, em 94% das empresas pesquisadas, os cargos de diretoria eram ocupados por brancos. (reportagem OESP 22/02/03)
Os empreendedores negros representam 22% do total de empregadores brasileiros (contra 76% de empresários brancos), segundo um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) feito em 1999 pelo economista Marcelo Neri e pelo estatístico Alexandre Pinto.

Saúde
A situação de desigualmente vivida pelos afrodescendentes no setor da saúde reflete a desigualdade verificada no plano socioeconômico.
Os índices de mortalidade infantil revelam que para cada mil crianças nascidas vivas 37,3 brancas e 62,3 negras morrem, antes de completarem um ano. O índice de mortalidade para crianças menores de 5 anos confirma a assustadora diferença, a mortalidade é 66,5% maior entre as crianças negras (45,7 crianças brancas mortas e 76,1 crianças negras para cada mil nascidas vivas).
A anestesia no parto não é dada a mais de 12% das mulheres afro-brasileiras, enquanto apenas 6% das mulheres brancas não têm acesso a esse serviço.
A expectativa de vida dos negros brasileiros é seis anos inferior à dos brancos, eles têm 50% a mais de chance de morrer de Aids ou de causas externas (acidentes e violência) e uma renda familiar média equivalente a apenas 42% da renda de famílias brancas. A expectativa de vida dos negros ao nascer, por exemplo, é de 68 anos, em comparação com 74 para os brancos. De acordo com um levantamento, em 2000, a taxa de mortalidade por AIDS no país foi de 11 por 100 mil para as mulheres brancas e 21 por 100 mil para as negras. Entre os homens, os índices são de 22,77 por 100 mil para os brancos e 41,75 por 100 mil para os negros.

Violência

Se observarmos o Brasil por composição das causas da mortalidade da população branca do sexo masculino, entre 15 e 25 anos, 78% do total de mortes nessa faixa etária são causadas por fatores externos, sendo que desses, 38,1% são homicídios. Para os pretos esse percentual está também em torno dos 78%. Porém, a taxa de homicídio entre os brancos é de 38,1%; para os negros, 52,6%. Na Região Sudeste, dos jovens brancos que morrem, entre 15 e 25 anos, 45% são por homicídios, entre os negros, o percentual sobe para 61%.
Na pesquisa "Discriminação Racial e Preconceito de Cor no Brasil", a Fundação Perseu Abramo revela que 51% dos negros declararam já ter sofrido discriminação por parte da polícia. Entre pessoas que se declararam da cor branca, esse número cai para 15%. A Fundação avaliou, com 5003 entrevistas, a discriminação racial e o preconceito de cor nos quesitos institucionais: polícia, escola, trabalho, saúde e lazer. O índice de discriminação por parte da polícia é o maior de todos.
Em São Paulo, Sérgio Adorno, pesquisador do Núcleo de Violência da USP, demonstrou que o viés racial está presente nas decisões da Justiça paulista. Analisando casos de roubo rigorosamente idênticos, Adorno constatou que negros eram condenados em 68,8% dos casos e brancos em apenas 59,4% dos casos.
Túlio Kahn, pesquisador do Ilanud – Instituto Latino-americano das Nações Unidas para Prevenção do Delito e Tratamento do Delinqüente, lembra que a taxa de encarceramento por cem mil habitantes, em São Paulo, é de 76,8 para brancos e 280,5 para negros. No Rio de Janeiro, também, os negros estão sobre-representados na população prisional, pois constituem 40% da população do estado e 60% da população encarcerada. (www.cesec.ucam.edu.br/artigos/Midia_body_JL31.htm - 9k)

Educação
Em 2001, as taxas de analfabetismo para pessoas de 15 anos ou mais de idade, ainda eram duas vezes mais elevadas para os afrodescendentes (18%) do que para os brancos (8%). Mesmo no Nordeste, região que possui as taxas mais altas do país, o analfabetismo ainda era mais expressivo entre os afrodescendentes (26%) do que entre os brancos (19%). No Sudeste, onde são encontradas as menores taxas do Brasil, os afrodescendentes (11,5%) também apresentam uma taxa significativamente superior a dos brancos (5,4%). (Desigualdade Racial: Indicadores Socioeconômicos – Brasil, 1991-2001 - Sônia Tiê Shicasho (Org.), IPEA, Brasília, 2002).
No ensino fundamental, os pretos e pardos representam 53,2% do total de alunos, e os brancos são 46,4%. Já na pós-graduação, o índice de participação de afrodescendentes é de 17,6%, enquanto os brancos somam 81,5% do total. (Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística de 2002 tabulados pelo INEP – Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira - http://www.inep.gov.br/informativo/informativo66.htm)
Considerando o caso dos chamados analfabetos funcionais, ou seja, adultos com menos de quatro anos de estudo, nos dados relativos ao ano de 1999, observa-se que 26,4% dos brancos se enquadram nessa categoria, contra 46,9% dos afrodescendentes. “Portanto, em 1999, temos um diferencial de mais de 20 pontos percentuais entre negros e brancos, e quase a metade da população negra com mais de 25 anos pode ser considerada analfabeta funcional”.(Ricardo Henriques, 2000:31)
“De um total aproximado de 1.050 diplomatas brasileiros em ação, só uma parcela de 0,7% não é branca.” (OESP 06/02/03)

Apartheid digital
O Mapa da Exclusão Digital de 2001 revela: entre os brasileiros que têm computador, 79,77% são brancos, 15,32% são pardos e 2,42%, pretos, o que significa que, para cada preto/pardo com acesso à informatização, existem 3,5 brancos.
“A chance de um branco ter acesso a computador é muito maior. Considerando condições iguais de renda e anos de estudo – ou seja, pessoas que são iguais em tudo, menos na raça –, a possibilidade de um branco ter acesso à internet é 167% maior”, afirmou Marcelo Neri, do Centro de Políticas Sociais da FGV/RJ. Para ele, essa diferença justifica a criação de programas de inclusão digital específicos, voltados para afrodescendentes. (Revista Veja 09/04/03)

Questões que pautam a discussão do racismo no Brasil

Racismo à brasileira: o racismo cordial
Pesquisa de opinião realizada pela Fundação Perseu Abramo revela que 87% dos brasileiros reconhecem que há racismo no Brasil. Curiosamente, 96% não se assumem como racistas. Assim, chegamos a um dos pontos-chave da nossa Campanha: existe racismo sem racistas?
”Nós estamos aqui para tratar de problemas com os quais ninguém gosta de ser identificado: preconceito racial, discriminação, intolerância, racismo. Tem gente até que acredita que eles não existem no Brasil. Ou pensa que, quando ocorrem, prejudicam apenas algumas minorias. A realidade é bem diferente: esses males, aparentemente invisíveis, causam muito sofrimento entre nós... Essa situação injusta e cruel é produto da nossa História – da escravidão que durou quatro séculos no Brasil, deixando marcas profundas em nosso convívio social –, mas é também resultado da ausência de políticas públicas voltadas para superá-la.” (Pres. Luiz Inácio Lula da Silva, discurso de posse da SEPPIR, março de 2003).
“O mito da democracia racial foi forjado nos anos 30. Favoreceu a industrialização e a modernização das estruturas sociais do país, mas tornou-se poderoso instrumento de preservação do baixo perfil do papel ocupado por negros e negras...” (Marcelo Paixão, O Globo)
“Derrubamos o mito da Democracia Racial. Tentaram substituir, então, esse mito pelo Racismo Cordial, no entanto, o amadurecimento político do movimento negro venceu! Não há hoje mais como afirmar que não existe racismo, ou ainda de que a convivência entre brancos e negros é pacífica, diante dos dados da exclusão.” (Neide Fonseca, advogada, presidenta do INSPIR, Instituto Sindical Interamericano pela Igualdade Racial; artigo na edição de maio/2002 da revista Eparrei).

É possível definir quem é negro no Brasil?

“O Brasil é um país mestiço. A mestiçagem resulta da mistura genética entre diferentes grupos populacionais catalogados como raciais. A mestiçagem também possui elementos culturais. Afrodescendente é, ao pé da letra, o reconhecimento da descendência africana, mestiça ou não. Considerando o contexto da mestiçagem, ser negro possui vários significados. Em nosso país ser negro é uma escolha de identidade, a da ancestralidade africana. Então ser negro é, essencialmente, um posicionamento político.
Para fins de estudos demográficos, a classificação racial do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é a oficial do Brasil, que adota como critério básico que a coleta do dado se baseie na auto-classificação. Isto é, a pessoa escolhe, num rol de cinco itens (branco, preto, pardo, amarelo e indígena) em qual ela se aloca. Como toda classificação racial é arbitrária, a do IBGE não foge à regra. Portanto, possui limitações. Sabendo-se que raça não é uma categoria biológica, todas as classificações raciais possuem limitações. Todavia a do IBGE é um padrão que coleta dados nacionalmente e sua utilidade está centrada, sobretudo, na unidade da coleta das informações, o que permite um padrão de comparação nacional oficial.
Para a demografia, população negra é o somatório de preto mais pardo. Relembrando que preto é cor e negro é raça, e não é nenhum bicho-de-sete-cabeças, mas não há cor negra, como falam tanto. Há cor preta. É simplérrimo, mas a maioria das pessoas, especialmente pesquisadores(as), insiste em dizer que não entende! Freud explica. Grosso modo, raça deveria ser um conceito biológico, porém não é; e etnia um conceito cultural, que também não é, pois a delimitação de grupos étnicos parte de uma suposta alocação deles no guarda-chuva dos grupos populacionais raciais!
... O conceito de raça é uma convenção arbitrária, enquadra-se como uma categoria descritiva da antropologia, baseada nas características aparentes das pessoas.” (Fátima Oliveira. Identidade racial/étnica. Publicado em O TEMPO, BH, MG e republicada em Afirma
www.afirma.inf.br/htm/politica/especial_20_de_novembro_03.htm)
“Todo este debate sobre as cotas e quem é negro é apenas uma distração que mascara questões mais sérias que não têm sido tratadas. (...) Qualquer porteiro sabe quem é negro e deve ser mandado para a entrada de serviço, assim como qualquer policial sabe quem é negro e deve ser parado na rua e ordenado a mostrar a identidade.” (Zulu Araújo, diretor da Fundação Palmares; The New York Times 05/04/03)
“Está provado que não há diferenças biológicas entre os seres humanos. É na cultura, na vida em sociedade, que surgem as diferenciações.” (Rosana Heringer, do Centro de Estudos Afro-Brasileiros da Universidade Cândido Mendes/RJ; OESP 16/02/03)
“A autodeclaração é a única forma possível. A questão é como o indivíduo se percebe e não como o outro o percebe. Do contrário, haveria um viés discriminatório.” (Nilcéa Freire, ex-reitora da UERJ; Globo 23/02/03)

A pobreza é o problema?
“O racismo, ao contrário do que muita gente alardeia, não é o mesmo que miséria ou pobreza. Discriminação, preconceito e opressão de classe são diferentes de discriminação, preconceito e opressão de gênero ou de raça/etnia. Cada uma possui dinâmicas de surgimento e de operacionalidade que lhes são peculiares, logo nenhuma se funde, ou se confunde, com a outra, embora possam ser reforçadas quando se abatem sobre a mesma pessoa. Cada uma exige políticas específicas adequadas. Urge que o governo entenda, por sensibilidade ou por dever de ofício, que políticas universalistas são insuficientes para abolir o racismo.” (Fátima Oliveira, médica e secretária executiva da Rede Feminista de Saúde, O Tempo, BH, MG, 19/03/03)
“Não podemos esquecer que no país a pobreza tem cor. Ela é negra. E se sobrepõe à cor um predomínio regional, que é nordestino. Sem enfrentar a pobreza da população afrodescendente não alcançaríamos resultados. Só com políticas universais é muito difícil reduzir desigualdades.” (Ricardo Henriques, economista e ex-secretário-executivo do Ministério da Assistência e Promoção Social, segundo o qual existe no país um consenso de que a “desigualdade é natural”; entrevista à FSP 27/01/03)
“As estatísticas mostram que pretos e pardos estão próximos entre si na perversidade do quadro social brasileiro e distante dos brancos. E não há pobre branco? Há, mas eles são em menor número e, por alguma razão, os brancos pobres são mais atingidos pelas políticas universalistas de inclusão. Ricardo Henriques mostra, em seu livro sobre o assunto, que entre os 20% mais pobres do país há mais meninas negras fora da escola do que meninas brancas.” (colunista Miriam Leitão; GLO 22/12/02)
''A pobreza no Brasil é um problema grave, mas sozinha não explica a exclusão social do país. O racismo, a questão de gênero e as diferenças regionais são fatores determinantes desta situação...'' (Sílvio Kaloustian, oficial de projetos do Unicef. Correio Braziliense, seção Brasil, 26/06/03)
“Vamos continuar achando e admitindo que a mulher negra e o homem negro são bons para dançar, são bons para jogar futebol, são bons para disputar as Olimpíadas, mas que para outras atividades: gerente de banco tem que ser branco, dentista, médico têm que ser branco, advogado tem que ser branco, chefe em repartição pública tem que ser branco. Até dentro das fábricas, e está aqui um negro saído de dentro da fábrica, o companheiro Vicentinho, sabe que se, numa empresa, houver dois trabalhadores para serem escolhido para um deles ser chefe, se houver um negro e um branco, pode ficar certo de que o branco será escolhido para ser o chefe daquela fábrica.” (Pres. Luiz Inácio Lula da Silva, em discurso de posse da SEPPIR, março de 2003).
Lutar contra o racismo não é praticar o racismo ao contrário?
Ser negro e ser branco não são dois lados da mesma moeda. A injustiça gerada pelo racismo significa que a inversão das posições não é possível, a não ser em um exercício retórico, acintosamente experimental. O que muitas vezes se chama de ‘racismo ao contrário’ é uma explicitação de um padrão: o racismo é destacado porque de repente o negro reivindica ser a norma, em um dia-a-dia em que os brancos estão acostumados a prerrogativas especiais. O que ofende é a explicitação dessa situação. Ignoramos ou esquecemos de pronunciar, em geral, a frase que vem primeiro, quando se protesta reivindicações negras: ‘Tudo bem que a sociedade é racista, mas isso é racismo ao contrário.’ Lutar contra o racismo implica em aplicar medidas que efetivamente diminuem o privilégio de ser branco, ao igualar as condições do ‘jogo’ social.

QUANDO O POLICIAL PODE REVISTAR O CIDADÃO?
É comum a Polícia Militar ou Civil, com o objetivo de combater a violência e proporcionar mais segurança à população, principalmente nas grandes capitais brasileiras, fazer blitz pelas ruas, procurando drogas, suspeitos, irregularidades com documentos de carros etc. Mais comum ainda, em particular nos bairros da periferia, é o policial bater nas portas das casas para revistá-las e aos seus moradores. Mas, como a população deve se comportar ao ser abordada por um policial, tanto na rua, como em sua casa?
“O poder da polícia autoriza o policial a fazer a vistoria em automóveis e a revista pessoal, sendo que esta não poderá ser íntima, a não ser na delegacia e guardando respeito à privacidade, intimidade e moralidade do revistado, ou seja, uma mulher não poderá ser revistada por homem, e não se exigirá que se dispa em público”, afirma o advogado Ricardo Azevedo Leitão, mestre em direito constitucional e professor de MBA em Administração e Negócios da ESPM.
Segundo o constitucionalista, se durante a solicitação de revista, pessoal ou em carro, o policial abusar do seu poder impondo a sua autoridade através de gritos, humilhações moral ou física, o revistado deverá denunciar o seu comportamento à Corregedoria. “Se o policial abusar do seu poder e invadir ou revistar a casa, o cidadão deverá apresentar reclamação contra o policial também na Corregedoria, bastando apenas anotar a delegacia (no caso de policial civil) e o nome do oficial. Se for policial militar, deve-se anotar o nome do batalhão, que deve estar visível na farda, e o nome de guerra do mesmo”, comenta Azevedo Leitão.
“O policial não poderá invadir uma residência sem mandado de busca e apreensão”, comenta Leitão. E complementa: “As exceções ficam por conta de delito em flagrante, ou seja, se forem ouvidos gritos de uma pessoa que está sendo espancada, então o policial pode entrar, ou em caso de emergência, para o salvamento de vítimas”. O professor ressalta que se esses dois fatos não estiverem ocorrendo, o policial só poderá entrar na casa do cidadão com um mandado em mãos, devidamente assinado por um Juiz, onde estará o propósito da averiguação.
Silvia Helena Martins -silvia.martins@mundonegro.com.br http://www.mundonegro.com.br/noticias/index.php?noticiaID=228

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

HISTÓRIA DO CAFÉ

A LENDA DO CAFÉ

Não há evidência real sobre a descoberta do café, mas há muitas lendas que relatam sua possível origem.

Uma das mais aceitas e divulgadas é a do pastor Kaldi, que viveu na Absínia, hoje Etiópia, há cerca de mil anos. Ela conta que Kaldi, observando suas cabras, notou que elas ficavam alegres e saltitantes e que esta energia extra se evidenciava sempre que mastigavam os frutos de coloração amarelo-avermelhada dos arbustos existentes em alguns campos de pastoreio.

O pastor notou que as frutas eram fonte de alegria e motivação, e somente com a ajuda delas o rebanho conseguia caminhar por vários quilômetros por subidas infindáveis.
Kaldi comentou sobre o comportamento dos animais a um monge da região, que decidiu experimentar o poder dos frutos. O monge apanhou um pouco das frutas e levou consigo até o monastério. Ele começou a utilizar os frutos na forma de infusão, percebendo que a bebida o ajudava a resistir ao sono enquanto orava ou em suas longas horas de leitura do breviário. Esta descoberta se espalhou rapidamente entre os monastérios, criando uma demanda pela bebida. As evidências mostram que o café foi cultivado pela primeira vez em monastérios islâmicos no Yemen.


OS PRIMEIROS CULTIVOS DE CAFÉ

A planta de café é originária da Etiópia, centro da África, onde ainda hoje faz parte da vegetação natural. Foi a Arábia a responsável pela propagação da cultura do café. O nome café não é originário da Kaffa, local de origem da planta, e sim da palavra árabe qahwa, que significa vinho. Por esse motivo, o café era conhecido como "vinho da Arábia" quando chegou à Europa no século XIV.

Os manuscritos mais antigos mencionando a cultura do café datam de 575 no Yêmen, onde, consumido como fruto in natura, passa a ser cultivado. Somente no século XVI, na Pérsia, os primeiros grãos de café foram torrados para se transformar na bebida que hoje conhecemos.

Degustação de café na Etópia

O café tornou-se de grande importância para os Árabes, que tinham completo controle sobre o cultivo e preparação da bebida. Na época, o café era um produto guardado a sete chaves pelos árabes. Era proibido que estrangeiros se aproximassem das plantações, e os árabes protegiam as mudas com a própria vida. A semente de café fora do pergaminho não brota, portanto, somente nessas condições as sementes podiam deixar o país.

OS PRIMEIROS CULTIVOS DE CAFÉ

A planta de café é originária da Etiópia, centro da África, onde ainda hoje faz parte da vegetação natural. Foi a Arábia a responsável pela propagação da cultura do café. O nome café não é originário da Kaffa, local de origem da planta, e sim da palavra árabe qahwa, que significa vinho. Por esse motivo, o café era conhecido como "vinho da Arábia" quando chegou à Europa no século XIV.

Os manuscritos mais antigos mencionando a cultura do café datam de 575 no Yêmen, onde, consumido como fruto in natura, passa a ser cultivado. Somente no século XVI, na Pérsia, os primeiros grãos de café foram torrados para se transformar na bebida que hoje conhecemos.

A partir de 1615 o café começou a ser saboreado no Continente Europeu, trazido por viajantes em suas frequentes viagens ao oriente. Até o século XVII, somente os árabes produziam café. Alemães, franceses e italianos procuravam desesperadamente uma maneira de desenvolver o plantio em suas colônias.

Mas foram os holandeses que conseguiram as primeiras mudas e as cultivaram nas estufas do jardim botânico de Amsterdã, fato que tornou a bebida uma das mais consumidas no velho continente, passando a fazer parte definitiva dos hábitos dos europeus.

Muda de café cultivada no Jardim Botânico de Amsterdã

A partir destas plantas, os holandeses iniciaram em 1699, plantios experimentais em Java. Essa experiência de sucesso trouxe lucro, encorajando outros países a tentar o mesmo. A Europa maravilhava-se com o cafeeiro como planta decorativa, enquanto os holandeses ampliavam o cultivo para Sumatra, e os franceses, presenteados com um pé de café pelo burgomestre de Amsterdã, iniciavam testes nas ilhas de Sandwich e Bourbon.

Com as experiências holandesa e francesa, o cultivo de café foi levado para outras colônias européias. O crescente mercado consumidor europeu propiciou a expansão do plantio de café em países africanos e a sua chegada ao Novo Mundo. Pelas mãos dos colonizadores europeus, o café chegou ao Suriname, São Domingos, Cuba, Porto Rico e Guianas. Foi por meio das Guianas que chegou ao norte do Brasil. Desta maneira, o segredo dos árabes se espalhou por todos os cantos do mundo...

Você pode ler mais nesta fonte: ABIC
http://www.abic.com.br/scafe_historia.html

terça-feira, 3 de novembro de 2009

As propagandas inesquecíveis e algumas músicas do “meu tempo”

Falando nas propagandas da minha época de menina, eu lembro de algumas e situações que as envolvem.

A música da propaganda das Duchas Corona:

Apanho o sabonete,
Pego uma canção,
E vou cantando sorridente,
Duchas Corona,
Um banho de alegria,
Um mundo de água quente !!!
lembro que mudamos a letra e cantávamos mas agora não lembro como era.



Tinha a propaganda da Rexona: "Com Rexona sempre cabe mais um ! "

Do Denorex: … Caspa, eu ??? (Denorex, que parece remédio, mas não é !)


Xampu Colorama: "Você se lembra da minha voz ? Continua a mesma, mas os meus cabelos... , quanta diferença !"


Das vitaminas para crianças tais como: Biotônico Fontoura


Nas propagandas, a propaganda do cotonete era bem legal. Ele era azul do Cotonete Johnsons que ficava se enxugando e dançando !
Cotonetes Johnson & Johnson - "Banheira"- 1978


E dos Calçados Ortopé com o Ferrugem, um menino ruivinho, com uma música assim:
"Ortopé, Ortopé, tão bonitinho ,
Use Ortopé pra proteger o seu pezinho,
Tênis e botinhas,
sandálias, sapatinhos,
Ortopé, Ortopé, tão bonitinho !"

Tinha também a propaganda das Casas Pernambucanas. Essa eu não esqueci da música que era assim:
Toc, toc, toc;
Quem Bate ? - É o Friooooo....
Não adianta bater, eu não deixo você entrar,
As Casas Pernambucanas,
É que vão aquecer o meu lar !
Vou comprar flanelas;
Lãs e cobertores eu vou comprar;
Nas Casas Pernambucanas;
e não vou sentir o inverno passar !



Outras músicas bem divertida eram dos programas Plunct Plact Zummmm,





Balão Mágico,



e a Arca de Noé


e do grupo Menudo cantando Não se reprima...Essas músicas eu e minhas primas decorávamos, ensaiávamos e apresentávamos pra vó Eva e pro meu falecido vô Antenor. Com paciência eles assistiam até o fim a apresentação.


O Eduardo Dusek cantando Troque seu cachorro por uma criança pobre...


era muito bom; e cantávamos bastante assim como A Menina Veneno do Ritchie,


RPM;



e as músicas da Blitz que não cansávamos de ouvir e cantar "Voce não soube me amar.."


E, claro a dos meus discos das Patotinhas. Elas dançavam de patins e cantavam. E, eu obviamente, imitava cada gesto.

Gengibira, é uma soda caseira de gengibre.

Quarta-feira, 15 de Abril de 2009
Spritzbier


- refrigerante caseiro alemão


*** depois de pronta a bebida tem de ser mantida fria!




ingredientes:

- 1,5 kg de açúcar cristal

- 10 litros de água filtrada, ou mineral

- 100 g de raiz de gengibre fresco

- 1 c.s. de Quilaya

- 1 c.c. de fermento biológico seco





Material

- Garrafas com tampa rosca (de preferência de vidro)

- Uma panela grande,com tampa.

- Coador

- Funil

- Copo medidor





Na panela, junte 3 litros de água, a quiláia, o gengibre cortado em rodelas.

Deixe ferver e cozinhe em fogo baixo por cerca de 1 hora e meia.

Desligue e adicione o açúcar, mexendo bem.

Espere o líquido amornar e junte o fermento.

Cubra com uma toalha e deixar descansar por 48 horas (ou até 72 horas, em clima mais frio).

Coe e adicione o restante da água, até completar os 10 litros.

Engarrafe a bebida (não encher totalmente, deixar uns três dedos vazio) e deixe fora da geladeira por cerca de 48 horas (ou mais tempo, se a temperatura ambiente for baixa).

Para testar se a bebida está pronta abra uma garrafa e observe se está espumante.

Levar à geladeira.

sábado, 31 de outubro de 2009

jogos e brincadeiras da infância

Entre os jogos e brinquedos da infância, os que marcaram muito foram esses:

Joguei muito com meus avós paternos. O Jogo de Ludo que podia ser jogado por até 4 pessoas. Cada um com um pino de cor diferente (vermelho, verde, azul e laranja) , o objetivo era dar a volta no tabuleiro e chegar até a casinha da mesma cor da peça. Quem colocasse as 4 peças dentro da casinha ganhava! Canastra, Pif paf.

Eu tinha um jogo, Banco Imobiliário, que nossa “turma de crianças da rua”, explicando, vizinhos, nos reuníamos em dias de chuva pra brincarmos. O Morumbi era meu sonho de consumo, adorava comprar apartamento ali.

Um dos meus amigos de infância tinha o Trunfo e depois Super Trunfo. Era um tipo de baralho mostrando carros, motos, aviões, caminhões e outros detalhes. O jogo era tu derrotar o adversário mostrando uma carta com um dos critérios mais alto que o dele. PR exemplo: nessa rodada e com a metade das cartas já com cada jogador, um dos jogadores diz: quero disputar velocidade e coloca um carro na mesa. O outro coloca outro carro. Detalhe, virados com cabeça pra baixo. Feito isso os dois viram as cartas ao mesmo tempo e quem tiver o carro de maior velocidade, leva a carta. Assim vai. Alguns critérios eram velocidade, potência comprimento, força.

Outra coisa legal era brincar no forte apache de madeira com aqueles índiozinhos de plástico que o irmão da Simone, vizinha de frente, tinha. Ele tinha também, uma coleção de bonecos Playmobil com o faroeste. Esse ele não gostava muito da gente brincando mas brincávamos mesmo assim.

As experiências com o Laboratório Químico Experimental eram outra diversão. Esse, a Roberta ganhou dos pais e íamos a tarde brincar com o laboratório na casa dela.
Tinha coleções da boneca fofolete que vinha numa caixinha quase do tamanho de uma de fósforo. Essa sei que ainda existe porque minha filha me deu duas de presente. Amei

Nas brincadeiras do colégio lembro de Adoletá com o verso: Adole-tá, Le Peti, Le Tomá, Le Café com Chocolá, Adole-tá. Esse era cantado enquanto pulávamos corda. Quem errava trilhava a corda pra outra.

E as brincadeiras com as mãos dizendo:
O trem maluco quando sai de Pernambuco;
Vai fazendo xique xique até chegar no Ceará;
Rebola pai mãe filho eu também sou da família também quero rebolar;
Um pouquinho da Coca-Cola um pouquinho de Guaraná;

Minha mãe me botou na escola pra aprender o be-a-bá;
A danada da professora me ensinou a namorar;
7 e 7 são 14 com mais 7 21;
Tenho 7 namorados mas não gosto de nenhum;
Cada vez que vejo um...
Dou um tapa no bumbum !

Pombinha branca que está fazendo;
Lavando roupa pro casamento;
Moço bonito, todo arrumado;
Chapéu de lado, meu namorado;
Mandei entrar, mandei sentar;
Cuspiu no chão ?
Limpa aí seu porcalhão !

Hoje é Domingo pede cachimbo;
Cachimbo é de barro bate no jarro;
O jarro é de ouro bate no touro;
O touro é valente chifra a gente;
A gente é fraco cai no buraco;
Buraco é fundo, acabou-se o mundo !

Alguem chegou a jogar Rouba-Monte? Burro? E o Jó-Ken-Pô, Pedra, Papel e Tesoura? Eram brincadeiras muito boas.

As brincadeiras de passa-anel e stop eram legais mas bom mesmo era brincar de salada de fruta, só pra dar beijo no menino que interessava. Rsrsrs

E para finalizar essas brincadeiras e jogos, eu tinha um amigo quando muito pequena chamado Rogério que tinha um boneco Falcon. Esse boneco tinha cabelo e barba de verdade e os olhos mexiam. Quando ia na casa dele, brincávamos com ele e minha Susi. Os dois eram amigos e se aventuravam. Na época eu deveria ter uns 6 anos.

E as leituras e coleções?

Crianças adoram colecionar, porque? Não sei. Nunca parei pra pensar a respeito disso mas deve haver algum motivo e uma consequencia também na sua formação de "ser adulto".

Bom, independete disso. Eu fui uma criança como outra qualquer e tinha minhas coloções e leiturar prediletas. Diria que todos deveriam curtir esse tipo de coisas.

As coleções que vou me referir nesse momento é de álbum de figurinhas. Já os livros, falo nas próximas linhas.



Tu compravas um monte de pacotinhos e sempre ficava faltando uma figurinha no álbum. Ai, a gente trocava com os colegas. Às vezes tinham até negócios envolvidos. Lembro que uma vez eu queria tanto uma figurinha do meu álbum ciências, Ciência Ilustrada, que cheguei a negociar com uma amiga por 5 figurinhas minhas em troca daquela.

Outro álbum que tive e adorei foi das tampinhas de garrafas com os personagens da Disney. Este eu tive ajuda pra colecionar. Havia um bar em frente de casa do Seu Almerindo e ele guardava todas as tampinhas de refrigerante pra mim. Era uma felicidade só quando ele me entregava uns vidros enormes e cheios de tampinhas.

Tinham amigas minhas que colecionavam o álbum “Amar é...” e papel de carta. Esses nunca me chamaram a atenção a ponto de colecionar. No máximo tinha uma meia dúzia de papeis e figurinhas.

Agora sim, falando um pouquinho de livros, posso dizer que os amo até hoje. Nossa, ler um livro leva a sonhar. E é tão bom sonhar! Muitos adultos perdem essa capacidade e vão se tornando pessoas amargas sem capacidade de serem leves, inconsequentes em suas mentes. Não conseguem brincar com o imaginário e suas mentes práticas e imediatistas os impedem de sensações de felicidade. É óbvio, que nós adultos temos inúmeras responsabilidades, problemas e no nosso diário pouquíssimos momentos que podemos ser inconsequentes. Mas nem por isso, a nossa capacidade de imaginar precisa ser apagada. Se tu não ganhou na sena e talvez, nunca venha ganhar. Feche os olhos por instantes na sua cama e sonhe com o prazer que isso daria. Se nunca se lambuzou com sorvete e deu uma bela de uma gargalhada, imagine por um segundo que tu fez isso. Se nunca tocou a campainha do vizinho e saiu correndo dando risada (em fiz inúmeras vezes na infância - rsrsrs), experimente imaginar o que sentirias. Viva! A vida é muito curta. Eu tenho pressa porque posso não estar aqui amanhã. Curta cada momento. Agora, voltando aos livros, eles te permitem sonhar, experimente.

Eu adorava ler a coleção de crônicas "Para Gostar de Ler". Aliás todos meus amigos também.



Nessa época a Agatha Cristye também era muito lida por nós.




Induza seus filhos a lerem. Leia pra eles e pra ti mesmo.

Ah, já ia esquecendo. Tinha um trabalho investigativos feito por nós meninas sobre os meninos. Se não descobríamos o que queríamos, pelo menos treinávamos a escrita. rsrsrs. Criávamos uns cadernos de de enquetes onde existiam perguntas do tipo: "Tu já beijou ?", "Tu gosta de alguém?", "Ele sabe que tu gosta dele?" e etc. Amaioria das vezes a gente escrevia o que queríamos que o menino soubesse e "sem querer" ele pegava o questionário e lia. rsrsrs. As vezes dava certo mas outras...era um desastre.

É a hora do GIBI

Revista em quadrilhos, vulgo, gibi, é tudo que uma criança gosta. Leitura rápida, frases curtas, muita imagem. Ou pelo menos era o que as crianças da minha geração gostavam. Pra recordar um pouco vou postar umas imagens.








Fazia coleção de revistas em quadrinho da Disney: Manual do Escoteiro Mirim, Tio Patinhas, Manual do Professor Pardal, Pateta , Mickey, Pato Donald ....
Mas amava os da Turma da Mônica, os da Luluzinha e Bolinha e sua turma. Este apareciam as estórias com Aninha, o Alvinho, o Vovô Fracolino, o Careca, o Plínio, a Glória e a minha amada Pipa.





máquina fotográfica Xereta Kodak e LOVE

Quando menina adorava tirar fotos e ser fotografada também. Sempre que podia batia algumas mas tinha um grande problema. É o seguinte, as revelações eram caríssima e muitas vezes eu batia as fotos que queria mas como minha mãe pagava a revelação, ela dizia ser dela. Isso causou muitas confusões e brigas caseiras. Nossa! Só de lembrar causa transtornos. rsrsrs. brincadeirinha. até essas confusões são legais de recordar. Afinal, o que fazer se o amor transcede os papeis fotográficos ao desejo de propriedade. rsrsrs





Eu tinha máquinas fotográficas Xereta da Kodak que usavam aqueles cubos de FLASH e outra que era Love.





Essa última, a gente batia as fotos e mandava para o endereço que vinha nela por correio para que mandassem revelada as fotos.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

A VIDA E AS ESTAÇÕES

Este lindo texto é de uma escritora que admiro por sua sensibilidade de captar a nossa essência humana.




Martha Medeiros

A VIDA E AS ESTAÇÕES

Eu queria que a vida fosse dividida em quatro estágios, mas que não acabasse nunca
A infância é como a primavera. É pura novidade e um calor que não sufoca nem faz pensar bobagens. Tem uma inocência quase cafona, uma singeleza clássica, e traz no íntimo a certeza de que pela frente vem coisa boa. A gente quer que passe logo, mas sabe que nunca mais será tão protegido, a mordomia não será eterna. É quando as coisas acontecem pela primeira vez, é quando num arbusto verde vemos surgir alguns vermelhos, é surpresa, a primeira de uma série.
A adolescência é como o verão. Quente, petulante, libidinosa.
Parece que não vai haver tempo para fazer tudo o que se quer e o que se teme. É musical e fotogênica. Dúvidas, dúvidas, dúvidas em frente ao mar. Mergulha-se no profundo e no raso. Pouca roupa, pouca bagagem. Curiosidade. Vontade que dure para sempre, certeza de que passa.
Noção do corpo. Festas e religião. Amor e fé.
A maturidade é como o outono. Um longo e instável outono,
que alterna dias quentes e frios, que nos emociona e nos gripa. Há mais beleza e o ar é mais seco, porém é quando se colhem os melhores abraços. Ficar sozinho passa a não ser tão aterrorizante. Fugimos para a praia, fugimos para a serra, as idéias aprendem a se movimentar, a fazer a mala rápido, a trocar de rota se o desejo se impuser, e não é preciso consultar o pai e a mãe antes de errar. É o outono que tentamos conservar.
O inverno é como a velhice. Tem sua beleza igualmente, exige lã, bolsa de água quente, termômetro e uma janela bem vedada. O que não queremos que entre? Maus presságios. O inverno é frio como despedida de um grande amor, mas sabemos que tudo voltará a ser ameno. Queremos que passe, temos medo que termine. Ficar sozinho volta a ser aterrorizante. O inverno é branco, é cinza, é prata. É grisalho.
E, de repente, também passa.
Eu queria que tudo fosse verdade, que a vida fosse assim dividida em quatro estágios que mais parecem estações do ano, mas que não acabasse, que depois do inverno viesse outra primavera, e outro verão, e outro outono, que nunca são iguais, mas sempre se repetem, sempre voltam, são tão certos quanto o sol e a lua, todo dia, toda noite. Eu queria.

arroz branco

ingredientes:
• 2 colheres de sopa de óleo
• 2 copos de 250ml de arroz (aqueles de requeijão, saca?)
• Meia cebola cortada em cubos
• 2 dentes de alho picados
1 colher de sopa (rasa) de sal



Primeiro passo: Lavar o arroz. Depois de lavados, deixem a água escorrendo e vamos para o próximo passo.
Segundo passo: cortando a cebola e o alho. Se vocês ainda não aprenderam, vejam Terceiro passo: Peguem uma leiteira ou uma outra panela e coloquem 2 ou 3 copos de água para ferver. Ao mesmo tempo, na panela do arroz, coloquem cerca de 2 colheres de óleo. Com o óleo quente, jogue a cebola picada e o alho e deixe fritar, até a cebola ficar um pouco transparente. Coloque o arroz para fritar junto com a cebola e o alho. Tempere com uma colher de sopa (rasa) de sal e mexam bastante. Deixe fritar bastante até ele ficar sequinho e deixar de ficar esbranquiçado para ficar transparente. Isso vai demorar uns 5 minutos.
Lembra da água que colocamos na leiteira pra ferver? Agora é a hora de usarmos ela. Quando o arroz tiver bem fritinho e começando a ficar transparente, pegue essa água e vá jogando sobre o arroz até cobrí-lo. Agora vocês podem abaixar o fogo do arroz e colocar uma tampa na panela. E tenham paciência, pois demora um pouquinho. Depois de 3 a 5 minutos a água do arroz já vai ter baixado um pouco. Agora vocês podem jogar mais da água fervida, até cobrí-lo novamente. Podem tampar a panela e deixar a água evaporar. Depois de alguns minutos provem o arroz pra ver se ele já amoleceu. Quanto estiver faltando pouco para estar no ponto, podem desligar o fogo e deixar o arroz “descansar” um pouco, evaporando o restante da água.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Cookies

Ingredientes
75 g de manteiga amolecida
3 colheres de sopa de açúcar
1 ovo
1 pitada de sal
175 g de farinha com fermento (atenção, esta farinha já vem com fermento, não faça a mistura em casa)
1 colher de sobremesa de essência de Rum ou de baunilha
75g de "chocolate negro" (é um tipo de bolacha em pedacinhos bem pequenos)
100 g de chocolate ao leite (sugestão - Alpino)
3 colheres de chocolate em pó (pode ser Nescau, Toddy, o que você tiver, coloque até que a massa fica homogênea)
Papel Manteiga

Modo de Preparo
1.Bata a manteiga com o açúcar, adicione a gema
2.Bata a clara em neve e adicione à massa
3.Peneire a farinha e o sal e adicione à massa, misture bem
4.Junte a essência, adicione os chocolates
5.Na assadeira coloque o papel manteiga
6.Faça as bolinhas com a colher e deixe uma distante da outra
7.Deixe assar no forno por 20 minutos, se preferir ligue o forno na hora em que começar a fazer a massa
Informações Adicionais
◦Sugestão: também pode ser feito sem o chocolate em pó ou também sem o chocolate ao leite substituindo por castanhas por exemplo.
O tamanho da bolinha é que dirá a quantidade de cookies.

Cookies

Ingredientes
75 g de manteiga amolecida
3 colheres de sopa de açúcar
1 ovo
1 pitada de sal
175 g de farinha com fermento (atenção, esta farinha já vem com fermento, não faça a mistura em casa)
1 colher de sobremesa de essência de Rum ou de baunilha
75g de "chocolate negro" (é um tipo de bolacha em pedacinhos bem pequenos)
100 g de chocolate ao leite (sugestão - Alpino)
3 colheres de chocolate em pó (pode ser Nescau, Toddy, o que você tiver, coloque até que a massa fica homogênea)
Papel Manteiga

Modo de Preparo
1.Bata a manteiga com o açúcar, adicione a gema
2.Bata a clara em neve e adicione à massa
3.Peneire a farinha e o sal e adicione à massa, misture bem
4.Junte a essência, adicione os chocolates
5.Na assadeira coloque o papel manteiga
6.Faça as bolinhas com a colher e deixe uma distante da outra
7.Deixe assar no forno por 20 minutos, se preferir ligue o forno na hora em que começar a fazer a massa
Informações Adicionais
◦Sugestão: também pode ser feito sem o chocolate em pó ou também sem o chocolate ao leite substituindo por castanhas por exemplo.
O tamanho da bolinha é que dirá a quantidade de cookies.

Massa de coxinha rápida

Ingredientes
1 kg de farinha de trigo
1 litro de leite
300 g de margarina doriana
3 dentes de alho picados
3 tabletes caldo de galinha

1.Aqueça a margarina, coloque o alho, não frite, deixe só dar uma puxada
2.Coloque o leite e o caldo knorr
3.Quando começar a levantar fervura coloque a farinha aos poucos, até soltar do fundo da panela
4.Ela vai ficar amarelada, é o ponto

Barra de cereal

400 g de biscoito maisena triturado
2 colheres (sopa) de açucar mascavo
100 g de leite em po integral
2 xícaras (chá) de flocos de arroz
1/2 xícara (chá) de uvas passas
2 xícaras (chá) de aveia em flocos grossos
2 xícaras (chá) de glicose de milho
1/2 xícara (chá) de castanhas trituradas
1/2 xícara de maça desidratada picada

1.Misture todos os ingredientes, coloque em uma forma refrataria, prense com o rolo de macarrão
2.Deixe descansar 24 horas
3.Corte em formato retangular e embale com papel alumínio

Bolo de Mandioca

Ingredientes
1 prato fundo de mandioca crua ralada
1 pires de queijo ralado
3 ovos
1 colher de sopa bem cheia de manteiga
1 pitada de sal
2 xícaras de chá de leite
12 colher sopa de fermento em pó

Modo de Preparo
1.No liquidificador bata os ovos, em seguida acrescente os outros ingredientes
2.Bata novamente até ficar bem misturado
3.Despeje na forma untada e leve para assar em forno pré-aquecido por 30 minutos

Barras de chocolate branco

1 lata de leite em pó
1 vidro de leite de coco (200 ml)
500 g de açúcar de confeiteiro
Margarina para untar

1.Misture bem os ingredientes
2.Coloque em uma assadeira untada, apertando bem
3.Leve à geladeira por 2 horas
4.Corte em quadradinhos

maionese caseira

Ingredientes
50 ml de leite integral
Óleo vegetal de sua preferência
1 colher de chá de sal e temperos de sua preferência


Modo de Preparo
1.Coloque em um liquidificador leite e ligue o liquidificador
2.Também pode ser utilizado mixer
3.Adicione aos poucos o óleo até perceber que o leite encorpou, quanto mais óleo mais encorpado, se quiser mais líquido é só pôr menos óleo
4.Quando esiver na textura deseja colocar os temperos e terminar de bater
5.Pode ser usado em maionese, patês e lanches
Informações Adicionais
◦Obs.: Se demorar para atingir a textura ideal deve ser porque colocou muito leite.

Cocada branca

1 lata de leite condensado
2 vezes a mesma medida de açucar (480 g)
100 g de coco ralado

1.Misture bem todos os ingredientes no refratário grande
2.Leve ao forno micro-ondas por 12 minutos na potência 70 ou até formar uma camada bem grossa, mexa várias vezes durante o cozimento para não transbordar
3.Espalhe com uma colher porções de cocada em uma forma untada com margarina e espere esfriar

torta de Bis

Ingredientes
2 caixas de bis picados (eu usei 1 caixa do preto e 1 caixa do branco)
300 g de chantilly
1º creme:
½ lata de leite condensado
500 ml de leite
3 colheres de amido de milho
1 gema
1 colher de sopa de essência de baunilha
2º creme:
½ lata de leite condensado
500 ml de leite
3 colheres de sopa de amido de milho
3 colheres de chocolate em pó

Modo de Preparo
1º creme:
1.Leve ao fogo até engrossar, mexendo sempre
2.Coloque numa travessa e deixe esfriar
2º creme:
1.Leve ao fogo até engrossar, mexendo sempre
2.Reserve
Montagem:
1.Coloque o Bis picado por cima do 1º creme (já frio) para não murchar o Bis
2.Coloque o 2º creme por cima do Bis (também frio)
3.Cubra com o chantilly
4.Decore com alguns Bis por cima do chantilly
5.Coloque para gelar por no mínimo 2 horas

ambrosia de doce de leite

Ingredientes
1 caixa de leite
Limão
Açúcar

1.Pingue algumas gotinhas de limão no leite, até coalhar
2.Leve ao fogo, coloque açúcar a gosto, sempre mexendo, deixe até ficar um pouco amarelo sem deixar queimar

Cuca de banana

Ingredientes
4 copos de farinha de trigo
2 copos de açúcar
2 copos de leite
2 ovos
1 colher (sopa) de manteiga
1 colher (sopa) de óleo
2 colheres (sopa) de fermento em pó
6 bananas nanicas cortadas em rodelas
Farofa:
5 colheres (sopa) de açúcar
1 colher (sopa) de canela em pó

1.Bata em creme o açúcar, a manteiga e os ovos, adicione o óleo
2.Junte o leite alternando com a farinha peneirada, o fermento e o sal, batendo bem
3.Coloque em uma forma untada com margarina e farinha, enfeite a massa com as rodelas de bananas e polvilhe com açúcar e canela
4.Asse por 30 minutos temperatura média

Tomate seco

Ingredientes
1 kg de tomate do tipo rasteiro (bem maduros)
3 colheres de sopa de açucar refinado
1 colher de sopa de sal
100 ml azeite de oliva
2 colheres de alho picado
4 colheres de azeitonas picadas

1.Lave os tomates e corte-os ao meio, separando em 2 bandas
2.Distribua-os em uma forma, deixando o lado das sementes para cima
3.Misture o sal e o açucar, e salpique sobre os tomates
4.Leve ao forno em temperatura baixa por 1 hora, ou até que fiquem desidratados
5.Misture o azeite, o alho e a azeitona
6.Em um vidro esterelisado intercale uma camada de tomate, e uma colher da mistura de azeite
7.Faça camadas até encher o vidro, tampe e espere 24 horas para curtir

Pão de queijo mineiro

Ingredientes
4 copos de polvilho doce
2 copos de água
1 copo de leite
1 copo menos 3 dedos de oleo
Sal a gosto
5 ovos
Queijo ralado mineiro para dar o ponto, 200 ou 300g.


1.Coloque o leite, a água e o óleo juntamente com o sal para ferver, despejando depois sobre o polvilho, misturando bem
2.Junte os ovos aos poucos para que fique uma massa mais ou menos mole,
3.(ainda grudando nas mãos)
4.sove bastante para desfazer todas as bolinhas brancas causadas pelo polvilho escaldado
5.Junte o queijo até dar o ponto de enrolar
6.faça bolinhas pequenas e asse em forno quente
7.Se preferir não assar, pode fazer as bolinhas e congelar por até 3 meses, e ir assando aos poucos

doce de maria mole

Ingredientes
1 lata de creme de leite
1 lata de leite condensado
1 envelope de gelatina sem sabor
1 pacote de maria mole de coco
1 garrafinha de leite de coco

1.Bata todos os ingredientes no liquidificador, mais a gelatina sem sabor, que deve ser preparada conforme as instruções do pacotinho
2.Leve a geadeira e sirva com calda de passas

mousse de maracujá

1 lata de leite condensado
1 lada de creme de leite
1 lata de suco de maracujá concentrado
1 xícara de açúcar
1/2 xícara de água
2 maracujás (polpa)

1.Bata no liquidificador a lata de leite condensado, o creme de leite e o suco de maracujá concentrado
2.Colocar em uma refratário (para servir) e deixar na geladeira até ficar bem geladinho (ou no congelador se precisar para o mesmo dia)
3.Junte o açúcar, a água e o maracujá em uma panela e deixe ferver até ficar em ponto de fio
4.Quando esfriar coloque em cima da mousse

Marshmallow

Ingredientes
2 copos americanos de clara de ovo
2 copos americanos de açúcar refinado
Obs: Sempre será a mesma medida dos ingredientes (essa medida dá para confeitar uma torta retangular e sobra)



1.Misture os ingrediente e leve ao fogo
2.Sempre mexendo para não cozinhar as claras, para saber a temperatura certa, tem que usar os dedos, mexa até agüentar o calor das claras
3.Despejar na batedeira, e bater em velocidade máxima até dar ponto de suspiro (bata até que quando virar a tigela ela não caia)

pão de queijo

Meio quilo de polvilho azedo,
250ml de leite,
60ml de óleo,
sal
250 gramas de queijo parmesão ralado.

esquente o leite junto com o óleo e o sal,
escalde o polvilho com a mistura e misture bem.
Depois acrescente os ovos e o queijo,
deixe descansar uma hora e faça as bolinhas e leve ao forno.

Crêpes

Massa de Crêpe
125 g de farinha de trigo
1/2 colher (chá) de sal
2 ovos batidos
300 ml de leite

SUZETTE
Recheadas com um pouco de manteiga e açucar, flambadas com conhaque e preparadas com uma calda de laranja e aromatizada com curaçao.

Crepe Suzette
Ingredientes
Crepes
- 1/2 xícara (chá) de farinha de trigo
- 1 colher (café) de sal
- 2 ovos pequenos
- 1/3 xícara (chá) de leite
- 1 colher (sopa) de manteiga derretida ou óleo
- manteiga ou óleo para fritar

Calda de Laranja
- 2 xícaras (chá) de suco de laranja
- 1 xícara (chá) de açúcar
- raspas de laranja
- 1 xícara (chá) de licor Grand Manier

Modo de Preparo
Para a Massa: coloque no liquidificador a farinha, o sal, os ovos e o leite, batendo até obter uma massa lisa e homogênea. Despeje a massa numa tigela, cubra e deixe repousar por pelo menos 30 minutos antes de utilizar. Na hora de preparar os crepes, junte a manteiga derretida e misture bem. Em uma frigideira, aqueça 1 colher (chá) de manteiga , adicione uma concha de massa, virando a frigideira rapidamente para espalhar. Quando as bordas começarem a dourar, vire a crepe para dourar o outro lado. Dobre cada um dos crepes em 4, dando formato de leque.
Para a Calda: leve ao fogo uma frigideira grande coloque o suco de laranja e o açúcar. Deixe ferver até reduzir pela metade. Disponha os crepes dobrados na frigideira com a calda e deixe ferver por 2 minutos. Adicione o Grand Marnier, deixe ferver e flambe imediatamente, acendendo um fósforo ou inclinando ligeiramente a frigideira para que a chama do fogão se aproxime da calda.



FLAMENCA
Recheadas com marmelada de maçã, polvilhadas com açucar de confeiteiro.
Glaceadas no forno e servidas sobre espelho de calda de damascos.

GEORGETTE
Recheadas com um ligado de creme de confeiteiro com picadinho de abacaxi, polvilhadas com açucar de confeiteiro.
Glaceadas no forno e servidas sobre espelho de calda de damascos.

NORMANDA
Recheadas com maçãs refogadas na mateiga e vinho branco, ligadas com um pouco de geléia de damascos.



CHOCOLATE
Rechedas de creme de chocolate, polvilhadas com açucar de confeiteiro.
Servidas sobre espelho de calda de chocolate.

CATALANA
Recheadas de um creme de confeiteiro com figos secos, amendoas e nozes (tudo picado fino).
Servidas com calda de chocolate e romã.

RECEITA DE WAFFLES

INGREDIENTES:
2 ovos
1 xícara de chá de leite
2 colheres de sopa de açúcar
1 colher de chá de sal
2 xícaras de chá de farinha de trigo
1 colher (sobremesa) de fermento em pó
150 g de manteiga ou margarina
1 colher (café) de essência de baunilha



MODO DE PREPARO:

Bata tudo no liquidificador e use, se por acaso ficar mole demais acrescente um pouco mais de farinha.

Em geral no máximo mais 1/2 xícara por conta da diferença de textura entre as marcas disponíveis no mercado.

Depois coloque o conteúdo do liquidificador numa frigideira, utilize uma concha como medida.

Brownie

INGREDIENTES:
- 1 Barra de chocolate meio amargo;
- 1/2 xíc. de nescau;
- 1/2 xíc. de margarina;
- 1/2 xíc. de creme de leite;
- 4 ovos;
- 2 xíc. de açúcar;
- 2 xíc. de farinha de trigo;
- essência de baunilha umas 10 gotinhas +-.
1º- Derrete o 3/4 da barra de chocolate meio amargo com o nescau no microondas, depois, junta o creme de leite e a margarina até formar um creme bem brilhante e homogêneo.
2º- Coloca os 4 ovos no liquidificador e por cima o açúcar e deixa bater até formar um creme, sem desligar o liquid. junta umas 3 nozes (sem casaca rsrsrsrs) e a baunilha.
3º- Coloque o creme de ovos numa vasilha e vá ajuntando aos poucos o creme de chocolate já frio e a farinha sempre homogenizando para não formar pelotas de farinha (depois tem que ficar desfazendo com a colhar e dá um trabalhão). Quando estiver tudo homogêneo, a massa fica aerada.
4º- Junta na massa as nozes picadas e o chocolate meio amargos que sobrou picadinho e mechendo devagar pra não perder a aeração da massa.
5º- Coloca pra assar em forma untada com margarina e enfarinhada

Receita de quindão

5 ovos inteiros
100 ml de leite de coco
1 colher de margarina
250 g de açúcar
algumas gotas de essência de baunilha
100 g de coco ralado

Bata os ovos a margarina o leite de coco e a essência no liqüidificador, numa vasilha misturar suavemente açúcar coco ralado e a mistura do liqüidificador, coloque na forma untada com margarina e açúcar, leve ao forno médio em banho-maria, coberto com papel alumínio por 30 min e mais 10 sem o papel alumínio para dourar o coco.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Torta fria de galinha

Ingredientes:

1 colher (chá) de sal
1/2 xícara (chá) de maionese
6 azeitonas pretas sem caroço
4 rodelas de abacaxi em calda, picadas
200 g de iogurte natural
3/4 de xícara (chá) de castanha de caju tostadas e picadas
1 e 1/2 xícara (chá) de carne de galinha cozida e cortada em cubinhos
1/2 xícara (chá) de aipo em fatias finas
1 receita de massa para torta

Modo de Preparo:
Em uma panela, coloque a galinha, o abacaxi, a castanha de caju, o aipo e o sal. Misture bem. Em uma vasilha, misture o iogurte com a maionese. Junte 2/3 dessa mistura à de galinhae mexa bem. Espalhe o recheio sobre a massa para torta, já assada e fria. Espalhe sobre o recheio o restante da mistura de iogurte e leve à geladeira, por 4 horas. Enfeite a torta com as azeitonas e sirva

APFELSTRUDEL - STRUDEL DE MAÇÃS

Ingredientes:
300 gramas de farinha de trigo
1 xícara (chá) de água
1 colher (chá) de sal
1 colher (sopa) manteiga
1 gema
2 colheres (sopa) de açúcar
Ingredientes para o Recheio:
6 maçãs
4 colheres (sopa) de farinha de rosca
1 colher (sopa) bem cheia de manteiga
100 gramas de passa sem caroço
2 xícaras (chá) de açúcar
1/2 caldo limão.

Modo de preparo:
Com a ponta dos dedos misturar a farinha de trigo, borrifando com água e sal, amassar até obter uma massa lisa e mole. Deixar descansar 1/2 hora sobre um pano polvilhado com farinha de trigo.
Com o auxílio de um rolo, abrir a massa o mais fino possível, pincelar com a manteiga, espalhar o recheio e sobre ele salpicar pedacinhos de manteiga.
Suspender o pano para que enrole como rocambole.
Colocar numa assadeira untada, dando-lhe o formato de meia-lua, pincelar com a gema e levar ao forno moderado, por /12 hora.
Depois de pronto, salpicar açúcar.
Servir com chantilly à parte.

Modo de preparo do Recheio:
Descascar, tirar as sementes das maçãs e cortar em fatias finas; colocar numa tigela e juntar a farinha de rosca.
Levar a manteiga ao fogo até dourar, juntar à mistura de maçãs.
Adicionar as passas, o açúcar e o caldo de limão.
Misturar bem e rechear o strudel

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