Miscelâneas do Eu

Expressar as ideais, registrar os pensamentos, sonhos, devaneios num pequeno e simplório blog desta escritora amadora que vos fala são as formas que encontrei para registrar a existência neste mundo.

Não cabe a mim julgar certo ou errado e sim, escrever o que sinto sobre o que me cerca.

A única coisa que não abro mão é do amor pelos seres humanos e incompreensão diante da capacidade de alguns serem cruéis com sua própria espécie.

Nana Pimentel

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segunda-feira, 19 de outubro de 2015

PROJETO: Poesia concreta



A poesia concreta surgiu com o Concretismo, fase literária voltada para a valorização e incorporação dos aspectos geométricos à arte (música, poesia, artes plásticas).
Em 1952, a poesia concreta tem seu marco inicial através da publicação da revista “Noigrandes”, fundada por três poetas: Décio Pignatari, Haroldo de Campos e Augusto de Campos.
Contudo, é em 1956, com a Exposição Nacional de Arte Concreta em São Paulo, que a poesia concreta se consolida como uma nova e inusitada vertente da literatura brasileira.
O poema do Concretismo tem como característica primordial o uso das disponibilidades gráficas que as palavras possuem sem preocupações com a estética tradicional de começo, meio e fim e, por este motivo, é chamado de poema-objeto.
Outros atributos que podemos apontar deste tipo de poesia são:

- a eliminação do verso;
- o aproveitamento do espaço em branco da página para disposição das palavras;
- a exploração dos aspectos sonoros, visuais e semânticos dos vocábulos;
- o uso de neologismos e termos estrangeiros;
- decomposição das palavras;
- possibilidades de múltiplas leituras.

Os principais poetas concretistas são: Décio Pignatari , Augusto de Campos e Haroldo de Campos.

Resultado de imagem para poesia concreta augusto campos
                                                                                    Augusto de Campos, 1962.

* Os dados levantados para realização deste projeto em sala, foram extraídos do site: 
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/literatura/poesia-concreta.htm


Os livros Parque Di Versos e In Extremis de Carlos Fernando Leser foram a base de inspiração para a construção poética.




Professora Adriana Tavares Pimentel






segunda-feira, 5 de outubro de 2015

PROJETO: Pontilhismo



“Pontilhismo” (do francês pointillisme), também conhecido como Punctilhismo, Cromoluminarismo, Neo-impressionismo, Pintura de Pontos ou Divisionismo foi uma técnica de pintura criada na França em meados de 1880, na qual a decomposição tonal é obtida a partir de pinceladas diminutas.
Com efeito, o Pontilhismo está centrado no modo como se produz a cor com o pincel, num modelo pictórico de natureza matemática no qual as cores são justapostas (e não mescladas). As pesquisas científicas na área óptica marcaram este movimento, sobretudo as de Michel Chevreul (1786-1889), que publicou “Da lei do contraste simultâneo das cores” (1839) um estudo acerca da lei das cores complementares. Também contribuíram muito as análises de Hermann von Helmholtz (1821-1894) sobre a teoria da visão colorida tricromática (1878).
No Brasil, durante a Primeira República (1889-1930), o pontilhismo marcou as obras de Belmiro de Almeida (1858-1935), Artur Timóteo da Costa (1882-1923) e Eliseu Visconti (1866-1944). Por fim, vale ressaltar que o pontilhismo foi o precursor das técnicas de pixelização e separação cromática para televisão.



Principais Características:
De partida, devemos ressaltar que o pontilhismo foi uma técnica desenvolvida a partir do movimento impressionista, sobretudo no que tange a aversão desses pela linha como delimitação.
Ademais, a decomposição das cores e da luminosidade enquanto forma de criar dimensão e profundidade, bem como a preferência por realizar as pinturas ao ar livre a fim de captar a luz e cor também são tributárias aquele movimento.
Contudo, o pontilhismo está mais focado no recorte geométrico ou na pesquisa científica da cor enquanto uma forma de se obter tons mais luminosos que transmitam luz e calor.
Ora, nas técnicas clássica de pintura, a delimitação das formas é obtida pelas linhas e as cores pela mistura das tintas. Já no pontilhismo, a justaposição das cores primárias separadas por espaços brancos muito reduzidos acaba misturando imagens e cores, produzindo uma terceira cor, a qual, vistas à distância, permite que uma imagem pontilhada torne-se contínua ao se misturar nos olhos do observador, o qual terá a impressão de um todo.
Portanto, o tom é decomposto a partir das cores primárias, as quais fazem surgir cores secundárias que constituem (delimitam) a forma dos objetos representados, uma vez que a alteração prismática da cor realça as impressões e tons.



Principais Artistas e Obras:

Os artistas que mais se destacaram na arte do pontilhismo foram:
Paul Signac (1863-1935): pintou, dentre outras, “A Ponte De Asnieres” (1888) e “Entrada do Porto de Marselha” (1911).
Georges Seurat (1859-1891): é autor de “Tarde de Domingo na Ilha de Grande Jatte" (1884) e “O Circo” (1890-1891).
Também foram influenciados pelo pontilhismo os artistas: Van Gogh (1853-1890), Henri Matisse (1869-1954) e Pablo Picasso (1881-1973).

Fonte: http://www.todamateria.com.br/pontilhismo/ Acessado em: 5 de Julho de 2015, às 20h

O Pontilhismo, o estudo das formas e cores primárias foram as ferramentas construtoras dos trabalhos dos alunos.





Professora Adriana Tavares Pimentel





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