Miscelâneas do Eu

Expressar as ideais, registrar os pensamentos, sonhos, devaneios num pequeno e simplório blog desta escritora amadora que vos fala são as formas que encontrei para registrar a existência neste mundo.

Não cabe a mim julgar certo ou errado e sim, escrever o que sinto sobre o que me cerca.

A única coisa que não abro mão é do amor pelos seres humanos e incompreensão diante da capacidade de alguns serem cruéis com sua própria espécie.

Nana Pimentel

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quinta-feira, 22 de junho de 2017

Outras dicas para sua produção textual












Seu texto deve ser claro.


Seja objetivo e não repita a ideia. Não tente aumentar linhas falando a mesma coisa com outras palavras. “O texto fica CHATO”.


Faça sempre rascunhos. Eles servem para ajudar a apresentar textos com coerência e coesão.São ótimos para posterior correção e escrita definitiva de qualidade. Neles você pode riscar e rasurar à vontade.


Acabar com o irrelevante em sua redação, procure sempre usar a seguinte ordem:

Introdução, argumentação e conclusão da ideia – NAS DISSERTAÇÕES E CRÔNICAS.

Introdução, desenvolvimento (situação problema/clímax), desfecho. - NOS CONTOS E POEMAS


Seja coerente! Não fuja do assunto e da sua posição, sua opinião sobre algo. Não diga que aprova uma coisa e nas linhas seguintes você reprova. Use de lógica sempre.




LEIA COM ATENÇÃO SEU TEXTO E RELEIA PARA VERIFICAR SE HÁ ERROS OU INADEQUAÇÕES.



terça-feira, 20 de junho de 2017

UM BOM TEXTO




Um bom texto não precisa ter palavras eruditas (rebuscadas, difíceis). Pois, a simplicidade faz com que o leitor se interesse pela leitura. E não um texto que esteja “longe do Universo de quem o lê”.

Quando escrevemos um texto, devemos pensar em quem gostaríamos que o estivesse lendo, ou quem será nosso possível leitor. Se estivermos escrevendo um texto técnico, a adequação do vocabulário deve estar presente com termos igualmente técnicos àquele público. Se queremos um leitor erudito, façamos um texto erudito. Se nosso público é jovem e o texto condiz com estes, escrevamos para este, usando linguagem próxima de nosso público.

Textos acadêmicos exigem uma linguagem acadêmica, conforme padrão usado na faculdade.

Outra dica importante, o texto deve manter suas ideias ligadas ao tema proposto e ao título.


Procure ler sobre o assunto que irá escrever ou textos que tratem do mesmo gênero textual que quer se expressar. Esta dica auxilia à produção de boas redações.

segunda-feira, 19 de junho de 2017

DICAS PARA FAZER UMA BOA REDAÇÃO




                  A redação deve ter uma aparência agradável aos olhos do leitor, ou seja, respeito às margens da folha; os parágrafos feitos corretamente, acentuação e pontuação respeitadas e formação de períodos e frases condizentes com o texto.

                         A ortografia deve ser observada. Sua letra não precisa ser a mais “bonita do mundo”, mas precisa ser legível. Assim, cuide ao escrever a letra N não deixando-a parecida como M ou com o R; ao escrever o T faça o corte na letra “t” e cuide para não ficar igual ao F. Evite letra de forma e opte pela cursiva sempre que for possível. Cuidado com o uso de letras maiúsculas e separação silábica.



Não esqueça: a letra " I " NÃO TEM BOLINHA OU CORAÇÃO EM CIMA, tem apenas um ponto.


    Outro cuidado ao escrever é quanto a estrutura lógica do texto.
    O texto pode ser escrito em 1ª pessoa do singular, no entanto, prefira se for uma dissertação ou resenha, usar a 3ª pessoa do singular.
    Cuidado ao expressar suas ideias usando “eu acho”, “quem sabe”. Estes dão ideia de algo incerto.
    O tempo verbal deve ser presente ou passado. Não misture os dois em uma mesma ideia.
    Evite fazer frases longas. Estas frases não deixam o seu texto valorizado. Torna-o cansativo.
    Cuide para não repetir palavras. Use sinônimos.

domingo, 18 de junho de 2017

TIPOS DE REDAÇÃO:


















NARRAÇÃO

Predomina a ação
Fato: o que vai narrar
Tempo: quando o fato ocorreu
Lugar: onde o fato se deu
Personagens: quem participou ou observou o fato ocorrido
Narrador em 1ª pessoa: participa do fato
Narrador em 3ª pessoa: conta o que ocorreu com terceiros
Modo: como se deu o fato


DESCRIÇÃO

- Caracterizar alguém, alguma coisa ou lugar.
- Verbos mais adequados – ligação (ser, estar, ficar…)


DISSERTAÇÃO

Todo texto dissertativo deve ter três partes:
a) Introdução;
b) Desenvolvimento;
c) Conclusão.
Apresentar o tema:
- transforme o tema em pergunta.
- responda a pergunta (e obtém-se o ponto de vista)
- coloque o porquê da resposta (e obtém-se o argumento)


* Retirado de um outro blog no qual não recordo o endereço.

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

A DESPEDIDA




              Zeca entendeu tudo na hora. Deu um grande abraço no irmão. Trocaram um olhar, e meio que combinaram tudo, sem dizer nenhuma palavra. Foram detrás do prédio. Não acharam nenhum lugar de que gostassem. Caminharam um pouco mais e chegaram num terreno baldio. Pararam perto duma árvore, cavaram a terra com as pazinhas que tinham trazido. Enterraram o hamster no maior silêncio.
              Cobriram a cova com a terra. Com tristeza, com dor, Zeca fez uma cruz com dois paus de madeira que encontrou pelo caminho e amarrou com elástico. Com uma caneta escreveram: “Olhos vermelhos. Dez meses de idade. Saudades de Edu e Zeca.”
              Voltaram para casa chorando. Edu se apoiava em Zeca, que caminhava devagarinho, sentindo que a ocasião não era pra nenhuma estabanação. Deu o tempo que o Edu precisava. Não disse nada, nem ouviu nada. Só silêncio e lágrimas rolando.
              Em casa, Edu se trancou no quarto. Não quis saber de mais nada. Nem de jantar, muito menos de conversar ou ver tevê. Zeca até emprestou o seu videogame, mas nem isso animou o Edu. Deitado na cama, olhos fechados, coberto até o pescoço, porque estava sentindo frio, só pensava na falta que Olhos Vermelhos ia fazer. Chorou até dormir. Dormiu de cansaço.
              Edu sofria, Zeca chamava o irmão pra ler suas revistinhas, mas Edu nem se interessava... A mãe insistia pra que ele fosse dar umas voltas, brincar com os amigos, jogar futebol, apostar corrida, pedalar na bicicleta. Ele só queria ficar em casa. Pensando.
              Resolveu desenhar num caderno grosso tudo o que lembrava as aprontações e da carinha marota de Olhos Vermelhos. Ficava horas nisso... Tinha perdido alguém que adorava! E quem perde alguém tão querido não sai dando voltas por aí, procurando um jogo de futebol ou tomando sorvete na esquina. Os pais tinham que entender que perder o melhor amigo era duro. Muito duro. Talvez mais tarde encontrasse alguma coisa que o consolasse. Agora, por enquanto, nesse momento, não tinha nada, nadinha! Só um coração vazio.
(ABRAMOVICH, FANNY.IN: OLHOS VERMELHOS .SÃO PAULO: MODERNA ,1995.)

Interpretação e análise
1.Qual é a autoria do texto? Em qual livro está publicado?
2.Qual o tema principal de A despedida?Assinale apenas uma alternativa:
(  ) animal de estimação           (   ) lidar com as perdas de algo ou alguém
(   ) amizade                           (   ) afeto entre irmãos
3. Quem era Olhos Vermelhos?
4. Quem eram Edu e Zeca?
5.Qual dos dois meninos  ficou  mais triste pela perda? Qual poderia  seria o motivo?
6.Qual a relação entre o título A despedida  e o texto? Explique com suas palavras
7. Que outro título você daria, considerando a relação com o texto?
8. Escreva duas ações que estão no texto comprovando que Zeca se importava com o sofrimento do irmão.
9.”E quem perde alguém tão querido assim não sai dando voltas por aí, procurando um jogo de futebol ou tomando sorvete na esquina.” Você concorda com essa ideia? Justifique sua resposta.
10. Você já sofreu uma grande perda? Se quiser, relate em um parágrafo a sua experiência e como lidou com isso.

domingo, 18 de setembro de 2016

Redação

Leia as orientações com atenção
Prova deve ser feita com caneta azul ou preta.
Não deve conter rasuras. Use um rascunho se necessário e passe a limpo.
Os rascunhos devem ser entregues juntos.
Serão avaliados os seguintes itens: ortografia, concordância verbal e nominal, acentuação, parágrafo, letra maiúscula quando necessário e uso da língua padrão (sem uso de gírias ou linguagem de internet).

1) Escreva um resumo do primeiro capítulo do livro que você leu, citando qual o nome do livro, o que acontece com o personagem logo no início, o que ele fala ou pensa ou agi. ( 12 linhas)

2) REDAÇÃO TEMA: O PERIGO DO LIXO PARA O MEIO AMBIENTE
Leia o texto abaixo.
                                         Qual é o problema do lixo?

      Todos temos ouvido falar muito que o lixo é um problema. Mas ao cidadão comum parece que o problema do lixo só existe quando há interrupção na coleta do lixo e os lixeiros deixam de passar na sua porta.
      O que é preciso entender é que, mesmo quando o lixo é recolhido pelos lixeiros, ele não desaparece, apenas é levado para outro lugar. E é preciso muito cuidado para que ele não cause os problemas que estava causando na porta de sua casa e em outro lugar. Afinal, a cidade também é nossa casa, assim como o país, o continente e... o Planeta.
       O lixo, como os demais problemas ambientais, tornou-se uma questão que excede à capacidade dos órgãos governamentais e necessita da participação da sociedade para sua solução. Disponível em: http.www.institutogea.org.br|oproblemadolixo.html. Acesso em: 1junho2012. Fragmento.                                                                                                                                                                                       Com base no texto apresentado e nos conhecimentos individuais, redija um texto, na modalidade culta da Língua Portuguesa, com aproximadamente (20 linhas), sobre o seguinte tema:  O PERIGO DO LIXO PARA O MEIO AMBIENTE.
Fale sobre a responsabilidade de cada pessoa em relação ao lixo, mostrando quais problemas ele pode trazer futuramente para a sociedade e o que precisa ser feito para que o lixo não provoque estragos ainda maiores ao meio ambiente e, conseqüentemente, à vida no planeta.

domingo, 11 de setembro de 2016

Redação

Leia com atenção!
A notícia é composta de duas partes: a manchete e o texto.

Manchete: resume a notícia em poucas linhas (2 a 3) e tem o objetivo de atrair o leitor para ler o texto.

Texto: os fatos narrados do acontecimento em questão.”


Observe as imagens a abaixo. Escolha uma delas e escreva uma notícia, de acordo com os critérios estudados em sala de aula. Se quiser escolher outra, acesse o site: http://noticias.uol.com.br/album/album-do-dia/2013/08/07/imagens-do-dia---7-de-agosto-de-2013.htm?abrefoto=14, há imagens fantásticas. Não esqueça! Seu texto deverá responder às questões: Quem? Onde? O que? Como? Quando? Por quê?
Seu texto deverá ser feito em folha separada.




Imagens: WWW.uol.com.br. Acesso em 07.08.13

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Redação

Produção textual
Leia atentamente o fragmento do texto e dê uma continuidade a ele.
Você deverá dar ênfase ao clímax e ao desfecho.
Poderá colocar mais personagens, criar o ambiente,dar falas aos personagens, ou seja, poderá usar a criatividade e desenvolver um texto interessante. Use linguagem formal e não rasure!! Em folha separada
Bom trabalho!!!

Primeira aventura de Alexandre

Naquela noite de lua cheia estavam acocorados os vizinhos na sala pequena de Alexandre: seu Libório, cantador de emboladas, o cego preto Firmino e Mestre Gaudêncio curandeiro, que rezava contra mordedura de cobras. Das Dores, benzedeira de quebranto e afilhada do casal, agachava-se na esteira cochichando com Cesária.
– Vou contar aos senhores… principiou Alexandre, amarrando o cigarro de palha.
Os amigos abriram os ouvidos e Das Dores interrompeu o cochicho:
– Conte, meu padrinho.
Alexandre acendeu o cigarro ao candeeiro de folha, escanchou-se na rede e perguntou:
– Os senhores já sabem por que é que eu tenho um olho torto?
Mestre Gaudêncio respondeu que não sabia e acomodou-se num cepo que servia de cadeira.
– Pois eu digo, continuou Alexandre. Mas talvez nem possa escorrer tudo hoje, porque essa história nasce de outra,
Então , tudo começou....

Primeira aventura de Alexandre

Leia atentamente o fragmento do texto e dê uma continuidade a ele.
Você deverá dar ênfase ao clímax e ao desfecho.
Poderá colocar mais personagens, criar o ambiente,dar falas aos personagens, ou seja, poderá usar a criatividade e desenvolver um texto interessante. Use linguagem formal e não rasure!! Em folha separada
Bom trabalho!!!



Naquela noite de lua cheia estavam acocorados os vizinhos na sala pequena de Alexandre: seu Libório, cantador de emboladas, o cego preto Firmino e Mestre Gaudêncio curandeiro, que rezava contra mordedura de cobras. Das Dores, benzedeira de quebranto e afilhada do casal, agachava-se na esteira cochichando com Cesária.
– Vou contar aos senhores… principiou Alexandre, amarrando o cigarro de palha.
Os amigos abriram os ouvidos e Das Dores interrompeu o cochicho:
– Conte, meu padrinho.
Alexandre acendeu o cigarro ao candeeiro de folha, escanchou-se na rede e perguntou:
– Os senhores já sabem por que é que eu tenho um olho torto?
Mestre Gaudêncio respondeu que não sabia e acomodou-se num cepo que servia de cadeira.
– Pois eu digo, continuou Alexandre. Mas talvez nem possa escorrer tudo hoje, porque essa história nasce de outra,
Então , tudo começou....

terça-feira, 6 de setembro de 2016

Redação

 “Como as plantas a amizade não deve ser muito nem pouco regada.”
Carlos Drummond de Andrade
Leia o poema abaixo para fazer sua produção textual. Observe que há personagens , os quais têm desencontros amorosos. Porém, você escreverá sobre os personagens: Lili e J. Pinto Fernandes. Acrescente características, diálogos, espaço, poderá ser linear o alinear. O texto será em prosa, a linguagem deverá ser a padrão.
Coloque um título interessante e utilize, no mínimo, 25 e máximo  35 linhas para seu texto. Bom trabalho.

QUADRILHA

João amava Teresa que amava Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém.
João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento,
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia,
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes
que não tinha entrado na história.
Carlos Drummond de Andrade
Fonte: http://pensador.uol.com.br/frase/Mzk0MDY/


segunda-feira, 5 de setembro de 2016

domingo, 4 de setembro de 2016

Natal

Leia o texto com muita atenção.

_________________________________________

Vladimir recebeu muitos presentes no Natal, entre livros, discos, jogos de computador, mas gostou sobre tudo do equipamento para caçar borboletas. O equipamento incluía uma rede, um frasco de vidro, algodão, éter, uma caixa de madeira com fundo de cortiça e muitos alfinetes coloridos.
Aquilo o deixou entusiasmado. Ele gostava de insetos, mas não sabia que era possível colecioná-los, como quem coleciona selos, conchas ou postais, talvez até trocar exemplares repetidos com os amigos.
Nessa mesma tarde, saiu para caçar borboletas. Foi para o matagal, junto ao rio, atrás de casa, um lugar onde se juntavam insetos de todo o tipo. Já tinha apanhado cinco borboletas, que guardara dentro do frasco de vidro, quando ouviu alguém cantar numa voz de algodão doce – uma voz tão doce e tão macia que ele julgou que sonhava. Observou e viu, pousada numa flor, uma borboleta linda como um arco-íris, mas ainda mais colorida e luminosa. Sentiu o que deve sentir em momentos assim todo o caçador: sentiu que o ar lhe faltava, sentiu que as mãos tremiam, sentiu uma espécie de alegria muito grande. Lançou a rede e viu a borboleta soltar-se da flor num vôo curto e depois se debater, já presa, nas malhas de nylon. Passou-a para o frasco e ficou um longo momento a olhar para ela.
Agora você é minha! – disse-lhe – Toda a sua beleza me pertence.
A borboleta agitou as asas muito levemente e ele ouviu a mesma voz que há instantes o encantava:
Isso não é possível! – era a borboleta que falava. – Sabe como surgiram as borboletas? Foi há muito, muito tempo, na Índia. Vivia então ali um homem sábio e bom, chamado Buda...
Vladimir esfregou os olhos:
Meu Deus! Estou sonhando?
A borboleta riu:
Isso não tem importância. Ouve a minha história. Buda, o tal homem sábio e bom, achou que faltava alegria ao ar. Então, colheu uma mão cheia de flores e lançou-as ao vento e disse: voem! E foi assim que surgiram as primeiras borboletas. A beleza das borboletas é para ser vista no ar, entende? É uma beleza para ser voada.
Não! – disse Vladimir abanando a cabeça. – Eu sou um caçador de borboletas. As borboletas nascem, voam e morrem, e, se não forem os colecionadores, como eu, desaparecem para sempre.
Está enganado. Há certas coisas que não se podem guardar. Por exemplo, não pode guardar a luz do luar, ou a brisa perfumada de um pomar de macieiras. Não pode guardar as estrelas dentro de uma caixa. No entanto, pode colecionar estrelas. Escolhe uma quando a noite chegar. Será sua. Mas deixa-a guardada na noite. É ali o lugar dela.
Se eu libertar-lhe agora... – perguntou Vladimir – Você será minha?
A borboleta fechou e abriu as asas iluminando o frasco com uma luz colorida.
Já sou sua. – disse – E você já é meu. Sabe? Eu coleciono caçadores de borboletas.
Vladimir regressou à casa alegre como um pássaro. O pai quis saber se ele tinha feito uma boa caçada. O menino mostrou-lhe, com orgulho, o frasco vazio:
Muito boa! – disse. – Está vendo? Deixei fugir a borboleta mais bela do mundo.

Responda ao que lhe é pedido sobre o texto que você leu de José Eduardo Agualusa (adapt.).


1. Quais foram os presentes que Vladimir recebeu no Natal?

_____________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________


3. Por que razão Vladimir achou que estava sonhando? Complete a frase, assinalando com X a resposta correta. Vladimir julgou que estava sonhando, porque...
( ) a voz que falava era doce e macia. ( ) sentia os olhos fechando.

( ) sabia que as borboletas não falam.  ( ) tinha acordado há muito pouco tempo.

4. Que história contou a borboleta à Vladimir?

5. A borboleta falou a Vladimir de «certas coisas que não se podem guardar» . Descubra-as na lista seguinte e assinala-as com X.

( ) A alegria do caçador ( ) A luz do luar
( ) O perfume das macieiras ( ) A beleza das flores
( ) A frescura dos regatos ( ) As estrelas do céu
( ) O cantar dos pássaros ( ) O calor do sol

6. Assinale com um X a frase que completa a afirmação seguinte, de acordo com o texto.
Vladimir só libertou a borboleta, quando ela...
( ) lhe contou a história de um homem chamado Buda.
( ) lhe disse que a beleza das borboletas é para ser vista no ar.
( ) lhe falou das coisas que não se podem guardar.
( ) lhe explicou que já pertenciam um ao outro.

7. Ligue as duas partes das frases que lhe contam resumidamente a história. Escreva o número à frente da letra. Siga os exemplos.
( A ) Esta história começa ( 1 ) a borboleta mais bela do mundo.
( B ) De todos os presentes, Vladimir preferiu ( 2 ) para junto do rio.
( C ) Logo nessa tarde, saiu ( 3 ) com a rede.
( D ) Foi assim que conheceu ( 4 ) a falar com ele.
( E ) Apanhou-a ( 5 ) no Natal.
( F ) Ela começou ( 6 ) que há coisas que não se podem guardar.
( G ) A borboleta ensinou-lhe ( 7 ) libertar as borboletas.
( H ) Então Vladimir decidiu ( 8 ) o equipamento para caçar borboletas.

A – ____ B – ____ C – ____ D – ____ E – ____ F – ____ G – ____ H – ____

8. Escolha um lindo título para este texto. Escreva-o na linha que está no início do texto.

Gramática
1) Reescreva as frases substituindo os artigos definidos por artigos indefinidos.
a) “A borboleta agitou a asa muito levemente e ele ouviu a mesma voz que há instantes o encantava:”
_____________________________________________________________________________________

b) “O menino mostrou-lhe, com orgulho, o frasco vazio:”
____________________________________________________________________________________

2) Preencha a tabela abaixo pesquisando palavras do texto:
Monossílaba
Dissílaba
Trissílaba
Polissílaba





















3) Observe as palavras abaixo com muita atenção, reescreva as mesmas no quadro de acordo com a classificação, e circule os dígrafos ou encontros consonantais existentes.

empenho carrossel escada açougue quindim

exceção águia quilo charuto aspargo eletricista

amargo piscina troféu carretel passarela esteira assado
Dígrafos na mesma sílaba
Dígrafos em sílabas separadas
Encontro consonantal



















4) Classifique as palavras abaixo quanto ao encontro vocálico. Ditado das palavras:

__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Ditongo
Tritongo
Hiato













Produção de texto:

Você pode conquistar todas as coisas que quiseres na vida. Basta que sejas honesto, trabalhes e estudes respeitando sempre as pessoas que te cruzarem o caminho e mostrando suas opiniões sem violências físicas ou morais. Então, brilhe no mundo e não desista nunca de seus sonhos.
Nas linhas abaixo escreva um texto narrando as pessoas que você mais admira e porque elas são tão importantes em sua vida. Capriche e escreva a caneta, lembrando-se que deve haver parágrafo com pontuação e letra maiúscula ao iniciá-los.

terça-feira, 30 de agosto de 2016

Redação



Faça de conta que as crianças da imagem acima se perderam durante um passeio pela floresta e estão à procura de pistas para encontrar a saída da mata.

Responda as seguintes questões no verso da folha e entregue:


1. Se você fosse uma das crianças, que sinais chamariam sua atenção?

2. Bastaria encontrar esses sinais para você conseguir sair da floresta?

3. Se essas crianças fossem de uma etnia indígena, elas teriam mais ou menos dificuldades para sair da floresta? Explique.

4. Imagine que alguém lhe dissesse a seguinte frase: “Ler um texto para estudar um assunto pela primeira vez é como caminhar em uma floresta desconhecida”. O que pode haver de semelhante entre essas duas atividades?

5. Se  um texto de estudo é como uma floresta desconhecida, o que é preciso fazer para, durante, a leitura, não se perder nessa floresta?

6. Escreva uma história de 10 linhas. Nesta história você está perdido em uma cidade grande. Você deve dizer: qual o nome da cidade; como você foi parar lá; o que você fez para retornar daquele lugar; qual a sensação que você teve por não saber onde estava.

O homem e a galinha

Interpretação de texto:                        
                                                                                                                                  Ruth Rocha
Era uma vez um homem que tinha uma galinha. Era uma galinha como as outras.
Um dia a galinha botou um ovo de ouro. O homem ficou contente. Chamou a mulher:
– Olha o ovo que a galinha botou.
A mulher ficou contente:
– Vamos ficar ricos!
E a mulher começou a tratar bem da galinha.
Todos os dias a mulher dava mingau para a galinha. Dava pão-de-ló, dava até sorvete. E a galinha todos os dias botava um ovo de ouro.
Vai que o marido disse:
– Pra que este luxo todo com a galinha? Nunca vi galinha comer pão-de-ló… Muito menos sorvete!
Vai que a mulher falou:
– É, mas esta é diferente. Ela bota ovos de ouro!
O marido não quis conversa:
– Acaba com isso, mulher. Galinha come é farelo.
Aí a mulher disse:
– E se ela não botar mais ovos de ouro?
– Bota sim! – o marido respondeu.
A mulher todos os dias dava farelo à galinha. E a galinha botava um ovo de ouro.
Vai que o marido disse:
– Farelo está muito caro, mulher, um dinheirão! A galinha pode muito bem comer milho.
– E se ela não botar mais ovos de ouro?
– Bota sim. – respondeu o marido.
Aí a mulher começou a dar milho pra galinha. E todos os dias a galinha botava um ovo de ouro.
Vai que o marido disse:
– Pra que este luxo de dar milho pra galinha? Ela que cate o de-comer no quintal!
– E se ela não botar mais ovos de ouro?
– Bota sim – o marido falou.
Aí a mulher soltou a galinha no quintal. Ela catava sozinha a comida dela. Todos os dias a galinha botava um ovo de ouro.
Um dia a galinha encontrou o portão aberto.
Foi embora e não voltou mais.
Dizem, eu não sei, que ela agora está numa boa casa onde tratam dela a pão-de-ló.

01 - O texto recebe o título de O  homem e a galinha.  Por que a história recebe esse título?
a) Porque eles são os personagens principais da história narrada.
b) Porque eles representam, respectivamente, o bem e o mal na história.
c) Porque são os narradores da história.
d) Porque ambos são personagens famosos de outras histórias.
e) Porque representam a oposição homem-animal.

02 - O marido não queria tratar a galinha de forma especial para:
a) economizar dinheiro.
b) ganhar fama.
c) não acostumá-la mal.
d) para não chamar atenção.
e) ser diferente.

03 - Na passagem “onde tratam dela a pão-de-ló”, a expressão destacada quer dizer:
a) desprezada.
b) infeliz.
c) humilhada.
d) bem tratada.
e) maltratada.

04- A mulher tratava bem a galinha porque ela era:
a) comum.
b) diferente.
c) pequena.
d) velha.
e) grande.

05 - Qual das características a seguir pode ser atribuída à galinha?
a) avareza
b) conformismo
c) ingratidão
d) revolta
e) hipocrisia

06 - A galinha foi embora para:
a) procurar outras galinhas.
b) mudar de galinheiro.
c) procurar boa comida.
d) fugir dos maus tratos.
e) para mudar de ambiente.

07 - Antes de dizer que a galinha deveria catar “o de-comer no quintal”, o que o marido mandou a mulher dar para a galinha?
a) Farelo.
b) Pão-de-ló.
c) Sorvete.
d) Ovos.
e) Milho.

08 - Qual das afirmativas a seguir não é correta em relação ao homem da fábula?
a) É um personagem preocupado com o corte de gastos.
b) Mostra ingratidão em relação à galinha.
c) Demonstra não ouvir as opiniões dos outros.
d) Identifica-se como autoritário em relação à mulher.
e) Revela sua maldade nos maus-tratos em relação à galinha.

09 - Era uma vez um homem que tinha uma  galinha. De que outro modo poderia ser dita a frase destacada?
a) Era uma vez uma galinha, que vivia com um homem.
b) Era uma vez um homem criador de galinhas.
c) Era uma vez um proprietário de uma galinha.
d) Era uma vez uma galinha que tinha uma propriedade.
e) Certa vez um homem criava uma galinha.

10 -  Procure no texto quatro substantivos, três verbos,  e cite aqui:
______________________________________________________________________

11- A segunda frase do texto diz ao leitor que a galinha era uma galinha como as outras. Qual o significado dessa frase?
a) A frase tenta enganar o leitor, dizendo algo que não é verdadeiro.
b) A frase mostra que era normal que as galinhas botassem ovos de ouro.
c) A frase indica que ela ainda não havia colocado ovos de ouro.
d) A frase mostra que essa história é de conteúdo fantástico.
e) A frase demonstra que o narrador nada conhecia de galinha.

12 - O que faz a galinha ser diferente das demais?
a) Botar ovos todos os dias independentemente do que comia.
b) Oferecer diariamente ovos a seu patrão avarento.
c) Pôr ovos de ouro antes da época própria.
d) Botar ovos de ouro a partir de um dia determinado.
e) Ser bondosa, apesar de sofrer injustiças.

13 – Que elementos demonstram que a galinha passou  a receber um bom tratamento, após botar o primeiro ovo de ouro?
a) pão-de-ló / mingau / sorvete
b) milho / farelo / sorvete
c) mingau / sorvete / milho
d) sorvete / farelo / pão-de-ló
e) farelo / mingau / sorvete

14 - Dizem, eu não sei... Quem é o responsável por essas palavras?
a) o homem    b) a galinha   c) o narrador   d) a mulher  e) o ovo

15 - Procure no texto palavras paroxítonas e cite-as aqui.
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________

16 – Escreva uma história com os seguintes substantivos: galinha, Santos Reis, estrada, primavera, agricultor, plantio, raposa, cão, ovo. Deve ter no mínimo 20 linhas.

Água: a crônica da falta de bom senso

Água: a crônica da falta de bom senso
Os problemas de abastecimento são reflexos do mau uso e desperdícios generalizados
Um calor acima do previsto e chuvas que não caem como em anos anteriores. Além disso, um consumo em alta e os reservatórios em baixa atingindo marcas históricas negativas. Todos esses fatores somados resultam na séria e concreta ameaça de racionamento de água na região Sudeste, a mais populosa do país.
É claro que esse estado de coisas deve ser considerado atípico, mas diante da crise anunciada e um iminente “apagão” no fornecimento desse líquido precioso, lá vamos nós caçar os culpados da hora!!
A mídia responsabiliza governos pela ausência de investimentos no setor. Os partidos pró e contra defendem ou atacam conforme a conveniência e a população reclama de todos afirmando que pagam suas contas em dia e, portanto, não aceitam abrir mão do direito de ter água nas torneiras e chuveiros sempre que quiserem fazer uso dela.
Afinal, foi o fenômeno climático, como consequência do aquecimento global, o maior responsável pelas altas temperaturas e pela ausência de chuvas?
Em parte podemos até afirmar que sim. Mas depender totalmente dos ciclos de chuva do bom comportamento climático, apenas revela um despreparo muito grande e que deve realmente assustar a todos nós.
Então, a quem cabe a maior responsabilidade? Acredito que seja da visão limítrofe generalizada que ainda é capaz de dar pouca importância a esse insumo fundamental para a vida de todos.
Façamos um exercício bastante simples. Imagine a falta de muitos serviços que temos à disposição dentro das nossas casas. Pense que durante um período você ficará totalmente sem energia elétrica, sem telefone ou mesmo sem dispor da internet e da televisão a cabo. Muito ruim sem dúvida e que podem trazer prejuízos diversos. Agora reflita sobre a total ausência de água. Sem entrar na individualização dos problemas acarretados por cada um desses serviços, o que naturalmente o obrigaria a sair de casa para buscar uma solução é exatamente a água. Ela não é apenas vital para o nosso dia a dia, pessoal ou profissionalmente como tantos outros, é basicamente uma questão de sobrevivência.
Agora, com raras exceções, o mais essencial é, invariavelmente, o mais barato de todos. É ao final das contas uma impressionante inversão de valores, o que é mais importante custa menos que o supérfluo... e vice-versa. Nessa hora prevalece a lógica do famigerado mercado tão pouco afeito a enxergar além do curto prazo.
Esse olhar distorcido é o primeiro responsável pela nossa crise de abastecimento de água. Depois dele tudo vai se complicando numa espiral de problemas sobrepostos.

por Reinaldo Canto — publicado 16/02/2014 12h44

PENSE SOBRE O ASSUNTO E FAÇA UMA RESENHA DE 20 A 25 LINHAS

Aula de produção textual

Produção textual
Assunto: Introdução de dissertação
“É o início do texto, contendo o tema a ser desenvolvido, exposto com muita clareza. Envolve o problema a ser analisado. Geralmente pode ser exposto em apenas um parágrafo.” Fonte: http://www.infoescola.com/redacao/introducao-desenvolvimento-e-conclusao/

Leia o texto abaixo.
Artigo de Opinião: Maioridade Penal
Maioridade penal, reduzir ou não?
         A Constituição Brasileira, o Código Penal e o Estatuto da Criança e do Adolescente dizem que a maioridade penal em nosso país é de 18 anos. Cidadãos com idade inferior a essa não podem ser julgados e receber punições iguais à de um adulto. Porém, há diversas propostas para que haja  redução da maioridade penal de 18 anos para 16 anos.
         Se lembrarmos de alguns crimes hediondos cometidos por menores, como o caso do garoto João Hélio, que foi arrastado pelo carro por sete quilômetros, em fevereiro de 2007 e da jovem Liana, morta em Embu-Guaçu – SP, com  quinze facadas após sofrer estupro, certamente seremos a favor, não só da redução da maioridade penal, mas de sua total eliminação. Afinal, em países como Estados Unidos e Inglaterra, não existe idade mínima para a aplicação de penas e na Índia, a idade limite é de sete anos.
         De acordo com o juiz Bismarque Leite, entre os principais motivos do aumento da violência está a ausência do Estado e o desajuste familiar -  “Há muitos casos de pais que não estão presentes na educação dos filhos. Os menores se desligam da escola e são aliciados por adultos para participar de delitos, o que para nós são atos infracionais”.
         Logo, é necessária uma reforma na educação, na sociedade e na legislação. É dever do Estado oferecer ensino de qualidade e infraestrutura para que a família possa criar e educar seus filhos com base nos valores morais e éticos, de acordo com seus princípios. Além disso, é preciso rever as leis que protegem amplamente os menores de idade e deixam a sociedade desprotegida.
         Finalmente, punir de acordo com o crime cometido é preciso, para que o infrator não volte a praticar outros delitos e os jovens da mesma faixa etária sintam que o castigo é severo e que o crime não compensa.

Ângela Maria Cereli Romazzini,
 Professora de Língua Portuguesa                                                                      

Fonte: http://pensartigo.blogspot.com.br/2011/11/artigo-de-opiniao-maioridade-penal.html-acesso em 21.04.2013
A autora é contra ou a favor? Justifique com os argumentos utilizados no texto.
Escreva uma introdução para o mesmo tema. ( Um parágrafo, com três a cinco linhas)

REDAÇÃO - A CRISE DA ÁGUA E A OSTENTAÇÃO DA BURRICE

A CRISE DA ÁGUA E A OSTENTAÇÃO DA BURRICE, de André Ferrer
Superpopulosa, a cidade de Los Angeles cruza a maior crise hídrica da sua história. Ainda na metade do século passado, a administração pública submetia a população a frequentes racionamentos porque o abastecimento de água tornava-se, a cada ano, insuficiente. Então, o prefeito imaginou uma solução: a água poderia chegar à cidade vinda do Owens Valley. O problema era que um aqueduto só seria construído à custa de muito conflito entre políticos, agricultores e ambientalistas.
O parágrafo acima é atual ou está mais para um argumento de filme apocalíptico ambientado num futuro próximo? Embora o texto se encaixe perfeitamente nas duas classificações, trata-se de um enredo que, além de verídico, é bastante antigo.
As chamadas “Guerras da Água na Califórnia” tiveram início no final do século XIX e não terminaram em 1913 quando o tal aqueduto entre Owens Valley e Los Angeles foi inaugurado. Ainda na década de 1920, os agricultores de Owens Valley tentaram destruir o aqueduto que já exauria as reservas do lugar. As “Guerras da Água”, como é de se imaginar, também abriram espaço, no meio político, para a corrupção e a especulação. Em 1926, conforme muitos técnicos advertiam, o Lago Owens ficou completamente seco. Isto levou à busca de uma série de soluções paliativas e bastante nocivas para a natureza ao longo de todo o século XX. Atualmente, grande parte da água que abastece Los Angeles ainda vem da bacia de Owens, contudo a captação é subterrânea.
Sem dúvida, foi a crise hídrica paulistana que me levou a ler alguns artigos a respeito de como, em determinadas regiões bastante secas dos EUA, principalmente no Sul da Califórnia, recalcitrantes crises de água são enfrentadas desde a virada do século XIX para o XX até aqui. As diversas teorias conspiratórias na imprensa e nas redes sociais também serviram de motivação. Porém, o que mais me atraia enquanto me aprofundava no assunto era um grande filme rodado em Hollywood em 1974.
É sempre emocionante constatar como uma grande nação e, consequentemente, uma “grande cultura” plasmam as suas questões na arte que inventam. O filme a que me refiro foi selecionado pela Biblioteca do Congresso Americano e agora é preservado no “National Film Registry” por figurar entre as obras cinematográficas "culturalmente, historicamente ou esteticamente significantes" para a nação. Decerto, um país está doente quando uma das formas de se debruçar sobre os próprios problemas, a arte, é pobre, descartável, vazia de sentido ou só consegue reproduzir o pensamento na sua forma mais superficial. (Alguém aí conhece um país assim?!)
Curiosamente, a crise hídrica de Los Angeles é a premissa de “Chinatown”, filme do diretor Roman Polanski e do roteirista Robert Towne (a obra tem um Oscar justamente de Roteiro Original). Na trama, Jack Nicholson arrebenta na pele de um clássico detetive “noir”, J. J. Gittes, que se enrosca todo num caso de traição, corrupção e morte em plenas “Guerras da Água na Califórnia”. Vale a pena se divertir com a trama policiesca, vendo ou revendo Chinatown, e descobrir como, de fato, não há nada de novo debaixo do sol. Principalmente, vale a pena constatar o processo utilizado por uma nação que se avalia e que reflete com seriedade mediante a arte cinematográfica.
Uma pátria verdadeiramente “educadora” ressuma o pensamento do seu povo a respeito das grandes questões nacionais. Cada poro está envolvido. Temas importantes, assim, aparecem e enriquecem até mesmo o entretenimento supostamente banal. A reflexão, nestes casos, exterioriza-se nos aspectos mais simples da comunidade quando há, por exemplo, um interesse profundo por um tema como a política - evidentemente, um interesse que vai além do clientelismo e nada tem a ver com uma esperança doentia na troca de favores. O engajamento requer educação, estudo, leitura, reflexão; caso contrário, dá origem a certas aberrações disfarçadas de “vozes autênticas” tal como acontece, aqui no Brasil, com produtos culturais que vão do “favela movie” (modinha de filmes sobre a vida nas favelas), passando pela “música” (?!), rap, funk, até programas de TV como o Esquenta.
Enquanto as grandes questões passam ao largo do “pensamento”, nossos “mcs” (decerto, a mais nova “espécie” de formadores de opinião no Brasil) vivem preocupados com a própria ascensão financeira. Eles cantam a grana, ostentam o consumo que “agora” podem praticar, exibem o sexo pelo qual “agora” conseguem pagar. “Ídolos” que, infelizmente, fazem a “cabecinha” dos brasileiros. A nossa completa ruína no enfrentamento de futuras crises nacionais.


LEIA E REFLITA
Faça uma resenha crítica sobre o texto acima. No máximo 20 linhas.

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Redação

  • REDAÇÃO: Escolha qualquer uma das frases das ODS – 17 OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL e faça uma poesia com 8 versos rimados sobre o assunto da frase que você escolheu.
1. Erradicação da pobreza
2. Fome zero e agricultura sustentável
3. Saúde e bem estar
4. Educação de qualidade
5. Igualdade de gênero
6. Água potável e saneamento
7. Energia limpa e acessível
8. trabalho decente e crescimento econômico
9. Indústria, Inovação e infraestrutura
10. redução das desigualdades
11. cidades e comunidades sustentáveis
12. consumo e produção responsáveis
13. ação contra a mudança global do clima
14. vida na água
15. vida terrestre
16. paz, justiça e instituições eficazes
17. parcerias e meios de implementação

Interpretação de texto e Redação


  1. LEIA COM ATENÇÃO E RESPONDA AS QUESTÕES:
MARIA, MARIA
(Milton Nascimento e Fernando Brant)

Maria, Maria
É um dom, uma certa magia
Uma força que nos alerta,
Uma mulher que merece viver e amar
Como outra qualquer do planeta.
Maria, Maria
É o som, é a cor, é o suor,
É a dose mais forte e lenta
De uma gente que ri quando deve chorar
E não vive, apenas aguenta.
Mas é preciso ter força,
É preciso ter raça,
É preciso ter gana sempre,
Quem traz no corpo a marca,
Maria, Maria
Mistura a dor e a alegria.
Mas é preciso ter manha,
É preciso ter graça,
É preciso ter sonho sempre.
Quem traz na pele essa marca
Possui a estranha mania
De ter fé na vida

1. Identifique as características emocionais ou psicológicas da Maria descrita no texto.
2. A que classe social pertence a Maria descrita no texto? Transcreva o trecho que comprova sua resposta.
3. Os trechos: “Quem traz no corpo a marca / … / Mistura a dor e a alegria” e “Quem traz na pele essa marca / possui a estranha mania / de ter fé na vida” indicam que a Maria é:
a. (   ) portadora de deficiência física b. (   ) é negra e pobre c. (   ) branca e rica
4. Baseando-se no conteúdo do texto, explique o que afirmam esses versos: “Possui a estranha mania / de ter fé na vida”.

II – PRODUÇÃO DE TEXTO:

Ter fé na vida nem sempre é fácil, tendo em vista que temos miséria, desemprego, doenças, violência e vários tipos de preconceitos no mundo que nos cerca. Faça a sua redação, escrevendo sobre um dos temas. Dê sua opinião e argumente porque pensas assim e o que pode ser alterado para que a vida possa ser melhor.

Redação

Escreva um conto maravilhoso dando continuidade ao texto iniciado logo baixo:
O ratinho azul
Há muitos e muitos anos, vivia um rei muito celebrado por sua sabedoria, mas temido pela sua crueldade, o reii Silas. Nada era oculto para ele. Era como se o conhecimento das coisas mais secretas chegasse até ele pelo ar, e ele usava isso sempre para praticar o mal. Mas tinha um estranho costume. Quando a refeição do meio-dia acabava, a mesa era tirada e não havia mais ninguém presente,a não ser um criado de confiança, Tadeu – um jovem bom e trabalhador- que lhe trazia um prato a mais. Esse prato era coberto. Nem mesmo o criado sabia o que havia ali dentro. Nem ele nem mais ninguém, porque o rei só tirava a tampa e comia depois que ficava sozinho.
Um dia, depois que isso já acontecia há algum tempo, o criado não agüentou mais de curiosidade na hora de levar o prato embora. Secretamente o carregou para seu quarto, trancou a porta com cuidado e, quando levantou a tampa, viu que dentro havia um ratinho azul. (...)
Orientações:
1. Escreva entre 25 e 30 linhas, e de caneta azul ou preta;
2. O(s) fato fantástico(s) da sua história deve(m) estar relacionado(s) ao ratinho branco. Sua narrativa deve trazer complicações para Tadeu. Na sua história, o rei terminará mal. Ao fim da história Tadeu deve terminar feliz e bem.


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