Miscelâneas do Eu

Expressar as ideais, registrar os pensamentos, sonhos, devaneios num pequeno e simplório blog desta escritora amadora que vos fala são as formas que encontrei para registrar a existência neste mundo.

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A única coisa que não abro mão é do amor pelos seres humanos e incompreensão diante da capacidade de alguns serem cruéis com sua própria espécie.

Nana Pimentel

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segunda-feira, 7 de abril de 2014

Como trabalhar a gramática e a norma – padrão na escola respeitando-se as variações linguísticas do aluno?

A língua é viva e se modifica constantemente, portanto, trabalhar com a gramatica e a norma-culta na escola respeitando-se as variações linguísticas dos alunos é possível. Afinal, ambas são necessárias em uma comunicação eficaz.
O professor que pensa ser as variações linguísticas a única forma de expressão correta, desconsiderando o uso culto e gramatical das normas, esta equivocado. Entretanto, só o uso oral da língua padrão em sala de aula poderá causar o constrangimento a alguns devido a incompreensão da falta de adequação da língua ao meio. Deste modo, este também esta equivocado.
É preciso lembrar: um dos objetivos do ensino da língua portuguesa, no PCN, é levar o aluno a produzir seu conhecimento, ou seja, se expressar criativamente durante a comunicação com o outro, o que não ocorrerá se não houver o equilibrio no uso oral da gramática e das variações linguísticas. Pois, as diferenças linguísticas não podem ser vistas como acertos e erros. São formas de expressões adequadas ou não ao meio em que o falante ou escritor está e/ou deseja atingir.
Cabe ao professor, o ensino escolar, ensinar que a diversidade linguística e a norma-culta são importantes. Sendo na aplicação de planos de ensino que levem para sala de aula textos de leituras diversificadas (variadas em suas autorias, regionalidades, historicidade, grupos humanos) a prática da questão. Desta forma os alunos começarão a perceber as linguagens existentes, inclusive, induzirá à comparações com textos orais, escritos e propiciando novas abordagens como a reescrita de textos, aproximando a língua culta com a diversidade linguística.
O linguista Travaglia (2003) diz que ensinar a língua com aquisição da competência comunicativa e ensinar sobre ela através da norma-culta e gramática com analise dela é um objetivo do ensino da língua; e, Callou (2007) afirma que qualquer falante possui uma gramática internalizada e deve desenvolver seu aprimoramento. Ambos mostram a importância do equilíbrio do uso da norma e diversidade.

Enfim, o aluno ao usar a escrita ou a fala respeitando a diversidade e aplicando a língua culta se faz entender, deste modo, a língua atinge seu fim, a compreensão do texto, a comunicação.  
Autoria: Adriana Tavares Pimentel

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