Miscelâneas do Eu

Expressar as ideais, registrar os pensamentos, sonhos, devaneios num pequeno e simplório blog desta escritora amadora que vos fala são as formas que encontrei para registrar a existência neste mundo.

Não cabe a mim julgar certo ou errado e sim, escrever o que sinto sobre o que me cerca.

A única coisa que não abro mão é do amor pelos seres humanos e incompreensão diante da capacidade de alguns serem cruéis com sua própria espécie.

Nana Pimentel

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quarta-feira, 31 de agosto de 2016

ROBINSON CRUSOÉ

LEIA O TEXTO ABAIXO E RESPONDA ÀS QUESTÕES.
                                                         
    Meu nome é Robinson Crusoé. Nasci na velha cidade de Iorque, onde há um rio pequeno, muito largo, cheio de navios que entram e saem.
    Quando criança, passava a maior parte do meu tempo a olhar aquele rio de águas tão quietas, caminhando sem pressa para o mar lá longe. Como gostava de ver os navios em movimento, com velas branquinhas enfunadas pelas brisas! Isso me fazia sonhar as terras estranhas donde eles vinham e as maravilhosas aventuras acontecidas em mar alto.
    Eu queria ser marinheiro. Nenhuma vida me parecia melhor que a vida do marinheiro, sempre navegando, sempre vendo terras novas, sempre lidando com tempestades e monstros marinhos.
    Meu pai não concordava com isso. Queria que eu tivesse um ofício qualquer, na cidade, ideia que eu não podia suportar. Trabalhar o dia inteiro em oficinas cheias de pó era coisa que não ia comigo.
    Também não suportava a ideia de viver  toda a vida naquela cidade de Iorque. O mundo me chamava. Eu queria ver o mundo.
    Minha mãe ficou muito triste quando declarei que ou seria marinheiro ou não seria nada.
    ---- A vida do marinheiro ---- disse ela ---- é uma vida bem dura. Há tantos perigos no mar, tanta tempestade que grande número de navios acabam naufragando.
    Disse também que havia no mar terríveis peixes de dentes de serra, que me comeriam vivo se eu caísse na água. Depois me deu um bolo e me beijou: “É muito mais feliz quem fica na sua casa”.
    Mas não ouvi seus conselhos. Estava resolvido a ser marinheiro e havia de ser.
    ---- Já fiz dezoito anos ---- disse um dia a mim mesmo ---- é tempo de começar ---- e, fugindo de casa, engajei-me num navio.
                                                ( Daniel Defoe )

VOCABULÁRIO:  Enfunadas: cheias              Brisa: vento leve                 Lidar: enfrentar, combater
Ofício: profissão                          Engajar-se: entrar para, alistar-se

1-    Sobre a personagem principal do texto identifique:
*o nome: _____________________________*local de nascimento: _______________
*vocação: ______________________________*idade quando fugiu: _____________
2- A visão dos navios provoca um sonho no menino. Qual era esse sonho?________  
3- No ofício de marinheiro, o que atraía o menino?
4- Retire do texto o trecho que mostra o inconformismo e a grande inquietação de Robinson Crusoé.
5- Os pais do menino concordavam com sua escolha? Por quê?
6- Por que Robinson não queria ter um ofício qualquer, como desejava seu pai?
7- Quem procurava amedrontá-lo e com que finalidade fazia isso?
8- Como Robinson resolveu o conflito com seus pais?
9- Os pais de Robinson valorizavam a segurança,  o que valorizava Robinson  Crusoé? Quem você acha que estava certo? Por quê?
10- Qual o foco narrativo utilizado no texto? Justifique sua resposta com um trecho do texto
11- Há no texto uso do discurso direto? Justifique sua resposta, comprovando-a com um trecho do texto.

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